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01 de outubro de 2024

Por meio de penitência, meditação e intuição, os sábios de outrora reconheceram duas coisas: 1) o alfabeto; 2) os números. No alfabeto sânscrito, a letra primeva, da qual todas as outras surgiram, é o “Om”, ou seja, o Pranava, o som cósmico primordial. O “Om”, a primeira letra do alfabeto, contém todas as demais letras. Durante a entoação dos cânticos devocionais, ao se tocar o harmônio, pressiona-se o fole e acionam-se as palhetas, produzindo as notas musicais “dó”, “ré”, “mi”, “fá”, “sol”, “lá” e “si”. Qual é a origem dessas sete notas? Todas elas são produzidas pelo mesmo ar, e esse ar é preenchido pelo “Om”; portanto, é o som cósmico primordial “Om” que dá origem a cada uma das sete notas musicais. Similarmente, no que se refere aos números, começamos com o 1 e vamos até o 9, o 10 e assim por diante. Dentre eles, o 1 é o número primordial; todos os outros são variações múltiplas de 1. Tirando 1 do 9, teremos 8; adicionando 1 ao 8, ele se tornará 9. O que vem e vai é somente 1, e o que resta também é 1. A partir daí, os sábios inferiram que o início e o fim são Um, que é o próprio Divino. E declararam que esse Um é a semente do Cosmos. (Discurso Divino, 12 de julho de 1988)

Sri Sathya Sai Baba

02 de outubro de 2024

Uma pessoa pode possuir notável beleza física e o brilho da plena juventude, orgulhar-se da sua linhagem nobre e, talvez, ser um célebre erudito. No entanto, se ela carece das virtudes que a disciplina espiritual pode assegurar, será considerada apenas uma linda flor sem perfume. Quando era ainda muito jovem, Mohandas Karamachand Gandhi assistiu, na companhia da mãe, a uma encenação sobre o jovem Sravana e sua devoção aos pais, e resolveu ser igual a ele. Em outra ocasião, assistiu a uma peça sobre o rei Harischandra, que o marcou intensamente, levando-o a decidir ser tão heroicamente devotado à virtude quanto o próprio Harischandra. Essas representações teatrais o impactaram tão profundamente que ele se tornou um Mahatma, termo sânscrito cujo significado é “Grande Alma”. Gandhi teve um professor que lhe ensinou caminhos errados, porém ele não seguiu os seus conselhos e, em consequência disso, pôde conquistar a liberdade para o seu país. Há milhares e milhares de “grandes almas” em potencial nesta terra que é a Índia, e os exemplos que devemos apresentar a elas são os dos homens e mulheres que aprenderam e praticaram a educação espiritual ou Atma-vidya. (Vidya Vahini, cap.7)

Sri Sathya Sai Baba

03 de outubro de 2024

A celebração do Festival de Dasara, dedicado ao aspecto feminino da Divindade, visa purificar as ações realizadas pelos dez sentidos (cinco da ação e cinco da percepção). Todo ser humano neste mundo tem que realizar algum tipo de ação. A deidade que preside essas ações ou a força propulsora por trás delas é Devi ou a deusa Durga, a personificação da energia. É ela quem concede aos seres humanos todos os tipos de energia para a realização das mais diversas ações. Já a deusa Lakshmi é a doadora das diferentes espécies de riqueza, tais como dinheiro, alimentos, ouro e objetos e meios de transporte de vários tipos, de modo que os seres humanos possam levar uma vida feliz neste mundo. O terceiro aspecto do Princípio Divino feminino é Sarasvati, a deusa do aprendizado e do intelecto. É dessa maneira que se adora, no Festival de Dasara, a tríade divina composta por Durga (a deusa da energia), Lakshmi (a deusa da riqueza) e Sarasvati (a deusa do aprendizado e do intelecto). Tal é o significado profundo do culto a essa trindade durante o período de nove dias desse festival. É essencial que sejam adorados todos esses três aspectos do Princípio Divino. (Discurso Divino, 9 de outubro de 2008)

Sri Sathya Sai Baba

04 de outubro de 2024

As montanhas fornecem ao ser humano pedras para a edificação de casas. As árvores lhe proporcionam madeira para construção e lenha para uso doméstico. Todos os seres vivos, desde uma formiga até um elefante, contribuem de diversas maneiras para o bem-estar do ser humano. As vacas lhe fornecem leite nutritivo, enquanto os bois são úteis para o preparo da terra e o cultivo de alimentos. Aves, peixes, ovelhas e outras criaturas servem ao ser humano de diferentes maneiras. Observando dessa perspectiva, fica evidente que toda a Criação o auxilia a levar a sua vida, o que significa que ele acumula uma dívida imensurável para com a Natureza. Mas que gratidão o ser humano demonstra à Natureza? Que gratidão expressa ao Divino? Ele simplesmente se esquece de Deus, que é o provedor de tudo, e por isso se torna vítima de diversas dificuldades e calamidades. Pois, embora receba da Providência Divina incontáveis dádivas, nada oferece em troca, seja à Natureza ou a Deus. E, se nos ordenam a retribuir o mal com o bem, quão inapropriado será deixar de retribuir o bem com o bem? (Discurso Divino, 12 de julho de 1988)

Sri Sathya Sai Baba

05 de outubro de 2024

Tudo neste mundo, sejam objetos físicos ou indivíduos, está sujeito a mudanças e à decadência. Tudo é transitório e impermanente. Nada é duradouro, exceto a pureza, que é a essência da natureza humana. Se um indivíduo levar uma vida impura, ele se degradará. A pureza do ser humano se manifesta em relações genuínas, de coração para coração. O amor possui a forma de um triângulo, uma figura geométrica de três lados. O Amor Divino ou Prema não busca nada em troca. Aquele que ama com expectativa de retorno é tomado pelo medo. Por outro lado, quem ama sem nenhuma expectativa de retorno é inteiramente livre de medo. O amor sabe apenas dar, não receber. A recompensa do verdadeiro amor é o próprio amor. Não busca retribuição, é livre de medo e é a sua própria recompensa – eis as características fundamentais do verdadeiro amor. No entanto, hoje em dia, o amor se baseia no desejo de receber algo em troca, o que gera medo e ansiedade. Se o que motiva o amor é o anseio por objetos transitórios e perecíveis, a vida perde o sentido. O amor deve ser a sua própria recompensa. (Discurso Divino, 12 de julho de 1988)

Sri Sathya Sai Baba

06 de outubro de 2024

Há ainda outro ritual de sacrifício que vocês devem realizar todos os dias: derramem os seus desejos egoístas, as suas emoções e paixões, os seus impulsos e ações no fogo da dedicação e da devoção. Esse é, de fato, o verdadeiro ritual de sacrifício, do qual todos os outros são apenas reflexos, estímulos, guias e modelos. O ritual de hoje é apenas uma representação simbólica concreta da Verdade abstrata subjacente. Ensina-se uma criança a pronunciar palavras como “cabeça”, “rede”, “onda”, “guirlanda” e outras, associando os sons e as formas das letras com imagens dos objetos correspondentes a essas palavras. Similarmente, traz-se à consciência o Princípio Eterno por meio de um símbolo temporário, que é este ritual de sacrifício. Em cada celebração do Dasara, festival dedicado ao aspecto feminino da Divindade, promovem-se aqui rituais de adoração, de sacrifício e de oferenda ao fogo sagrado com o objetivo de ajudá-los a aprender aquele outro ritual – o ritual de sacrifício abstrato e eterno que todos vocês devem realizar para se libertarem do medo, da tristeza e da ansiedade. (Discurso Divino, 11 de outubro de 1972)

Sri Sathya Sai Baba

07 de outubro de 2024

Não pensem que o yajna ou ritual de sacrifício se limita à cerimônia celebrada neste recinto, que se considera especialmente sagrado e no qual se realizam leituras e recitações de textos sagrados e se entoam hinos védicos. O ritual de sacrifício é um processo contínuo; todo aquele que vive na presença constante de Deus e a Ele dedica todas as suas ações está realizando um ritual de sacrifício. Conforme estabeleceram os sábios, três processos caminham juntos na disciplina espiritual: o sacrifício, a caridade e o autocontrole; portanto, não podem ser separados nem isolados. A caridade e o autocontrole são partes integrais do sacrifício. Eis por que se traduz a palavra yajna como “sacrifício”. Nele a caridade é essencial, assim como o autocontrole, ou seja, a estrita regulação das emoções e dos processos mentais, para assegurar a paz e a fé. (Discurso Divino, 11 de outubro de 1972)

Sri Sathya Sai Baba

08 de outubro de 2024

Neste primeiro dia do Dasara, festival dedicado à adoração do aspecto feminino da Divindade, tomem a decisão de limpar a mente de impurezas, para que possam absorver a inspiração que ele se destina a transmitir! Os aspirantes à paz de espírito devem reduzir a sua bagagem; quanto mais bagagem, maior o incômodo. Bens materiais e desejos são obstáculos na corrida pela realização espiritual. Uma casa entulhada de objetos é escura e empoeirada, sem livre circulação de ar fresco e, consequentemente, abafada e sufocante. O corpo humano também é uma casa; não permitam que fique abarrotado de objetos excêntricos, quinquilharias, lixo e móveis supérfluos. Deixem que a brisa da santidade sopre à vontade através dele; não permitam que a escuridão da ignorância cega o profane. A vida é uma ponte sobre o mar da transformação; atravessem-na, mas não construam nela uma casa. Hasteiem a bandeira de Prashanti no templo que é o seu coração e sigam o preceito que ela ensina: subjuguem os seis inimigos internos ou más qualidades que minam a bem-aventurança natural do ser humano e, quando cessarem as agitações, elevem-se ao estágio da ioga e permitam que o brilho da Divindade interior resplandeça, envolvendo a todos, a todo momento! (Discurso Divino, 12 de outubro de 1969)

Sri Sathya Sai Baba

09 de outubro de 2024

As palavras “yajna” e “yaga” são ambas traduzidas como “sacrifício”, que é o propósito principal desses rituais. A pessoa sacrifica riquezas, conforto e poder – tudo o que  promove o ego – e se funde no Infinito. Essa é a consecução e o resultado final. Os “yajnas” são proveitosos porque apoiam o ideal de sacrifício e condenam a busca por aquisição. Enfatizam a disciplina, em vez da distração. Insistem na concentração dos pensamentos, palavras e ações na Divindade. Os hipócritas contam os sacos de cereais, os quilos de ghi ou manteiga clarificada e a quantidade de combustível oferecidos e pedem, em troca, mais sacos e mais quilos de alegria e de felicidade! Os efeitos do ritual de sacrifício no caráter e na consciência não podem ser medidos ou pesados em metros ou em gramas. Eles são imensuráveis, embora reais e passíveis de experiência. Além disso, os hipócritas não calculam a manteiga clarificada, os cereais e o combustível que eles próprios consomem sem obter nenhuma alegria em compensação! Os cereais e a manteiga clarificada oferecidos no fogo sagrado, ao som de fórmulas védicas, dão um retorno mil vezes maior; eles purificam e revitalizam a atmosfera no mundo inteiro! Se assim não fosse, o Avatar não incentivaria nem reviveria esses “yajnas”  ou rituais de sacrifício! (Discurso Divino, 7 de outubro de 1970)

Sri Sathya Sai Baba

10 de outubro de 2024

A vida de um ser humano que não consegue respeitar e amar a própria mãe é totalmente inútil. Ele tem o dever de reverenciá-la e tratá-la com amor, reconhecendo-a como a própria personificação de todas as forças divinas. Essa é a verdadeira mensagem transmitida pelo Navaratri – o Festival das Nove Noites. Shakti, a suprema Energia Divina, se manifesta na forma das deusas Durga, Lakshmi e Sarasvati. Durga nos concede energia física, mental e espiritual. Lakshmi nos agracia com vários tipos de riqueza – não apenas a material, mas também a intelectual, a de caráter e outras. Até mesmo a saúde é um tipo de riqueza. Essa deusa nos provê com riquezas incalculáveis. Sarasvati nos confere inteligência, capacidade de investigação intelectual e poder de discernimento. Celebra-se o Festival do Navaratri com o propósito de proclamar ao mundo o poder dessas deusas. A nossa mãe é a combinação de todas essas divindades. Ela nos proporciona energia, riqueza e inteligência e está sempre desejando o nosso progresso na vida. Representa, portanto, as três deusas adoradas durante esse festival. (Discurso Divino, 14 de outubro de 1988)

Sri Sathya Sai Baba

11 de outubro de 2024

O significado das deusas Durga, Lakshmi e Sarasvati deve ser compreendido corretamente. Elas representam três tipos de potência no ser humano: o poder da vontade, o poder da ação e o poder do discernimento. Sarasvati se manifesta no ser humano como o poder da fala; Durga está presente sob a forma de dinamismo, o poder da ação; Lakshmi se manifesta como o poder da vontade. O corpo reflete o poder da ação; a mente é o repositório do poder da vontade; e o Atma ou Ser Interno representa o poder do discernimento. O poder da ação vem do corpo, que é material. O que ativa o corpo, que é inerte, e o faz vibrar, é o poder da vontade. Finalmente, o que produz as vibrações do poder da vontade é o poder do discernimento, que gera radiação de energia. Essas três potências são representadas pelo mantra “Om Bhur Bhuvah Suvah”. Bhur simboliza a Terra; Bhuvah, a força vital, também conhecida como a consciência no ser humano; e Suvah, o poder de radiação. Todas três estão presentes em vocês; portanto, as deusas Durga, Lakshmi e Sarasvati habitam no coração humano! (Discurso Divino, 9 de outubro de 1994)

Sri Sathya Sai Baba

12 de outubro de 2024

Encham o coração de doçura. Não evitem aqueles que precisam da sua ajuda; ao contrário, esperem sempre por uma oportunidade de servi-los. Somente esse espírito de sacrifício pode lhes proporcionar a verdadeira felicidade. Hoje celebramos o sagrado Festival do Vijayadashami ou Dia da Vitória, que marca o triunfo do bem sobre o mal. Ele encerra o período de nove dias do Festival do Navaratri, dedicado à adoração do aspecto feminino da Divindade e durante o qual se realizam vários rituais. Vocês devem esperar e orar para que cada dia da sua vida seja tão sagrado quanto esses nove dias. Caminhem e cresçam juntos, permaneçam unidos, compartilhem o conhecimento adquirido e convivam em amizade e harmonia. Levem uma existência de união, façam uso adequado da sua inteligência e deem felicidade aos seus pais. Se viverem dessa maneira, cada dia será de festividade e celebração e o mundo inteiro se alegrará. Desejo que coloquem em prática tudo o que aprenderam durante esses nove dias. (Discurso Divino, 23 de outubro de 2004)

Sri Sathya Sai Baba

13 de outubro de 2024

O amor materno é semelhante ao do Criador, que projeta e protege este infinito Cosmos de incontáveis maneiras. Na vida cotidiana encontramos vários exemplos notáveis da qualidade divina representada pela maternidade. A vaca transforma o próprio sangue em leite nutritivo para o sustento do corpo humano; é o primeiro exemplo do Divino como Mãe. Tal como o Divino, a Terra carrega o ser humano em seu seio e cuida dele de muitas maneiras; ela, por conseguinte, também é a personificação da Mãe. O Divino flui, como essência, por todos os membros do corpo humano e lhes dá sustento. Esse Princípio Divino – a chamada Encarnação da Essência Divina – é um dos que permeiam e sustentam o corpo físico e também devem ser adorados como deusas-mães. Há ainda os grandes sábios, que investigaram assuntos relacionados ao bem e ao mal, ao certo e ao errado, ao que eleva ou degrada o ser humano. Como resultado dos seus esforços e penitência, legaram à humanidade as nobres Escrituras Sagradas, que indicam os caminhos espirituais e mundanos e revelam como a humanidade pode redimir a sua existência. Tais sábios devem ser igualmente reverenciados como Mães Divinas. (Discurso Divino, 14 de outubro de 1988)

Sri Sathya Sai Baba

14 de outubro de 2024

Hoje em dia, toda a educação está relacionada ao mundo material; não serve para revelar o Divino. Isso levou o sábio Shankaracharya a ensinar a um erudito que regras gramaticais decoradas mecanicamente não o salvariam no momento da morte, e sim o Nome do Senhor. Embora tal ensinamento tenha sido difundido por séculos, pouquíssimos o praticam. Muitos leem o épico Ramayana como um ritual diário, mas quantos cumprem as ordens dos próprios pais? Quantos exercem a virtude da afeição e do amor fraternos ali proclamados? Existe alguém que defenda a mensagem do dharma, ou seja, da Retidão, tal como a sustentou o Senhor Rama? De que adianta ouvir discursos o tempo todo, sem colocar nada em prática? A Bhagavad Gita é continuamente lida e explicada, mas será que se pratica um único dos seus preceitos? Não, de modo algum. A Gita mostra o caminho para se obter a plena percepção de Deus, porém simplesmente recitá-la não tem nenhum valor. Sigam os seus ensinamentos e trilhem o caminho indicado por ela; só então vocês receberão a recompensa. (Discurso Divino, 9 de outubro de 1994)

Sri Sathya Sai Baba

15 de outubro de 2024

Se vocês tiverem amor firme e resoluto, a sua concentração se tornará intensa e inabalável. A fé se transformará em amor, e o amor resultará em concentração. A oração começa a dar frutos nessas condições. Orem usando o Nome Divino como símbolo do Senhor. Orem mantendo a serenidade de todas as ondas mentais. Orem como se estivessem cumprindo um dever para a sua própria existência, como se isso fosse a única justificativa para o seu nascimento como ser humano. “Meu” e “seu” são conceitos que servem apenas para identificação. Eles não são reais, são temporários. “D’Ele” – de Deus – representa a Verdade, o Eterno. Pode-se aqui fazer uma comparação com o diretor de um colégio, encarregado temporariamente do mobiliário escolar. Quando for transferido ou se aposentar, ele deverá entregar todos os móveis. Tratem tudo aquilo com que foram agraciados como faz o diretor com o mobiliário sob a sua guarda. Estejam sempre conscientes de que a prestação de contas final é iminente. Aguardem por esse momento com alegria. Estejam prontos para ele. Tenham as contas em dia e o saldo já calculado para ser entregue. Tratem com cuidado e diligência todas as coisas que lhes foram confiadas. (Discurso Divino, 23 de novembro de 1961)

Sri Sathya Sai Baba

16 de outubro de 2024

A ansiedade, o sofrimento e a inquietação não podem se aproximar de Sai, nem mesmo a milhões de quilômetros de distância. Acreditem ou não, Sai não experimenta a mínima ansiedade, pois é sempre consciente da formação e transformação dos objetos e das artimanhas do tempo e do espaço, assim como dos incidentes aí envolvidos. Aqueles que não têm esse conhecimento e se deixam abalar pelas circunstâncias são afetados pela tristeza. Aqueles que estão presos nas espirais do tempo e do espaço se tornam vítimas do sofrimento. Embora Sai esteja envolvido em eventos condicionados pelo tempo e pelo espaço, permanece firmemente estabelecido no Princípio que transcende a ambos. Sai não é condicionado por tempo, lugar ou circunstância. Por conseguinte, todos vocês devem reconhecer a singularidade da Vontade de Sai. Saibam que nada pode resistir a essa Vontade. Vocês podem até achar que a sua expressão é fraca e insignificante; no entanto, uma vez que essa Vontade se forme, ela permanece inalterada, ainda que tudo o mais se modifique. (Discurso Divino, 8 de outubro de 1981)

Sri Sathya Sai Baba

17 de outubro de 2024

Se vocês se entregarem à Vontade de Deus, Ele cuidará de vocês. Não desenvolvam um complexo de superioridade. Abandonem o ego e a ostentação. Orem em silêncio e com sinceridade. Se as suas orações não forem atendidas, certamente poderão Me questionar. Deus não está confinado a nenhum lugar distante. Ele reside permanentemente no coração de vocês. Pode realizar qualquer coisa e está sempre pronto a executar qualquer tarefa, seja grande ou pequena, para o bem dos Seus devotos. Todos são Seus filhos; portanto, Ele certamente responderá às suas orações. Encarnações do Amor! O Amor é a quintessência dos discursos de Swami. O Seu Amor é Poder. Não há nada maior que o amor. Se vocês desenvolverem amor, serão capazes de enfrentar com facilidade os desafios da vida e sair vitoriosos. Deus estará sempre com vocês, no seu interior e ao seu redor,  cuidando de vocês. Pode-se realizar qualquer tarefa grandiosa por meio da oração. No entanto, é preciso que as suas orações sejam sinceras. Deve haver unidade de pensamento, palavra e ação. Tenham fé inabalável em que Swami está dentro de vocês e sempre ouve as suas orações. Se pensarem que Ele está fora de vocês, como irão as suas preces alcançá-Lo? (Discurso Divino, 25 de dezembro de 2004)

Sri Sathya Sai Baba

18 de outubro de 2024

Se os fios de um pedaço de tecido forem retirados, restará apenas o algodão; e, se este for queimado, o tecido deixará de existir. Da mesma forma, quando os desejos são eliminados, o “eu” e a mente desaparecem. Já se disse que a destruição da mente é o meio para se obter a percepção do Divino. Pode-se fazer cessar a mente pela eliminação gradual dos desejos, tal como ocorre quando se removem os fios de um tecido. Finalmente, os desejos devem ser consumidos no fogo do desapego. Encarem a vida como uma longa viagem de trem. Nessa viagem, não é bom carregar bagagem pesada. Há várias estações ao longo do caminho, tais como o sofrimento, o desejo por objetos, o anseio pelo entendimento e a autorrealização. Quanto menos bagagem se carrega, mais fácil e rapidamente se atravessam as várias etapas até se chegar ao destino. Por conseguinte, o requisito principal é a erradicação dos desejos. (Discurso Divino, 12 de outubro de 1983)

Sri Sathya Sai Baba

19 de outubro de 2024

Todos vocês têm direito a reinos mais vastos de alegria, a fontes mais profundas de felicidade e a uma eterna bem-aventurança. O seu verdadeiro dharma, ou seja, o seu dever, o propósito para o qual nasceram como humanos, é conquistar e desfrutar dessa bem-aventurança, que nenhuma circunstância externa pode mudar ou diminuir. É muito fácil conquistá-la. Será capaz de obtê-la todo aquele que se sentar tranquilamente e, sem ser afetado por gostos e aversões, examinar a si mesmo e à sua mente. Descobrirá, então, que a vida é um sonho e que todos possuem um refúgio sereno de paz dentro do próprio coração. Aprenderá a mergulhar nas refrescantes profundezas desse refúgio, esquecendo e ignorando os golpes da sorte, boa ou má. Primeiro, o médico diagnostica a doença, e depois prescreve o tratamento. Da mesma forma, vocês devem se submeter ao diagnóstico da sua doença, que é a infelicidade, a labuta e o sofrimento. Procedam destemidamente a uma cuidadosa investigação e descobrirão que, embora a sua verdadeira natureza seja a bem-aventurança, vocês se identificaram erroneamente com aquilo que é temporário, fútil e insignificante, e que toda a sua tristeza é causada por esse apego. (Discurso Divino, 23 de dezembro de 1961)

Sri Sathya Sai Baba

20 de outubro de 2024

Todas as personalidades divinas encarnam com alguns propósitos definidos e deles não se desviam em nenhuma circunstância. Assim é a natureza essencial de Amor de Swami. O Seu Divino Amor não tem nenhum traço de interesse próprio; é absolutamente puro. Swami só sabe dar, não receber. A Sua mão está sempre erguida para conceder, nunca estendida para pedir. Além disso, uma vez que Swami tenha declarado: “Vocês são Meus”, Ele não os abandonará, sejam quais forem os caminhos errados que venham a seguir. Se Eu der a Minha palavra a alguém, jamais guardarei rancor dessa pessoa, ainda que um dia ela se volte contra Mim. Mesmo que Me insulte, continuarei a amá-la. Serei fiel à Minha promessa até o fim. Algum dia ela retornará ao caminho correto. Em razão das circunstâncias, poderão ocorrer algumas mudanças, mas estas não são permanentes. Não mudarei o Meu rumo por causa de tais acontecimentos – esta é a Minha segunda resolução. A terceira é a seguinte: quando Me comprometo com algo que acredito ser para o bem-estar de todos e benéfico para a sociedade em geral, Eu jamais desisto, aconteça o que acontecer. Mesmo que o mundo inteiro esteja contra Mim, não recuarei; apenas seguirei em frente. (Discurso Divino, 13 de julho de 1984)

Sri Sathya Sai Baba

21 de outubro de 2024

Se o tempo for bem utilizado, o ignorante pode se tornar um paramahamsa, ou seja, um asceta da mais elevada ordem, e se fundir na Alma Universal ou Paramatma. Assim como um peixe só pode viver imerso na água, sentindo esse elemento ao seu redor, o ser humano é um animal que só consegue viver imerso em bem-aventurança. Ele precisa dessa bem-aventurança, não apenas em casa, na sociedade e no mundo; precisa, acima de tudo, senti-la no coração. De fato, a bem-aventurança no coração gera bem-aventurança em toda parte. O coração é a fonte da alegria, uma fonte que se deve tocar por meio de práticas como a meditação constante, a repetição do Nome de Deus e a contemplação da glória, da graça e das infinitas manifestações do Senhor. Mantenham-se firmes na meta; o devoto jamais deve recuar. Nunca deem lugar à dúvida ou ao desespero. (Discurso Divino, 23 de novembro de 1961)

Sri Sathya Sai Baba

22 de outubro de 2024

Enquanto vivermos no mundo material, lidando com as situações à medida que surgem, devemos igualmente ter grande zelo pelos aspectos espirituais. Não podemos esquecê-los. Seja qual for o trabalho que estejam executando, se mantiverem a sua atenção em Deus, Ele cuidará de vocês. Eis aqui um exemplo: uma mãe coloca o seu bebê para dormir; depois que ele adormece, ela se dirige a outro cômodo e se dedica aos seus afazeres. Mas, durante todo o tempo, a sua atenção está no bebê, e os seus pensamentos, voltados para a hora em que ele irá acordar. Ainda que se ache envolvida em um trabalho urgente e premente, a sua atenção está no bebê; assim que ouvir o seu choro, ela acorrerá depressa, sem se deter para verificar em que tom ou em que ritmo ele está chorando. Assim como a mãe deixa o seu trabalho no momento em que ouve o choro do bebê, também o Senhor, mesmo estando atarefado, irá em auxílio do devoto que O invocar do fundo do coração. Deus não perguntará que caminho ele está trilhando ou quais os cânticos devocionais que entoa. Só levará em conta a sinceridade com que o devoto clamou por Ele. (Chuvas de Verão, cap. 7, 1976)

Sri Sathya Sai Baba

23 de outubro de 2024

Sabe-se que, dentre todos os seres vivos neste mundo, nascer como ser humano é muito difícil. Tendo alcançado esse raro nascimento humano, não se deve, em nenhum momento, agir como um animal. Pensem bem e levem em consideração esse aspecto. A principal causa de tal comportamento é o tipo de alimento consumido, pois este é determinante para o desenvolvimento da conduta. Por exemplo, se um tigre penetrar em uma manada, as vacas que ali estiverem não sobreviverão. Fazendo uma analogia, existem no coração humano qualidades sátvicas comparáveis às de uma vaca, tais como a bondade, o equilíbrio, o altruísmo e a pureza. Mas se, nesse conjunto de boas qualidades, forem introduzidos alimentos representativos das qualidades rajásicas de um tigre, tais como a agitação, o desejo, a agressividade e o egoísmo, será impossível que sobrevivam as boas qualidades. Sementes plantadas em um solo árido não germinam; de igual modo, qualidades sátvicas, como a adoração e a compaixão, não florescem em um coração dominado por qualidades rajásicas. Portanto, é necessário que o ser humano pratique ações que limpem e purifiquem o campo que é o seu coração. (Chuvas de Verão, cap. 10, 1976)

Sri Sathya Sai Baba

24 de outubro de 2024

Dentre os cinco sentidos da percepção, os olhos são dotados de imenso poder. Existem milhões de células fotossensíveis no seu interior. Hoje em dia, o ser humano faz mau uso dos seus sentidos e, como consequência, o seu corpo está ficando cada vez mais fraco. A sua expectativa de vida está sendo reduzida devido à sua visão impura e aos prazeres sensuais aos quais se entrega. O resultado é a destruição de milhares de células fotossensíveis nos seus olhos. Esta é a razão pela qual os seres humanos estão desenvolvendo problemas de visão. Atualmente, muitas pessoas se submetem a cirurgias de catarata para corrigir a visão. Os médicos podem afirmar que tais problemas surgem em decorrência da catarata, mas eles, na verdade, resultam de uma visão impura. Portanto, é necessário ter um controle adequado sobre a própria visão. Sejam quais forem as práticas espirituais realizadas, não é possível extrair delas nenhum benefício sem que se tenha esse controle. Todas as práticas espirituais, como a repetição do Nome do Senhor, austeridades e meditação, proporcionam apenas satisfação temporária. Elas não ajudam a desenvolver controle sobre a visão. De fato, a Criação inteira é baseada na visão. Os olhos são, na verdade, textos sagrados. (Discurso Divino, 5 de julho de 2001)

Sri Sathya Sai Baba

25 de outubro de 2024

Pratiquem a renúncia a partir de agora, para que estejam prontos para iniciar a jornada quando o chamado chegar, pois não sabem em que momento isso ocorrerá. Caso contrário, nessa hora, vocês ficarão em lágrimas ao pensar na casa que construíram, nos bens que acumularam, na fama que adquiriram e nas coisas insignificantes que conquistaram. Lembrem-se de que tudo isso é passageiro. Desenvolvam apego ao Senhor, que estará com vocês aonde quer que forem. Somente os anos vividos na companhia do Senhor devem ser contados como vida real; o resto do tempo não conta. Um avô de setenta anos ouviu do neto de sete anos a seguinte pergunta: “Vovô! Quantos anos você tem?” O ancião respondeu: ”Dois!” A criança ficou muito surpresa e com ar de dúvida. O avô explicou: “Passei apenas os dois últimos anos na companhia do Senhor; até então, estava imerso no lodaçal da busca por prazeres”. (Discurso Divino, 10 de outubro de 1964)

Sri Sathya Sai Baba

26 de outubro de 2024

Certa ocasião, ao entardecer, Radha, a gopika ou pastora amada do Senhor Krishna, viajava sozinha para a cidade de Mathura. Ao vê-la, todas as outras gopikas – pastorinhas devotas do Senhor Krishna – começaram a segui-la. Já estava escuro quando Radha chegou ao rio Yamuna. As gopikas a aconselharam a não ir para Mathura à noite, mas disseram que, se isso fosse necessário, elas a acompanhariam. Com o sentimento de que tanto a cidade de Brindavan quanto o Senhor Govinda (epíteto de Krishna) pertenciam a todos, Radha concordou em levá-las consigo. A fim de evitar que alguma delas se cansasse, as gopikas se revezaram na tarefa de remar. No entanto, apesar de terem feito isso a noite inteira, não chegaram a Mathura. Quando o dia amanheceu, elas avistaram os moradores de Gokula se aproximando do rio; perceberam, então, que ainda estavam perto dali, embora o barco tivesse sido impulsionado durante toda a noite. Foi então que descobriram que não haviam soltado a corda que prendia o barco ao poste na margem. Por isso ele não se movera, embora o nível de água fosse adequado e as gopikas, que possuíam força suficiente para fazer o barco avançar, tivessem remado a noite inteira. Similarmente, se não nos libertarmos da servidão aos sentidos e aos órgãos, não seremos capazes de fazer absolutamente nenhum progresso. (Chuvas de Verão, cap. 12, 1976)

Sri Sathya Sai Baba

27 de outubro de 2024

O Senhor aprecia a concentração e a pureza da mente. Não há razão para vocês acharem que estão fisicamente distantes d’Ele. Para Deus, não existe “perto” nem “longe”. Se o endereço estiver claro e correto, a carta enviada será entregue, seja na rua ao lado ou em qualquer cidade distante, como Calcutá ou Mumbai, com o mesmo selo. A recordação do Nome de Deus é o selo; a contemplação é o endereço. Tenham um Nome para recordar e uma Forma para contemplar, isso é suficiente. Escolham um Nome e uma Forma, porém não falem mal de outros Nomes e Formas de Deus. Sigam o exemplo de uma mulher que vive em uma família na qual vários membros compartilham o mesmo teto; ela respeita e serve os mais velhos, como o sogro, os irmãos dele e até o cunhado, mas o seu coração é dedicado ao marido, a quem ama e reverencia de maneira especial. Se vocês criticam a fé alheia, a sua própria devoção é falsa. Se forem sinceros, apreciarão a sinceridade dos outros. Vocês enxergam os defeitos alheios porque esses mesmos defeitos existem em vocês, e não por outro motivo! (Discurso Divino, 15 de agosto de 1964)

Sri Sathya Sai Baba

28 de outubro de 2024

Meditando sobre a glória do Senhor Rama, o sábio Valmiki se transformou no poeta imortal que compôs o Ramayana. Por haver se tornado a manifestação da glória de Rama, ele pôde criar o grande épico que narra a história desse avatar. Se decidimos escrever uma carta, primeiro reunimos na mente os fatos a serem comunicados e a maneira pela qual a carta deverá ser escrita; só então começamos a redigi-la. Se resolvemos construir uma casa, primeiro a projetamos mentalmente: aqui será a sala de estar; ali, a sala de jantar; naquela extremidade, a cozinha, e assim por diante; só depois colocamos o projeto no papel. O que fazemos é colocar um ideal em prática, em um programa concreto. A ação ou realização externa é apenas um reflexo do Ser Interno, que molda as ideias e os conceitos; portanto, a transformação e o aprimoramento devem ocorrer na região interna da mente. A reflexão constante sobre a glória de Deus ajuda a transmutar o corpo, a mente e o espírito. (Discurso Divino, 23 de março de 1984)

Sri Sathya Sai Baba

29 de outubro de 2024

Anotem todas as coisas pelas quais vocês derramaram lágrimas até agora. Descobrirão que ansiaram apenas por coisas insignificantes, conquistas momentâneas e fama passageira. Clamem somente por Deus e pela sua própria purificação e realização. Vocês devem chorar e se lamentar pelas seis cobras que se abrigaram na sua mente, intoxicando-a com o seu veneno. Essas cobras representam os seis inimigos internos do ser humano: a luxúria, a raiva, a ganância, o apego, o orgulho e a malícia. Acalmem-nas como faz o encantador de serpentes com os movimentos oscilantes da sua flauta.  A música que pode domá-las é a entoação do Nome de Deus em voz alta. Quando elas estiverem demasiado inebriadas para se mover e causar danos, agarrem-nas pelo pescoço e arranquem as suas presas, tal como faz o encantador de serpentes. Depois disso, poderão brincar com elas e manuseá-las ao seu bel-prazer. Quando essas cobras forem subjugadas, vocês alcançarão a equanimidade. Não serão afetados pela honra ou pela desonra, pelo ganho ou pela perda, pela alegria ou pela tristeza. (Discurso Divino, 26 de março de 1968)

Sri Sathya Sai Baba

30 de outubro de 2024

Em relação ao ser humano, existem três portas para o inferno: a luxúria, a raiva e a ganância. Como os desejos tendem a sair de controle, é essencial contê-los ao máximo. O processo de controlar os desejos é chamado de “sadhana” ou disciplina espiritual. O significado literal dessa palavra é “o esforço feito para obter algo que se deseja ou alcançar determinado objetivo”. Na verdade, o “sadhana” constitui o principal meio para isso. Esse termo também significa a riqueza que é associada à Divindade. Aliás, a riqueza é descrita de três maneiras: opulência, prosperidade e riqueza material, todas se referindo ao mesmo conceito. A riqueza material não acompanha o indivíduo quando ele deixa o corpo. Caso se perca a riqueza, é possível reavê-la; caso se perca a força, é possível restaurá-la. No entanto, se a vida for perdida, não há como tê-la de volta. Por isso, durante toda a sua existência, o ser humano deve se esforçar para adquirir a riqueza divina, que é imperecível e eterna. E o que constitui essa riqueza é a sua conduta. Somente pelo modo como se vive é que se pode adquirir a riqueza divina. (Discurso Divino, 29 de maio de 1988)

Sri Sathya Sai Baba

31 de outubro de 2024

Assim como os raios solares podem queimar um monte de algodão se concentrados por meio da passagem através de uma lente, os raios do intelecto destruirão as más qualidades de um indivíduo somente se passarem pelas lentes do Amor Divino. Embora o ser humano tenha se originado de Deus, está envolto em um véu que oculta a Divindade no seu interior. Enquanto estiver sob o domínio dessa ilusão, não poderá compreender Deus. Esse engano o leva a se apegar ao corpo e a desenvolver desejos ilimitados, o que resulta no crescimento da natureza demoníaca no seu interior. Na palavra sânscrita “nara”, que quer dizer “ser humano”, as sílabas “na” e “ra” significam, respectivamente, “não” e “destruição”. Por conseguinte, essa palavra descreve o ser humano como aquele que não tem destruição, que é eterno. Quando se adiciona a sílaba “ka” ao termo “nara”, forma-se a palavra “naraka”, que significa “inferno”, o oposto do Céu. Quando alguém desce ao nível demoníaco, esquece a Divindade e segue o caminho que leva ao inferno. Chega-se ao Divino quando se trilha o caminho espiritual, o caminho do Ser Interno. Segundo as Escrituras Sagradas, o demônio Narakasura, que tinha imenso apego aos prazeres do corpo, foi destruído no dia em que hoje se celebra o Dipavali, o Festival das Luzes. (Discurso Divino, 24 de outubro de 1992)

Sri Sathya Sai Baba

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