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Plantio de mudas em Resende
26/11/2016
Plantio de mudas em Resende
26/11/2016
Natal em Queimadas
16/12/2018
Projeto Serviço em EVH em Queimadas -
Natal na comunidade


Eventos Nacionais
Eventos Nacionais


01 de Outubro de 2025
Os discursos proferidos pelos eruditos durante a sessão da Grande Assembleia dos Sábios de Prashanti devem ser mais do que meros lembretes; eles têm que despertar nos ouvintes um processo de reflexão; só então poderão ser considerados benéficos. De fato, a verdade concernente a Deus, ao homem, à Natureza e assim por diante é tão simples que alguns minutos de contemplação silenciosa podem revelá-la a qualquer pessoa de inteligência mediana. Todos haverão de admitir que tudo o que sofre transformação não pode ser a verdade. Esta deve permanecer imutável no passado, no presente e no futuro. Ora, o mundo e todos os objetos da Natureza estão em constante transformação, sendo submetidos à construção ou à destruição, à evolução ou à mutação, à fluidez ou à deterioração, ao crescimento ou à morte. Como podem, então, ser verdadeiros? Experiências subjetivas, tais como sentimentos, atitudes, impulsos, crenças, instintos e intuições, também estão em constante mutação – são agradáveis em um momento e desagradáveis em outro. O mesmo objeto pode ser atraente agora e repulsivo depois. A malária, por exemplo, dá um sabor amargo ao que é doce; a icterícia tinge tudo de amarelo. Deve, portanto, haver algo estável, permanente e eterno servindo como pano de fundo, como base ou suporte para o surgimento desse cenário mutável. A aparência é ilusória; a Realidade é eterna. (Discurso Divino, 4 de outubro de 1965)
Sri Sathya Sai Baba
02 de Outubro de 2025
Encarnações do Amor! Neste sagrado “Dia da Vitória” ou Vijayadashami, que se segue às nove noites do Navaratri, dedicadas à adoração da Mãe Divina, façam o juramento de abandonar vícios como fumar, consumir álcool e ingerir alimentos não vegetarianos. Muitos desconhecem os efeitos maléficos desses maus hábitos. Se um fumante soprar sobre um lenço branco, verá nele manchas amarelas. Esse é um claro sinal de doença; fumar leva ao câncer. Ingerir bebidas alcoólicas é um ato demoníaco que deixa as pessoas embriagadas e fora de si. O consumo de alimentos não vegetarianos também é uma prática nociva. Se o corpo humano é feito de carne, qual é a necessidade de se comer a carne de aves e de outros animais? Vocês devem consumir apenas alimentos sagrados, pois só assim terão sentimentos sagrados. Tais alimentos são essenciais para o desenvolvimento de pensamentos e atos dessa natureza. Narra o épico Mahabharata que mesmo um ser de alma nobre como Bhishma sofreu as consequências do consumo de alimentos impuros; permaneceu em um leito de flechas durante cinquenta e seis dias. Mas, para o cultivo de sentimentos sagrados, além do consumo de alimentos puros, é necessário ter uma visão igualmente sagrada. Não lancem olhares maliciosos para ninguém, não falem mal dos outros nem ouçam nada que seja ruim. Não alimentem maus pensamentos, não se envolvam em más ações nem causem dano a ninguém. Além dessas, nenhuma outra prática é necessária para o próprio aprimoramento. (Discurso Divino, 1º de outubro de 1998)
Sri Sathya Sai Baba
03 de Outubro de 2025
Alguns minutos de reflexão investigativa são suficientes para convencer qualquer indivíduo de que ele não é o corpo que leva consigo para lá e para cá, tal como o caracol carrega a sua casa, assim como não é a orelha, nem o olho, nem a língua. Tampouco é a mente ou a inteligência, pois a elas se refere assim: “a minha mente não está focada nisso” ou “a minha inteligência me falhou”, indicando que é separado da sua mente e da sua inteligência. Ele é uma testemunha. O que morre é o corpo; ele sobrevive e renasce ao assumir um novo corpo. A beleza física é apenas uma questão de saúde; uns dois dias de febre ou de purgação transformam uma aparência angelical na de um espantalho. A insanidade pode, um dia, se abater sobre um gênio e reduzir a sua fala a um palavreado sem nexo. Quando a mente está desequilibrada, os olhos veem imagens estranhas inexistentes e os ouvidos captam ruídos assustadores que jamais foram emitidos. O ser humano só conseguirá desfrutar de paz permanente quando descobrir a base ou a realidade última e imutável. Até então, continuará sujeito às oscilações e flutuações entre a alegria e o sofrimento em um mundo em constante transformação. (Discurso Divino, 4 de outubro de 1965)
Sri Sathya Sai Baba
04 de Outubro de 2025
A nossa própria mãe é uma combinação das Mães Divinas Durga, Lakshmi e Sarasvati. Assim como essas três deusas, ela nos concede energia, riqueza e sabedoria, e anseia ardentemente pelo nosso progresso na vida. Não foi pelos seus próprios méritos ou pela prática de austeridades que os irmãos Pandavas se tornaram tão caros a Krishna e levaram vidas meritórias ao servi-Lo; foi o profundo amor da sua mãe, Kunti Devi, que lhes proporcionou tamanha fortuna. Mesmo quando os Pandavas tiveram que viver na floresta ou na Casa de Cera – um palácio todo construído com material inflamável, destinado a matá-los em um incêndio –, ela sempre esteve ao seu lado, orando pelo seu bem-estar. Por sua vez, eles sempre retribuíram esse amor, o que explica a sua vitória final. De modo semelhante, foi unicamente em virtude das bênçãos da sua mãe, a rainha Sumitra, que o príncipe Lakshmana pôde morar na floresta com o seu irmão Rama, servindo-o incansavelmente. Ela disse ao filho que, sem Rama, a cidade de Ayodhya seria como uma floresta, e que a verdadeira Ayodhya seria, para ele, a floresta onde Rama estivesse. Foi graças às sinceras bênçãos maternas que Lakshmana conseguiu passar quatorze anos no exílio na floresta, mesmo sem se alimentar ou dormir. (Discurso Divino, 14 de outubro de 1988)
Sri Sathya Sai Baba
05 de Outubro de 2025
Assim como Swami Vivekananda e Nagamahashaya, ambos discípulos do santo e místico indiano Ramakrishna Paramahamsa, é fundamental que as pessoas sejam impelidas pela sede de conhecer o Criador por trás da Criação, Aquele que move as marionetes neste cenário. Nagamahashaya iniciou a sua jornada espiritual com a atitude de “Dasoham”, que significa “Eu sou o servo”. Ele se fez tão diminuto, encolhendo a sua individualidade, que foi capaz de se desvencilhar das algemas da ilusão e escapar para a Verdade Eterna Universal. Vivekananda, por outro lado, partiu da atitude de “Soham”, que quer dizer “Eu sou Ele”, e se fez tão imenso, tão vasto, que conseguiu quebrar as algemas da ilusão e se fundiu na Verdade Soberana Suprema. Quando vocês alcançarem essa Sabedoria, que revela a identidade entre a sua própria realidade e a Realidade que está por trás do Universo, a ilusão ou maya não poderá mais afetá-los. A mosca pousa indiscriminadamente sobre objetos limpos ou sujos, mas não pousa no fogo, pois sabe que morrerá queimada. (Discurso Divino, 4 de outubro de 1965)
Sri Sathya Sai Baba
06 de Outubro de 2025
A Índia tem procurado, por gerações a fio, garantir a paz e a segurança das nações por meio de instrução voltada para o desenvolvimento espiritual. Ela própria, devido às suas virtudes espirituais, tem sido um exemplo para outros países. “Que todos os mundos sejam felizes” – esta é a oração védica que tem ecoado através dos séculos por todo o globo terrestre. Sábios, monarcas, eruditos e mulheres de outrora dedicaram as suas vidas a resolver os problemas fundamentais da condição humana e a promover a prosperidade mundial. Aceitaram o sacrifício como o seu dever e destino. Mas, devido ao espírito coletivo degenerado da época atual, o interesse pessoal tem corrompido os pensamentos, palavras e ações do ser humano! Ele age como se objetos e pessoas devessem ser buscados e amados pelo fato de lhe serem úteis. Isso é apenas mais um exemplo de amor egoísta. O ser humano é movido pelo desejo; faz planos e projetos para conquistar o que almeja. A vida humana é um processo no qual ele aguarda a colheita dos desejos que semeia. Contudo, o desejo não deve ser por progresso pessoal egoísta, e sim por paz, felicidade e prosperidade para todos. Somente então a oração védica citada anteriormente poderá se tornar realidade. (Discurso Divino, 27 de outubro de 1982)
Sri Sathya Sai Baba
07 de Outubro de 2025
O ser humano se esforça de diversas maneiras para obter ananda ou bem-aventurança – o ápice da felicidade e a essência da alegria. Essa busca ocorre por três caminhos distintos, conforme as qualidades inatas de cada buscador: o sátvico, o rajásico e o tamásico. O caminho sátvico – relativo a satva, ou seja, à qualidade da pureza, do equilíbrio, da bondade, do altruísmo – é amargo em suas etapas iniciais e doce como o néctar quando se aproxima da fruição. Envolve firme controle e disciplina dos sentidos e também cognição e ação. É tarefa de árdua realização. No entanto, à medida que se avança na prática, a alegria se intensifica e finalmente se atinge o estado de bem-aventurança. Como se poderia alcançar tal objetivo sem superar dificuldades? Declaram as Escrituras Sagradas: “Não se obtém felicidade por meio da felicidade”. Na verdade, é somente por meio do sofrimento que se conquista a felicidade. O prazer é apenas um intervalo entre duas dores. Para alcançar a felicidade sátvica, que é positiva e permanente, o ser humano terá inevitavelmente que passar por provações e tribulações, perdas e adversidades. (Discurso Divino, 5 de abril de 1981)
Sri Sathya Sai Baba
08 de Outubro de 2025
Depois do caminho sátvico – relativo a satva, ou seja, à qualidade da pureza, do equilíbrio, da bondade, do altruísmo –, a segunda via para experimentar bem-aventurança ou ananda, o ápice da felicidade, é o caminho rajásico – relativo a rajas, ou seja, à qualidade da atividade, da paixão, da agressividade, do egoísmo. Nas etapas iniciais, esse caminho é doce como o néctar, mas, com o passar do tempo, resvala para o sofrimento, pois a felicidade que proporciona é obtida por meio dos sentidos, a partir de objetos do mundo material. Esse prazer logo se revela irreal, ilusório e exaustivo. Uma vez iniciado, o processo se prolonga sem oferecer nenhuma possibilidade de descanso. O ser humano vai ficando demasiado fraco para cumprir os quatro objetivos da existência que lhe foram estabelecidos: a retidão ou dharma, a riqueza ou artha, a realização dos desejos ou kama e a liberação ou moksha. O seu intelecto, a sua imaginação e a sua intuição se tornam deficientes. Ele pode até mesmo perder a sua condição humana. Aliás, a busca cega pelo prazer sensorial e material o levaram exatamente a essa calamidade, à situação na qual se encontra atualmente. Por fim, temos o caminho tamásico – relativo a tamas, ou seja, à qualidade da inércia, do torpor, da ignorância, da escuridão. As pessoas que optam por ele são indiferentes aos problemas do mundo; vivem mergulhadas no sono da ignorância e se satisfazem na inércia e na escuridão. Por conseguinte, dentre os três caminhos que levam à meta da bem-aventurança, o ser humano deve escolher o sátvico, independentemente das dificuldades, perdas, sofrimento, ansiedade ou esforço. Ele deve alcançar a consciência da Divindade, ter a experiência do Divino e se estabelecer firmemente na bem-aventurança. (Discurso Divino, 5 de abril de 1981)
Sri Sathya Sai Baba
09 de Outubro de 2025
Vivemos tempos de inquietação e agitação no mundo de hoje porque as pessoas se afastaram da verdade. Os ensinamentos éticos hindus assim orientam: “Falem a verdade, falem amavelmente. Não falem uma verdade que seja desagradável”. Somente valores como a Verdade e a Retidão podem proporcionar paz e prosperidade ao mundo. Diz o texto sagrado: “Falem a Verdade; pratiquem a Retidão”. Esse é o princípio mais importante da cultura da Índia. Se desenvolvermos esses dois valores, a eles se seguirão automaticamente a Paz e o Amor. A Retidão e a Verdade são, respectivamente, a cabeça e os pés da cultura indiana, mas as pessoas os deceparam e hoje se agarram unicamente ao tronco, que representa a riqueza e o desejo. Ora, de que serve um tronco sem a cabeça e os pés? Muitos se esforçam para assegurar a proteção da sua pátria; no entanto, se protegerem e praticarem a Verdade e a Retidão, estas, por sua vez, protegerão a nação! Não será necessário nenhum esforço especial; bastará que protejam a Verdade e a Retidão. O mundo inteiro se baseia nesses dois princípios. (Discurso Divino, 14 de abril de 2003)
Sri Sathya Sai Baba
10 de Outubro de 2025
Qual é a causa da raiva e da perda de discernimento? É unicamente o apego! É natural sentir apego por esposa e filhos, porém é necessário mantê-lo dentro de certos limites. Não se deve restringir somente o grau de apego, mas também a sua duração. A fase da vida de chefe de família se estende apenas até os cinquenta anos. Aos sessenta, inicia-se a etapa seguinte, na qual o indivíduo deve romper os vínculos com a esposa e os filhos, libertando-se de todas as responsabilidades. Aos setenta anos, chega o momento da completa renúncia ou sanyasa. Mas, hoje em dia, em vez do cultivo desse espírito de sacrifício, o que se observa é a recusa a renunciar aos apegos até o final da vida, o que só pode resultar em um verdadeiro inferno para quem assim procede. Portanto, auxiliem a sua família e aos demais na medida das suas possibilidades; cumpram os seus deveres para com todos. Lembrem-se, porém, de que cada indivíduo é independente e governado pelo seu próprio karma; ou seja, cada um é responsável por si mesmo. Sendo assim, não nutram apego, pois ele é a causa raiz do sofrimento. (Chuvas de Verão, 25 de maio de 1995)
Sri Sathya Sai Baba
11 de Outubro de 2025
Purifiquem os seus instrumentos de consciência e se dediquem ao serviço altruísta para que possam enfraquecer as forças do ego e fortalecer as da unidade. Cultivem a prática da repetição do Nome do Senhor e da meditação para que possam ascender à condição divina. Esses são os passos necessários para que conquistem a bem-aventurança e nela se estabeleçam. Cumpram os seus deveres com a máxima inteligência e dedicação possíveis, como atos de adoração oferecidos a Deus. Entreguem o fruto desses atos à Sua vontade, à Sua graça e à Sua compaixão. Não se deixem abalar quando não alcançarem os resultados esperados nem criem expectativas; simplesmente deixem tudo nas mãos do Senhor! Foi Ele quem lhes concedeu o tempo, o espaço, a causa, os meios, a ideia, a habilidade, a oportunidade e a boa sorte. Vocês mesmos fizeram muito pouco. Então, por que se sentirem como se fossem os autores da ação? Cumpram o seu dever como uma disciplina espiritual sincera! (Discurso Divino, 24 de março de 1973)
Sri Sathya Sai Baba
12 de Outubro de 2025
É essencial que todos os meninos e meninas aprendam e pratiquem os princípios éticos fundamentais para o florescimento da sua verdadeira natureza. A sua principal obrigação é reconhecer a divindade inerente a cada um deles. Antigamente, os estudantes costumavam orar a Sarasvati, a Deusa do Conhecimento, para que Ela os tornasse bons, sinceros e atraentes. Mas ser bonito é fazer o que é bonito, ou seja, a beleza não está apenas na aparência, mas principalmente nas ações e na atitude. Onde há verdade e bondade, a beleza se manifesta naturalmente. As marcas distintivas de uma pessoa culta são o controle dos sentidos e a observância de um código de disciplina estabelecido. Na jornada da vida, o ser humano tem que pautar a sua conduta por certos princípios morais conhecidos como “niti”. Esse termo deriva da palavra sânscrita “nita”, que significa “aquilo que é adequado ou correto”. De fato, a conduta correta é o caminho régio para que se alcance o estado mais elevado na vida. Quando a moralidade declina em um indivíduo, em uma sociedade ou em uma nação, lhes sobrevém a destruição. A perda da moralidade pode até mesmo resultar na ruína de toda uma civilização construída ao longo de séculos. Sem moralidade, as pessoas perecem, pois ela é o alento vital da humanidade. (Discurso Divino, 21 de agosto de 1986)
Sri Sathya Sai Baba
13 de Outubro de 2025
As Escrituras Sagradas orientam o ser humano a obter, por meios honestos, apenas o necessário para o seu sustento, e usar o restante do seu tempo e das suas habilidades para o bem comum. Deve-se adquirir riqueza ou artha por meio da retidão ou dharma; então certamente se terá abundância da Graça Divina. Conforme narra o épico Mahabharata, não era esse o caso do rei Dritarashtra, pai dos cem irmãos Kauravas, que lutaram contra os seus primos e rivais, os cinco irmãos Pandavas, pretendentes legítimos a uma parte do patrimônio ancestral. Consequentemente, apesar de possuir vastas riquezas, poderosos exércitos e habilidade e estratégia militar superiores, acabou testemunhando a completa destruição da sua dinastia e do seu reino! Os seres humanos, em sua maioria, agem como Dritarashtra. Perseguem falsidades e ignoram a verdade; acumulam o trivial e negligenciam o crucial. Não veem que a morte os espreita silenciosamente nem percebem o ritmo acelerado do tempo. Não sabem quão preciosa é a oportunidade que lhes estão dando, aqui e agora, o corpo e o intelecto humanos, a sociedade e o legado que esta acumulou! Não têm consciência de que a centelha divina que ilumina cada um dos seus pensamentos, palavras e ações é a mesma que ativa todos os outros seres no Universo! (Discurso Divino, 24 de março de 1973)
Sri Sathya Sai Baba
14 de Outubro de 2025
Quem é manava – o ser humano? É aquele que possui manas, ou seja, a mente. E o que se entende por mente? Ela é apenas um feixe de pensamentos e desejos. Uma pessoa se torna um genuíno ser humano quando todos os seus pensamentos estão alinhados com a Verdade. A condição humana se manifesta em tal pessoa como conduta virtuosa e nobre. Hoje em dia, pensamentos verdadeiros são uma raridade. Se a vida for repleta de pensamentos baseados na falsidade, o mundo inteiro será tomado pela inverdade. Portanto, eliminem todas as más qualidades em vocês, cultivem virtudes e façam esforços para ter a experiência da Divindade – essa é a verdadeira prática espiritual ou sadhana. Mas, afinal, qual é o real significado da palavra “sadhana”? Transformar o mal em bem é sadhana. Se vocês não observam esse importante princípio, de que adianta afirmarem que se dedicam à prática espiritual? Como se a estivessem realizando, vocês fecham os olhos e passam as contas de um rosário, mas a mente permanece vagando por toda parte! Isso não é sadhana! É necessário expulsar os pensamentos nocivos, os maus sentimentos e as tendências perniciosas, substituindo-os por bons pensamentos, sentimentos nobres e hábitos sagrados. Expurgar o mal e substituí-lo pelo bem – esse é o verdadeiro significado da prática espiritual ou sadhana. (Chuvas de Verão, 27 de maio de 2000)
Sri Sathya Sai Baba
15 de Outubro de 2025
Se vocês investigarem profundamente, descobrirão que, neste mundo, a mesma coisa assume diferentes nomes e formas e é utilizada de incontáveis maneiras. De uma única semente surgem o tronco, os galhos, os ramos, as folhas, as flores e os frutos de uma árvore – cada um com nome, forma e utilidade distintos. Dizem as Escrituras Sagradas: “O Uno desejou se tornar muitos”. Embora Deus seja um só, Ele assume numerosos nomes e formas. Aqui é preciso investigar os dois tipos de causas: a instrumental e a primária. No caso de um pote, por exemplo, o oleiro é a causa instrumental e a argila é a causa primária. O oleiro confecciona diferentes tipos de potes, usando a mesma argila. Os potes podem se quebrar e perder a sua forma, porém a argila continua inalterada, sem sofrer nenhuma espécie de modificação. De maneira similar, existem diversos tipos de ornamentos que têm como causa primária o ouro e, como causa instrumental, o ourives. Esses ornamentos podem ser transformados em outros, com diferentes nomes e formas, porém o ouro de que são feitos permanece o mesmo. Deus, que é a causa primária do Universo, é também a sua causa instrumental, ao assumir o papel do Criador de objetos e seres com múltiplos nomes e formas! (Discurso Divino, 6 de setembro de 1996)
Sri Sathya Sai Baba
16 de Outubro de 2025
A devoção não deve se limitar às quatro paredes do aposento onde está o seu altar nem aos breves momentos dedicados à prática da meditação. Ela é uma disciplina espiritual a ser exercida em tempo integral. Vocês devem manifestar a sua devoção adorando a todos como encarnações vivas da Divindade. Vejam Deus em cada ser, até mesmo naqueles que vocês consideram seus inimigos. Pratiquem esse amor amplo e inclusivo. Como podem obter felicidade demonstrando amor e reverência a uma imagem de pedra que não reflete os seus sentimentos nem reage a eles? Os seres vivos, por outro lado, lhes retribuirão expressando o seu apreço e gratidão e lhes desejando o bem. A alegria que verão florescer nos seus rostos lhes trará satisfação. Se vocês não conseguem se trabalhar para amar o próximo, como serão capazes de seguir o caminho da dedicação a Deus? Procurem descobrir as dificuldades e problemas que afligem outras pessoas e, na medida do possível, as auxiliem a superá-los e a conduzir as suas vidas de modo a evitar que eles se repitam. Aprendam a conviver com os seus semelhantes e compartilhem das suas alegrias e tristezas. Sejam tolerantes, não prepotentes. (Discurso Divino, 16 de março de 1973)
Sri Sathya Sai Baba
17 de Outubro de 2025
Suponhamos que alguém lá fora esteja falando mal de você. Enquanto essas palavras ofensivas permanecerem fora do alcance dos seus órgãos sensoriais, você não será de forma alguma afetado por elas. Mas, assim que chegarem aos seus ouvidos, ficará furioso e agitado de maneira incontrolável. Qual seria o motivo de tal perturbação? Consideremos um exemplo contrastante: suponhamos que alguém lá fora o esteja elogiando, exaltando as suas qualidades admiráveis. Enquanto não ouvir essas palavras de louvor, você não ficará alegre nem sentirá carinho pela pessoa que as proferiu. No entanto, assim que chegarem aos seus ouvidos, ficará feliz e sentirá grande afeição por quem o elogiou. O que terá causado, no primeiro caso, a aversão e, no segundo, a afeição? Unicamente o contato entre os sentidos e os objetos sensoriais. Torna-se evidente, portanto, que os sentidos só podem desfrutar de paz quando não estabelecem contato com objetos sensoriais. Ou, então, quando se é capaz de manter a equanimidade, quer seja agradável ou não o resultado desse contato. É importante reconhecer que não é fácil e nem sempre possível evitar que os sentidos entrem em contato com objetos externos. Por outro lado, é possível, com algum esforço, desenvolver uma atitude de equilíbrio diante de tais situações. (Chuvas de Verão, 23 de maio de 1990)
Sri Sathya Sai Baba
18 de Outubro de 2025
Neste mundo, a palavra possui mais valor que o dinheiro. Antigamente, as pessoas davam imensa importância à palavra. Conseguiam enriquecer, prosperar e até mesmo conquistar reinos com o auxílio da palavra. O ser humano se torna virtuoso quando fala o bem, e perverso quando fala o mal. A palavra promove a amizade, mas também provoca desavenças entre amigos. Pode fortalecer a afinidade ou gerar discórdia entre familiares. Os efeitos da palavra vão além dos aspectos efêmeros e mundanos; ela também afeta o progresso espiritual. Pode até causar a morte ou salvar a vida de alguém. Palavras doces trazem reconhecimento e fama. Hoje, no entanto, como o ser humano perdeu a amabilidade no falar e a suavidade no temperamento, está sujeito a inúmeras provações e sofrimentos. Por isso costumo dizer aos estudantes: “Não se pode agradar sempre, mas sempre se pode falar de maneira agradável”. O ser humano se torna um herói quando fala o bem, e um zero à esquerda quando fala o mal. (Discurso Divino, 26 de abril de 1999)
Sri Sathya Sai Baba
19 de Outubro de 2025
Todos os festivais da Índia possuem um significado divino interno. Neste país, celebram-se festivais para provar que a Divindade é imanente no ser humano. O Dipavali ou Festival das Luzes ensina à humanidade um significado sagrado interno. Nenhum outro elemento neste mundo é tão importante quanto a luz. É ela que nos mostra o caminho, dissipando a escuridão. É graças à luz que o ser humano pode realizar as suas tarefas cotidianas. A chama de uma lamparina possui duas qualidades significativas: a primeira é a capacidade de dissipar a escuridão; a segunda é o seu movimento ascendente contínuo. Mesmo quando colocada dentro de um poço, a sua chama sempre se dirige para o alto. Segundo os ensinamentos dos antigos, esse movimento ascendente indica o Caminho da Sabedoria e a conexão com o Divino. Contudo, a luz externa só consegue dissipar as trevas do exterior, não a escuridão da ignorância que reside no interior do ser humano. Quando Hanuman, o deus-macaco, símbolo máximo da devoção a Rama, incendiou a cidade de Lanka, o coração do rei-demônio Ravana permaneceu imerso em escuridão, embora houvesse luz por toda parte. A ignorância é a causa do ciclo de nascimentos e mortes. Aquele que vive na ignorância nasce repetidas vezes; no entanto, para aquele que alcançou a sabedoria, não há nascimento nem morte. (Discurso Divino, 19 de outubro de 1998)
Sri Sathya Sai Baba
20 de Outubro de 2025
Pode-se perguntar que tipo de karma determina o advento dos Avatares ou Encarnações Divinas, porém, nesse caso, a causa não é o karma. Os responsáveis pela vinda dos Avatares são as más ações dos perversos e as boas ações e o profundo anseio dos justos. O avatar Narasimha encarnou sob a forma de um homem-leão como resposta à profunda devoção do jovem Prahlada e às más qualidades do seu pai, o rei-demônio Hiranyakashipu. A descida do Divino é, portanto, uma resposta aos anseios e ações humanas, e não devido a algum tipo de karma relacionado ao próprio Divino. Pode-se compreender isso por meio de uma simples analogia. As plantações que crescem no solo voltam-se para o céu em busca de chuva, mas não podem alcançar as nuvens. Estas, então, descem sob a forma de chuva para irrigá-las. Outro exemplo: uma criança no chão deseja o colo da mãe, porém não consegue alcançá-lo. Cabe, então, à mãe se abaixar, tomar a criança nos braços e acariciá-la. Similarmente, o Divino assume a forma humana para aliviar, proteger e amparar os devotos. Usa-se o termo sânscrito “avatarana” para descrever a descida do Divino como Encarnação. O próprio Deus desce do Seu nível superior para dar alegria aos Seus devotos. (Discurso Divino, 15 de setembro de 1988)
Sri Sathya Sai Baba
21 de Outubro de 2025
O ser humano pode adquirir a visão cósmica pela observação do Universo externo ou então observando o universo existente no seu próprio interior. Ele precisa apenas descobrir a si mesmo. Na cidadela que é o corpo está o templo de lótus do coração, onde se encontra o espaço sutil ou akasha. Nele estão contidos o Céu e a Terra, o fogo e o ar, o Sol e a Lua, as estrelas e os planetas – tudo o que existe no mundo visível, tudo o que o sustenta e tudo no qual ele submerge. Se, em vez de orbitar em torno da Terra, nos reinos superiores do espaço sideral, planejando pousar na Lua ou em Marte, o ser humano se dedicasse a explorar o seu próprio reino interior, que alegria e paz sublimes ele poderia conquistar! Atualmente, as suas realizações no vasto silêncio do espaço sideral são todas motivadas pelo medo e só propagam mais medo. A vitória obtida pelas armas e protegida por armaduras não é motivo de alegria, pois é frágil e precária. Está repleta de perigos e pode ruir com a mais leve rajada de vento. Por outro lado, a vitória conquistada pelo amor e pela compaixão transforma o derrotado, convertendo-o em um aliado para a vida inteira. (Discurso Divino, 24 de outubro de 1965)
Sri Sathya Sai Baba
22 de Outubro de 2025
É importante entender o significado das três letras que compõem o nome “Sai”. A letra “S” representa Serviço, a letra “A” simboliza Adoração e a letra “I” significa Iluminação. Essas três palavras correspondem, respectivamente, aos conceitos de ação (karma), devoção (bhakti) e sabedoria (jñana). Sai ensina esses três conceitos, que têm igual importância. O nome “Sai” é uma combinação dos três caminhos espirituais – o da Ação, o da Devoção e o da Sabedoria. Assim como o Pranava, o som primordial, é formado pelas três letras “A”, “U” e “M” (OM), o nome “Sai” simboliza as três formas de sadhana ou disciplina espiritual. Na Organização Sai, essa prática tríplice tem que ser compreendida adequadamente. Os voluntários que se dedicam ao serviço desinteressado devem cultivar o amor genuíno em seus corações, compartilhá-lo com outros seres e encher o mundo inteiro de amor. Não se deve confundir amor verdadeiro com apegos de toda espécie, pois ele é sinônimo de Deus. O amor é Deus. Vivam no amor. O Amor Divino brota das profundezas do coração. Os voluntários da Organização Sai têm que compreender a natureza desse amor e servir à humanidade imbuídos do espírito apropriado. (Discurso Divino, 18 de novembro de 1995)
Sri Sathya Sai Baba
23 de Outubro de 2025
Recebam o que Deus lhes concede e aceitem tudo o que Ele faz, sem questionar se é bom ou ruim. Aquilo que hoje lhes parece desfavorável pode, no final, se revelar benéfico. Quando alguém tem febre em decorrência da malária, o médico lhe prescreve uma mistura de quinino bem amarga, mas eficaz no resultado, pois cura a doença. Inicialmente, a devoção pode parecer algo muito complexo, porém nunca se deve abandonar a sua prática por temer dificuldades. Muitas almas nobres passaram por grandes provações e realizaram intensa penitência para alcançar a Divindade. O prazer é apenas um intervalo entre duas dores. Sem dor, não pode haver prazer. Só se experimenta a verdadeira felicidade após superar provações. Por acaso bastará um simples pedido para que a cana lhes forneça açúcar mascavo ou será necessário que a esmaguem para lhe extrair o caldo? Um diamante adquire real valor depois de ser submetido a muitas lapidações; sem esse processo, ele pouco valerá. Não é possível usar o ouro para fabricar lindas joias sem purificá-lo pelo fogo e moldá-lo com um martelo. Similarmente, vocês só vivenciarão a divina bem-aventurança se cultivarem o verdadeiro amor, não dando importância às críticas alheias e suportando todas as dificuldades. (Discurso Divino, 20 de junho de 1996)
Sri Sathya Sai Baba
24 de Outubro de 2025
A juventude é a fase da vida em que nos entusiasmamos com muitas coisas. É necessário, porém, controlar esses impulsos e paixões recitando o Nome de Deus. Digam a si mesmos: “Esses pensamentos profanos não são bons nem adequados para mim; são apenas como nuvens passageiras, que vêm e vão. A minha vida é eterna, enquanto eles são efêmeros como essas nuvens”. Pode-se comparar o coração ao céu, a mente à Lua e o intelecto ao Sol. Nuvens de pensamentos surgem no céu do coração, obscurecendo o Sol e a Lua. Às vezes, durante a juventude, formam-se nuvens de pensamentos tão densas que não se pode ver o Sol nem a Lua. Mas por quanto tempo o Sol e a Lua ficarão invisíveis? Apenas por alguns instantes, pois esses pensamentos são como nuvens passageiras. Sejam pacientes, e as nuvens se dissiparão por si mesmas. Mantenham-se firmes na paciência, não se apressem. A pressa leva ao erro, e este à preocupação. Portanto, não sejam apressados. A pressa não é benéfica, especialmente na juventude. Mantenham a paz; não há bem-estar sem ela. Por isso o venerado santo e poeta indiano Tyagaraja afirmou: “Pode-se ser um asceta ou um filósofo, mas não se consegue obter felicidade sem paz”. Na vida, é essencial a paz, tanto de corpo quanto de espírito. (Discurso Divino, 24 de junho de 1996)
Sri Sathya Sai Baba
25 de Outubro de 2025
A sociedade atual é atormentada pela inveja e pelo ódio. A inveja é uma enfermidade que gera ódio. Cultivem a tolerância e a boa vontade. Essa é a cura para a inveja. Tenho declarado muitas vezes: “Minha vida é Minha mensagem”. Ao longo do tempo, muitos já Me exaltaram, enquanto outros Me ridicularizaram. Não fico eufórico ao ser elogiado nem deprimido quando sou criticado. Trato ambas as situações da mesma forma. Como ensina o texto sagrado conhecido como Bhagavad Gita: “Equanimidade é ioga (união com o Divino)”. O que perco ao ser criticado? É apenas uma opinião pela qual não sou afetado. Aqueles que criticam Baba sofrem de uma doença, como alguém que rejeita um doce por sofrer de diabetes. O problema não está no doce, mas na pessoa que é incapaz de apreciá-lo. Essas pessoas sabem que Baba está envolvido em atividades benéficas e O querem assim. Contudo, voltam-se contra Swami quando alguns dos seus interesses egoístas não são atendidos. Tal comportamento reflete uma doença. Quando vocês enxergarem os fatos sob essa perspectiva, perceberão a verdade. Nos dias de hoje, é fundamental que desenvolvam uma serena equanimidade que se eleve acima dessas trivialidades. (Discurso Divino, 18 de novembro de 1995)
Sri Sathya Sai Baba
27 de Outubro de 2025
Para afastar as más qualidades que são o apego, o ódio e a inveja, é fundamental cultivar um amor puro e altruísta, desprovido de ego. Essa é a verdadeira devoção. Todas as demais práticas espirituais, como a adoração, a recitação de um dos Nomes Divinos e a meditação, constituem simplesmente etapas para ajudar a controlar a instabilidade da mente. Quando querem subir ao terraço da sua casa, vocês utilizam uma escada, cuja extremidade inferior se apoia no chão, e a superior, na parede. O apoio do chão, na extremidade inferior da escada, representa a fé, e o da parede, na extremidade superior, simboliza o amor. Isso significa que, com o auxílio do amor e da fé, é possível atingir qualquer altura. Mas, sem esses dois, a subida fica totalmente inviável. Por isso é imprescindível contar com o apoio tanto de uma fé profunda quanto de um amor sagrado. Quando ambos estão plenamente desenvolvidos, torna-se desnecessário recorrer a práticas espirituais, tais como a repetição do Nome de Deus e a meditação. (Discurso Divino, 20 de junho de 1996)
Sri Sathya Sai Baba
28 de Outubro de 2025
A paz e a bem-aventurança não se encontram em objetos externos. Vocês dispõem de todos os bens materiais que atendam às suas necessidades e lhes proporcionem todo o conforto e comodidade, não é mesmo? No entanto, por que esses objetos não lhes conferem paz e bem-aventurança, embora vocês estejam de posse deles? Similarmente, apesar de estarem ao seu lado, os seus entes queridos não lhes dão paz e bem-aventurança. Vocês precisam compreender que a bem-aventurança não se encontra em pessoas nem em objetos materiais; ela emana do seu interior. Vocês próprios são a fonte dessa paz e bem-aventurança; portanto, não é necessário se esforçarem para encontrá-las aqui e ali. A bem-aventurança não é algo a se buscar; ela tem que brotar de dentro do indivíduo. É preciso conhecê-la, em vez de procurá-la. Tentem se conscientizar da natureza essencial da Verdade que reside no seu interior. Vocês pensam que alguém lhes dará bem-aventurança, mas isso é apenas uma ilusão sua. Enquanto persistirem nela, não serão capazes de alcançar Brahman, o Absoluto. Por conseguinte, libertem-se dessa ilusão, e Deus, que não é diferente de vocês, Se manifestará a partir do seu interior. Saibam que vocês e Deus são um só. (Discurso Divino, 24 de junho de 1996)
Sri Sathya Sai Baba
29 de Outubro de 2025
Uma vida sem amor é estéril e improdutiva. Quaisquer que sejam as dificuldades ou problemas enfrentados, deve-se procurar ajudar o próximo na medida do possível. O serviço altruísta e amoroso aos outros é a mais elevada forma de sadhana ou disciplina espiritual. Ele representa a verdadeira devoção – a que permanece inabalável diante dos reveses da sorte ou das mudanças nas circunstâncias. As pessoas não devem se preocupar apenas com o próprio bem-estar, carreira e prosperidade. O ser humano não nasceu para desfrutar de bens pessoais e comodidades. Ele tem um propósito mais elevado a alcançar, algo mais permanente e duradouro: a plena percepção da sua unicidade com o Divino, que é a única fonte de bem-aventurança perene. Mesmo quando envolvidos nas atividades do mundo material, devemos nos esforçar para santificar todas as nossas ações, dedicando-as ao Divino. (Discurso Divino, 2 de fevereiro de 1985)
Sri Sathya Sai Baba
30 de Outubro de 2025
Como é possível conceber Deus, que transcende o nível humano? O que Deus ama? O que Ele espera de nós? Como devemos nos comportar para agradá-Lo? Se vocês almejam ter um poder e uma força superiores aos que possuem, busquem refúgio em Deus, que está além de tudo o que existe. O ser humano pode possuir imensa riqueza e grande poder e prestígio, mas o poder da ilusão ou maya é muito superior a ele. Então, para vencer maya, é imprescindível recorrer à ajuda de Deus, cujo poder é maior que o dela. Conta o épico Ramayana que Sugriva, rei dos macacos, buscou a amizade do Senhor Rama porque Ele era mais poderoso que o seu irmão Vali, também rei dos macacos. Da mesma forma, o ser humano deve buscar o poder de Deus para vencer maya. Até que isso aconteça, ela o fará dançar ao som da sua música. Pode-se comparar a ilusão ou maya a uma dançarina (nartaki, em sânscrito). Quando se obtém completo domínio sobre ela, a vida se torna o inverso da palavra nartaki, ou seja, passa a ser um kirtana, um cântico de louvor ao Divino. Entoar o Nome de Deus é o melhor caminho para a liberação do ser humano nesta Kali Yuga ou Idade de Ferro, a era atual. (Discurso Divino, 26 de abril de 1993)
Sri Sathya Sai Baba
31 de Outubro de 2025
Vocês não conseguem ver ou capturar o ar que está ao seu redor. No entanto, poderiam negar a sua existência simplesmente porque não conseguem vê-lo ou capturá-lo? O ar existe. Da mesma forma, não podem negar a existência da Consciência só porque não são capazes de vê-la ou vivenciá-la. A Consciência existe. Ela é denominada “Ser”. O “Ser” nada mais é do que Sat, o Ser Eterno, sempre presente, que não vem nem vai. Para Sat, não existe esse vir e ir. É um grande equívoco pensar que Ele vem e vai. As pessoas dizem: “Deus veio e me deu o Seu darshan (a visão do Divino) quando eu estava meditando”. Esse é um entendimento mundano. De onde Ele teria vindo para lhes dar o Seu darshan? E para onde teria ido em seguida? Deus não veio de nenhum lugar nem foi para nenhum lugar específico. Ele simplesmente estava ali. Vocês conseguiram vê-Lo devido à pureza do seu coração. Se o seu coração estiver impuro, não poderão ver Deus, mas Ele não vem nem vai. (Discurso Divino, 20 de junho de 1996)
Sri Sathya Sai Baba






