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Plantio de mudas em Resende
26/11/2016
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26/11/2016
Natal em Queimadas
16/12/2018
Projeto Serviço em EVH em Queimadas -
Natal na comunidade
Eventos Nacionais
Eventos Nacionais
01 de outubro de 2024
Por meio de penitência, meditação e intuição, os sábios de outrora reconheceram duas coisas: 1) o alfabeto; 2) os números. No alfabeto sânscrito, a letra primeva, da qual todas as outras surgiram, é o “Om”, ou seja, o Pranava, o som cósmico primordial. O “Om”, a primeira letra do alfabeto, contém todas as demais letras. Durante a entoação dos cânticos devocionais, ao se tocar o harmônio, pressiona-se o fole e acionam-se as palhetas, produzindo as notas musicais “dó”, “ré”, “mi”, “fá”, “sol”, “lá” e “si”. Qual é a origem dessas sete notas? Todas elas são produzidas pelo mesmo ar, e esse ar é preenchido pelo “Om”; portanto, é o som cósmico primordial “Om” que dá origem a cada uma das sete notas musicais. Similarmente, no que se refere aos números, começamos com o 1 e vamos até o 9, o 10 e assim por diante. Dentre eles, o 1 é o número primordial; todos os outros são variações múltiplas de 1. Tirando 1 do 9, teremos 8; adicionando 1 ao 8, ele se tornará 9. O que vem e vai é somente 1, e o que resta também é 1. A partir daí, os sábios inferiram que o início e o fim são Um, que é o próprio Divino. E declararam que esse Um é a semente do Cosmos. (Discurso Divino, 12 de julho de 1988)
Sri Sathya Sai Baba
02 de outubro de 2024
Uma pessoa pode possuir notável beleza física e o brilho da plena juventude, orgulhar-se da sua linhagem nobre e, talvez, ser um célebre erudito. No entanto, se ela carece das virtudes que a disciplina espiritual pode assegurar, será considerada apenas uma linda flor sem perfume. Quando era ainda muito jovem, Mohandas Karamachand Gandhi assistiu, na companhia da mãe, a uma encenação sobre o jovem Sravana e sua devoção aos pais, e resolveu ser igual a ele. Em outra ocasião, assistiu a uma peça sobre o rei Harischandra, que o marcou intensamente, levando-o a decidir ser tão heroicamente devotado à virtude quanto o próprio Harischandra. Essas representações teatrais o impactaram tão profundamente que ele se tornou um Mahatma, termo sânscrito cujo significado é “Grande Alma”. Gandhi teve um professor que lhe ensinou caminhos errados, porém ele não seguiu os seus conselhos e, em consequência disso, pôde conquistar a liberdade para o seu país. Há milhares e milhares de “grandes almas” em potencial nesta terra que é a Índia, e os exemplos que devemos apresentar a elas são os dos homens e mulheres que aprenderam e praticaram a educação espiritual ou Atma-vidya. (Vidya Vahini, cap.7)
Sri Sathya Sai Baba
03 de outubro de 2024
A celebração do Festival de Dasara, dedicado ao aspecto feminino da Divindade, visa purificar as ações realizadas pelos dez sentidos (cinco da ação e cinco da percepção). Todo ser humano neste mundo tem que realizar algum tipo de ação. A deidade que preside essas ações ou a força propulsora por trás delas é Devi ou a deusa Durga, a personificação da energia. É ela quem concede aos seres humanos todos os tipos de energia para a realização das mais diversas ações. Já a deusa Lakshmi é a doadora das diferentes espécies de riqueza, tais como dinheiro, alimentos, ouro e objetos e meios de transporte de vários tipos, de modo que os seres humanos possam levar uma vida feliz neste mundo. O terceiro aspecto do Princípio Divino feminino é Sarasvati, a deusa do aprendizado e do intelecto. É dessa maneira que se adora, no Festival de Dasara, a tríade divina composta por Durga (a deusa da energia), Lakshmi (a deusa da riqueza) e Sarasvati (a deusa do aprendizado e do intelecto). Tal é o significado profundo do culto a essa trindade durante o período de nove dias desse festival. É essencial que sejam adorados todos esses três aspectos do Princípio Divino. (Discurso Divino, 9 de outubro de 2008)
Sri Sathya Sai Baba
04 de outubro de 2024
As montanhas fornecem ao ser humano pedras para a edificação de casas. As árvores lhe proporcionam madeira para construção e lenha para uso doméstico. Todos os seres vivos, desde uma formiga até um elefante, contribuem de diversas maneiras para o bem-estar do ser humano. As vacas lhe fornecem leite nutritivo, enquanto os bois são úteis para o preparo da terra e o cultivo de alimentos. Aves, peixes, ovelhas e outras criaturas servem ao ser humano de diferentes maneiras. Observando dessa perspectiva, fica evidente que toda a Criação o auxilia a levar a sua vida, o que significa que ele acumula uma dívida imensurável para com a Natureza. Mas que gratidão o ser humano demonstra à Natureza? Que gratidão expressa ao Divino? Ele simplesmente se esquece de Deus, que é o provedor de tudo, e por isso se torna vítima de diversas dificuldades e calamidades. Pois, embora receba da Providência Divina incontáveis dádivas, nada oferece em troca, seja à Natureza ou a Deus. E, se nos ordenam a retribuir o mal com o bem, quão inapropriado será deixar de retribuir o bem com o bem? (Discurso Divino, 12 de julho de 1988)
Sri Sathya Sai Baba
05 de outubro de 2024
Tudo neste mundo, sejam objetos físicos ou indivíduos, está sujeito a mudanças e à decadência. Tudo é transitório e impermanente. Nada é duradouro, exceto a pureza, que é a essência da natureza humana. Se um indivíduo levar uma vida impura, ele se degradará. A pureza do ser humano se manifesta em relações genuínas, de coração para coração. O amor possui a forma de um triângulo, uma figura geométrica de três lados. O Amor Divino ou Prema não busca nada em troca. Aquele que ama com expectativa de retorno é tomado pelo medo. Por outro lado, quem ama sem nenhuma expectativa de retorno é inteiramente livre de medo. O amor sabe apenas dar, não receber. A recompensa do verdadeiro amor é o próprio amor. Não busca retribuição, é livre de medo e é a sua própria recompensa – eis as características fundamentais do verdadeiro amor. No entanto, hoje em dia, o amor se baseia no desejo de receber algo em troca, o que gera medo e ansiedade. Se o que motiva o amor é o anseio por objetos transitórios e perecíveis, a vida perde o sentido. O amor deve ser a sua própria recompensa. (Discurso Divino, 12 de julho de 1988)
Sri Sathya Sai Baba
06 de outubro de 2024
Há ainda outro ritual de sacrifício que vocês devem realizar todos os dias: derramem os seus desejos egoístas, as suas emoções e paixões, os seus impulsos e ações no fogo da dedicação e da devoção. Esse é, de fato, o verdadeiro ritual de sacrifício, do qual todos os outros são apenas reflexos, estímulos, guias e modelos. O ritual de hoje é apenas uma representação simbólica concreta da Verdade abstrata subjacente. Ensina-se uma criança a pronunciar palavras como “cabeça”, “rede”, “onda”, “guirlanda” e outras, associando os sons e as formas das letras com imagens dos objetos correspondentes a essas palavras. Similarmente, traz-se à consciência o Princípio Eterno por meio de um símbolo temporário, que é este ritual de sacrifício. Em cada celebração do Dasara, festival dedicado ao aspecto feminino da Divindade, promovem-se aqui rituais de adoração, de sacrifício e de oferenda ao fogo sagrado com o objetivo de ajudá-los a aprender aquele outro ritual – o ritual de sacrifício abstrato e eterno que todos vocês devem realizar para se libertarem do medo, da tristeza e da ansiedade. (Discurso Divino, 11 de outubro de 1972)
Sri Sathya Sai Baba
07 de outubro de 2024
Não pensem que o yajna ou ritual de sacrifício se limita à cerimônia celebrada neste recinto, que se considera especialmente sagrado e no qual se realizam leituras e recitações de textos sagrados e se entoam hinos védicos. O ritual de sacrifício é um processo contínuo; todo aquele que vive na presença constante de Deus e a Ele dedica todas as suas ações está realizando um ritual de sacrifício. Conforme estabeleceram os sábios, três processos caminham juntos na disciplina espiritual: o sacrifício, a caridade e o autocontrole; portanto, não podem ser separados nem isolados. A caridade e o autocontrole são partes integrais do sacrifício. Eis por que se traduz a palavra yajna como “sacrifício”. Nele a caridade é essencial, assim como o autocontrole, ou seja, a estrita regulação das emoções e dos processos mentais, para assegurar a paz e a fé. (Discurso Divino, 11 de outubro de 1972)
Sri Sathya Sai Baba
08 de outubro de 2024
Neste primeiro dia do Dasara, festival dedicado à adoração do aspecto feminino da Divindade, tomem a decisão de limpar a mente de impurezas, para que possam absorver a inspiração que ele se destina a transmitir! Os aspirantes à paz de espírito devem reduzir a sua bagagem; quanto mais bagagem, maior o incômodo. Bens materiais e desejos são obstáculos na corrida pela realização espiritual. Uma casa entulhada de objetos é escura e empoeirada, sem livre circulação de ar fresco e, consequentemente, abafada e sufocante. O corpo humano também é uma casa; não permitam que fique abarrotado de objetos excêntricos, quinquilharias, lixo e móveis supérfluos. Deixem que a brisa da santidade sopre à vontade através dele; não permitam que a escuridão da ignorância cega o profane. A vida é uma ponte sobre o mar da transformação; atravessem-na, mas não construam nela uma casa. Hasteiem a bandeira de Prashanti no templo que é o seu coração e sigam o preceito que ela ensina: subjuguem os seis inimigos internos ou más qualidades que minam a bem-aventurança natural do ser humano e, quando cessarem as agitações, elevem-se ao estágio da ioga e permitam que o brilho da Divindade interior resplandeça, envolvendo a todos, a todo momento! (Discurso Divino, 12 de outubro de 1969)
Sri Sathya Sai Baba
09 de outubro de 2024
As palavras “yajna” e “yaga” são ambas traduzidas como “sacrifício”, que é o propósito principal desses rituais. A pessoa sacrifica riquezas, conforto e poder – tudo o que promove o ego – e se funde no Infinito. Essa é a consecução e o resultado final. Os “yajnas” são proveitosos porque apoiam o ideal de sacrifício e condenam a busca por aquisição. Enfatizam a disciplina, em vez da distração. Insistem na concentração dos pensamentos, palavras e ações na Divindade. Os hipócritas contam os sacos de cereais, os quilos de ghi ou manteiga clarificada e a quantidade de combustível oferecidos e pedem, em troca, mais sacos e mais quilos de alegria e de felicidade! Os efeitos do ritual de sacrifício no caráter e na consciência não podem ser medidos ou pesados em metros ou em gramas. Eles são imensuráveis, embora reais e passíveis de experiência. Além disso, os hipócritas não calculam a manteiga clarificada, os cereais e o combustível que eles próprios consomem sem obter nenhuma alegria em compensação! Os cereais e a manteiga clarificada oferecidos no fogo sagrado, ao som de fórmulas védicas, dão um retorno mil vezes maior; eles purificam e revitalizam a atmosfera no mundo inteiro! Se assim não fosse, o Avatar não incentivaria nem reviveria esses “yajnas” ou rituais de sacrifício! (Discurso Divino, 7 de outubro de 1970)
Sri Sathya Sai Baba
10 de outubro de 2024
A vida de um ser humano que não consegue respeitar e amar a própria mãe é totalmente inútil. Ele tem o dever de reverenciá-la e tratá-la com amor, reconhecendo-a como a própria personificação de todas as forças divinas. Essa é a verdadeira mensagem transmitida pelo Navaratri – o Festival das Nove Noites. Shakti, a suprema Energia Divina, se manifesta na forma das deusas Durga, Lakshmi e Sarasvati. Durga nos concede energia física, mental e espiritual. Lakshmi nos agracia com vários tipos de riqueza – não apenas a material, mas também a intelectual, a de caráter e outras. Até mesmo a saúde é um tipo de riqueza. Essa deusa nos provê com riquezas incalculáveis. Sarasvati nos confere inteligência, capacidade de investigação intelectual e poder de discernimento. Celebra-se o Festival do Navaratri com o propósito de proclamar ao mundo o poder dessas deusas. A nossa mãe é a combinação de todas essas divindades. Ela nos proporciona energia, riqueza e inteligência e está sempre desejando o nosso progresso na vida. Representa, portanto, as três deusas adoradas durante esse festival. (Discurso Divino, 14 de outubro de 1988)
Sri Sathya Sai Baba