
1-3
1-3


Plantio de mudas em Resende
26/11/2016
Plantio de mudas em Resende
26/11/2016
Natal em Queimadas
16/12/2018
Projeto Serviço em EVH em Queimadas -
Natal na comunidade


Eventos Nacionais
Eventos Nacionais


01 de agosto de 2025
Disciplina espiritual não se resume apenas à repetição de mantras e do Nome de Deus, à realização de rituais, à entoação de cânticos devocionais e outras práticas espirituais. A essência de toda disciplina espiritual reside em obedecer aos comandos do Senhor. No Tesouro Divino existem muitas joias e objetos de valor inestimável. Qual é a natureza de Deus? É dar mais do que vocês são capazes de compreender, porém um pedido feito em suas orações pode não ser concedido. “Não peças, ó mente, não peças. Quanto mais pedires, mais ignorada serás. Deus certamente te concederá o que mereces sem que seja preciso pedir. Por acaso não satisfez o desejo de Sabari, grande devota de Rama que jamais fizera um pedido? Não redimiu Jatayu, o abutre que nunca pediu nada, mas sacrificou a própria vida ao enfrentar o rei-demônio Ravana em defesa de Sita, esposa de Rama?”, diz um poema em télugo. Deus lhes dá mais do que vocês poderiam pedir quando seguem os Seus comandos e O adoram de todo o coração e com entrega absoluta. Essa é a verdadeira disciplina espiritual. (Discurso Divino, 8 de abril de 1996)
Sri Sathya Sai Baba
02 de agosto de 2025
No mundo, o bem nasce do mal. Sem o mal, o bem não poderia existir. Por exemplo, quando vocês nutrem um desejo, ele é acompanhado por uma insatisfação que os impulsiona a buscar a realização desse desejo. A vida do ser humano é uma sequência de desejos e decepções, resoluções e dúvidas, uniões e separações. Quando perguntaram aos nossos sábios sobre a natureza do mundo, eles o descreveram como um vasto oceano de união e separação. Ao nadarmos nesse oceano, encontramos joias que são as dificuldades e os sofrimentos. Somente se enfrentarmos obstáculos é que poderemos alcançar um estado divino. Se vocês sentirem medo a cada passo e não seguirem em frente, a sua existência será desperdiçada. A vida é cheia de empecilhos. Apenas o sofrimento e os problemas lhe conferem verdadeiro valor. Somente por meio de dificuldades se obtêm resultados vantajosos. Pode-se alcançar tudo neste mundo com disciplina espiritual. Ela significa transformar o mal em bem e a tristeza em alegria, e a mente desempenha um papel fundamental nessa busca. (Discurso Divino, 1º de junho de 1991)
Sri Sathya Sai Baba
03 de agosto de 2025
Disciplina espiritual não se resume apenas à repetição de mantras e do Nome de Deus, à realização de rituais, à entoação de cânticos devocionais e outras práticas espirituais. A essência de toda disciplina espiritual reside em obedecer aos comandos do Senhor. No Tesouro Divino existem muitas joias e objetos de valor inestimável. Qual é a natureza de Deus? É dar mais do que vocês são capazes de compreender, porém um pedido feito em suas orações pode não ser concedido. “Não peças, ó mente, não peças. Quanto mais pedires, mais ignorada serás. Deus certamente te concederá o que mereces sem que seja preciso pedir. Por acaso não satisfez o desejo de Sabari, grande devota de Rama que jamais fizera um pedido? Não redimiu Jatayu, o abutre que nunca pediu nada, mas sacrificou a própria vida ao enfrentar o rei-demônio Ravana em defesa de Sita, esposa de Rama?”, diz um poema em télugo. Deus lhes dá mais do que vocês poderiam pedir quando seguem os Seus comandos e O adoram de todo o coração e com entrega absoluta. Essa é a verdadeira disciplina espiritual. (Discurso Divino, 8 de abril de 1996)
Sri Sathya Sai Baba
04 de agosto de 2025
O sábio Vyasa ensinou a essência dos Vedas em apenas duas frases, que são, em sânscrito: “Paropakaraya punyaya, papaya para pidanam”. Ou seja, “Ajudar os outros é mérito; feri-los é demérito”. A palavra “paropakara” compõe-se de três morfemas: “para”, “upa” e “kara”. O primeiro significa “Supremo” ou “o lugar mais elevado”; o segundo indica “proximidade”; e o terceiro quer dizer “fazer” ou “ir”. Portanto, a palavra “paropakara” significa que devemos fazer o bem e ajudar o próximo para nos aproximarmos de Deus. Esse é o verdadeiro caminho espiritual – a essência dos textos sagrados conhecidos como Upanishads! A palavra “Upanishad” tem o significado de que o discípulo deve se sentar aos pés de Deus, do Guru, que está em um nível mais elevado. Todos os textos espirituais ensinam ao ser humano como se aproximar de Deus. Assim como sentimos frescor e conforto quando ficamos perto de um aparelho de ar condicionado no calor, desenvolvemos qualidades divinas quando nos aproximamos de Deus. Isso é disciplina espiritual. E o que é demérito (“papam”, em sânscrito)? Ferir os outros é demérito; classificar e separar, esquecendo a unidade, também é demérito. Os nomes e as formas podem variar, porém o Espírito é um só. Deus e a Natureza estão em uma união na qual Deus é a causa, e a Natureza, o efeito. Não há efeito sem causa. Por conseguinte, considerar a unidade como diversidade é uma atitude que gera demérito. (Discurso Divino, 8 de abril de 1996)
Sri Sathya Sai Baba
05 de agosto de 2025
Compreendam o funcionamento da sua mente. O ser humano é chamado de “manishi” – aquele que possui uma mente (manas). É com a mente que ele cria o mundo das suas experiências. Mas o que é a mente? Apenas um feixe de pensamentos. E o que são pensamentos? Expressões das ações do cotidiano. Portanto, o progresso ou o declínio do mundo depende das intenções e ações dos indivíduos. O mundo, em si, não é mau. Na verdade, o mal sequer existe no mundo! Tampouco há sofrimento inerente a ele! Todo sofrimento e mal são criados somente por nós. Atraímos infelicidade quando alimentamos maus desejos. Então, mantenham a sua mente sempre pura. Assim que perceberem o surgimento de intenções amorais, meditem em Deus para anular os seus efeitos. Não fiquem continuamente rememorando sentimentos aviltantes, fortalecendo-os como quem cultiva plantas com água e fertilizante! (Discurso Divino, 1º de junho de 1991)
Sri Sathya Sai Baba
06 de agosto de 2025
A flor simboliza o coração. Oferecem-se flores apenas ao Senhor ou àqueles a quem se reverencia. A flor do coração, no entanto, está sujeita à contaminação por dois elementos maléficos: o orgulho e a inveja. O orgulho se fundamenta em oito fatores distintos: riqueza, força física, nascimento, erudição, beleza, poder, juventude e prática de austeridades. Dentre eles, o mais desprezível é o orgulho da riqueza. Enquanto esse sentimento prevalecer, será impossível reconhecer o Divino ou a própria essência espiritual. O orgulho é uma grande barreira entre o indivíduo e Deus, e precisa ser completamente eliminado. Todas as formas de orgulho, relacionadas a nascimento, riqueza, poder, erudição e assim por diante, devem ser totalmente abandonadas. Somente quando oferecer o orgulho egoísta em sacrifício no altar do Divino é que o ser humano poderá descobrir a sua verdadeira natureza. Essa atitude de entrega é a dedicação exigida como primeiro passo na jornada espiritual. (Divino Discurso de 16 de janeiro de 1988)
Sri Sathya Sai Baba
07 de agosto de 2025
A disciplina é essencial para os estudantes. Logo após o despertar, vocês devem realizar as suas abluções matinais, meditar em Deus e cumprir as tarefas estabelecidas de maneira organizada, sem se desviarem da rotina habitual. Alterações nessa rotina não são recomendáveis. A hora de acordar não deve variar de um dia para o outro. As atividades diárias devem seguir uma rotina regular. Logo após concluírem as tarefas na atmosfera calma e serena da manhã, dediquem ao menos alguns minutos à meditação amorosa em Deus. A existência humana se baseia na disciplina e no autocontrole. Esses princípios devem ser observados rigorosamente na vida diária. Em seguida, vem o discernimento. O mundo é uma mistura de opostos: bem e mal, alegria e tristeza, certo e errado, vitória e derrota. Em meio a essa dualidade, o ser humano é constantemente chamado a fazer escolhas entre aquilo que é certo e apropriado e aquilo que é errado e indesejável. Ele não se deve deixar guiar pela mente; deve seguir as orientações do intelecto ou buddhi. (Discurso Divino, 16 de janeiro de 1988)
Sri Sathya Sai Baba
08 de agosto de 2025
Boa conduta, virtudes e um caráter exemplar constituem as riquezas mais valiosas que alguém pode possuir. No entanto, os seres humanos de hoje abandonaram esses três atributos e estão em busca de bens materiais. Imersos em suas próprias preocupações, imaginam estar vivendo de forma piedosa. Contudo, não é possível alcançar o Divino por meio de tais ilusões. Todos os ensinamentos recebidos, os livros estudados e a educação adquirida estão servindo apenas para alimentar essas falsas concepções no ser humano, em vez de ajudá-lo a se voltar para Deus. Portanto, é essencial que ele se liberte de tais ilusões para ter a plena percepção do Divino. Infelizmente, porém, toda a educação atual tem como único objetivo preparar os estudantes para a vida mundana. Pensem nos grandes sábios e seres ilustres de outrora, que não tiveram acesso a essa educação, mas levaram vidas exemplares! Que grandes realizações vocês pretendem alcançar, dedicando todas as suas horas de vigília a estudos voltados meramente para a subsistência material, enquanto se esquecem de Deus? (Discurso Divino, 29 de maio de 1988)
Sri Sathya Sai Baba
09 de agosto de 2025
Certa ocasião, Satyabhama, Rukmini e Jambavati, três das esposas do Senhor Krishna, e Draupadi, a esposa dos irmãos Pandavas, viram sangue escorrendo do dedo de Krishna. Elas puderam ver isso por estarem muito próximas do seu Senhor, ao contrário dos servos, que, por estarem mais afastados, nada perceberam. Satyabhama imediatamente pediu a uma criada que fosse buscar um pedaço de pano para amarrar no dedo de Krishna, enquanto Rukmini correu para dentro a fim de pegar ela mesma um pedaço de pano. Draupadi, porém, prontamente rasgou a ponta solta do seu sári e amarrou-a no dedo de Krishna. Ao testemunharem esse gesto, Satyabhama e Rukmini se entreolharam, admiradas com a devoção de Draupadi. Sentiram-se envergonhadas e pensaram: “Não temos o amor, a devoção e o discernimento de Draupadi! Somos apegadas tão somente à forma física de Krishna, sem realmente compreender as Suas necessidades”. Posteriormente, quando Draupadi clamou a Krishna, pedindo o Seu auxílio em um momento de aflição, Ele Se lembrou do incidente e decidiu, de imediato, que chegara o momento de recompensá-la pelo ato de sacrifício que ela havia realizado naquele dia! Neste mundo físico, para se ter alguma coisa, é preciso dar algo em troca. Por exemplo, quando vocês desejam comprar um lenço, vão a uma loja, dão ao vendedor uma determinada quantia e ele lhes entrega o lenço. De igual modo, vocês têm que oferecer algo a Deus para ganhar a Sua Graça. E Ele, mesmo diante de uma pequena oferenda, lhes concederá uma recompensa generosa. (Discurso Divino, 30 de junho de 1996)
Sri Sathya Sai Baba
10 de agosto de 2025
A deusa Gayatri, que permeia todos os lugares, engloba três deidades: Gayatri, Savitri e Sarasvati. A primeira é a senhora dos sentidos; a segunda, a mestra da verdade; e a terceira, a senhora da fala. Juntas, formam a trindade dos sentidos, da mente e da fala. Gayatri é louvada como “a Mãe de todos os Vedas”. Ela tem cinco faces e é a personificação de todas as deidades. A descrição da Sua glória, a meditação e a oração – tudo isso está contido no mantra Gayatri. Quando uma oração se torna significativa? Só quando a mente é estabilizada e direcionada para Deus. A base para isso consiste na meditação, na oração e na vivência. A harmonia entre pensamento, palavra e ação é essencial. O Gayatri nos ensina essa grande lição. Cada pequena palavra ou frase de um mantra encerra um profundo significado interno; não se pode reduzi-la a mera superstição. (Discurso Divino, 6 de maio de 1995)
Sri Sathya Sai Baba
11 de agosto de 2025
Neste mundo, há filhos que desrespeitam os pais, não reconhecendo que foram eles que lhes deram a vida e os criaram com muitos sacrifícios e privações. Esses filhos, por um lado, magoam os pais, enquanto, por outro, dirigem preces a Deus. Tal comportamento não pode, de forma alguma, ser considerado verdadeira devoção. Como é possível alcançar a liberação com essa atitude? E o que é liberação? Os insensatos acreditam que é se fundir em Deus após a morte, mas não é assim. A verdadeira liberação consiste em extinguir todas as preocupações e ser feliz, em saciar a fome dos pobres e socorrer os necessitados. Liberação é eliminar dificuldades, sofrimentos, preocupações e apegos, conquistando felicidade, conforto, paz e bem-aventurança. Não é um destino longínquo a ser alcançado. A verdadeira liberação consiste em remover a ansiedade de todos, proporcionando-lhes imensa paz, e se ver livre das próprias inquietações. A liberação, tão simples, sutil e ao alcance de todos, está sendo ignorada pelo ser humano. Ele anseia por alcançá-la após a morte, porém ela é algo que se deve experimentar enquanto ainda se está vivo. (Discurso Divino, 2 de outubro de 2000)
Sri Sathya Sai Baba
12 de agosto de 2025
Vocês conhecem a situação caótica na qual o mundo se encontra hoje. A desordem e a violência predominam em toda parte. Não há paz nem segurança em nenhum lugar. Onde, então, encontrar a paz? Ela reside em nosso interior, assim como a segurança. Mas como eliminar a insegurança e, assim, obter serenidade? Renunciando aos desejos. Essa atitude era expressa, na linguagem da Índia Antiga, pelo termo “vairagya”. Esse termo, que significa “desapego”, não implica em abandonar o lar e a família e se retirar para a floresta, mas simplesmente em reduzir desejos. Como chefes de família, limitem os seus anseios às necessidades da sua família. Na condição de estudantes, dediquem-se totalmente aos estudos. Como profissionais, cumpram fielmente os deveres da sua profissão. O ser humano é atormentado por inúmeros problemas porque não tem confiança no seu Ser Interno. Os aspirantes que trilham o caminho espiritual certamente enfrentarão dificuldades impostas pelos seis inimigos internos: a luxúria, a ira, a ganância, o apego, o orgulho e a inveja. É preciso superar esses obstáculos. (Discurso Divino, 23 de agosto de 1995)
Sri Sathya Sai Baba
13 de agosto de 2025
Por que vocês vieram de tão longe, enfrentando todas as despesas e dificuldades da viagem? Para estar na Minha presença e receber a Minha Graça, não é mesmo? Então, por que buscam outros contatos e favores de terceiros depois da sua chegada aqui? Por que se prendem a hábitos que os afastam da Minha presença e da Minha Graça? Atenham-se apenas às orientações que Eu dou e esqueçam tudo o mais. O Meu único objetivo é iniciá-los no caminho espiritual do serviço altruísta e do amor. Não se sintam constrangidos se forem chamados a tomar conta de uma pilha de sandálias, levar água a quem tem sede ou vigiar o portão. O privilégio e o prazer estão em empregar as suas habilidades e o seu tempo para ajudar o próximo. Vocês anseiam por Me servir. Digo-lhes, porém, o seguinte: prestando serviço àqueles que Me servem, vocês Me dão a mesma satisfação que dariam ao Me servir diretamente. Servir a quem quer que seja é servir a Mim, pois estou em todos. O alívio e a alegria que vocês proporcionam aos enfermos e aos que sofrem chegam até Mim, pois resido no coração de cada um deles e sou Aquele a quem invocam. Deus não necessita do serviço de vocês; por acaso Ele sente dor nas pernas ou no estômago? Procurem servir a pessoas virtuosas; sejam servos dos servos do Senhor. O serviço ao próximo é a única maneira de servir a Deus. (Discurso Divino, 4 de março de 1970)
Sri Sathya Sai Baba
14 de agosto de 2025
Se alguém abordar um indivíduo e lhe perguntar: “Quem é você?”, ele responderá dizendo o seu nome, devido à sua identificação com o corpo. Em resposta a outras perguntas, ele se apresentará como médico, agricultor, estudante ou outra profissão. Se a indagação for além, ele se identificará como americano, indiano, paquistanês ou outra nacionalidade. Contudo, se vocês examinarem profundamente essas respostas, descobrirão que nenhuma delas corresponde à verdade. O seu nome lhe foi dado pelos pais, não lhe pertencia quando nasceu. A sua identificação com uma profissão não é real, pois ele não é a profissão que exerce. Qual será, então, a verdade sobre esse indivíduo? “Eu sou o Atma, o Ser Interno. Esse é o meu verdadeiro Eu”, essa é a verdade. No entanto, em vez de basearem a sua vida no Ser Interno, as pessoas se identificam com os seus respectivos nomes, profissões e nacionalidades. Nenhum motorista se identifica com o carro que dirige. Similarmente, o corpo é o carro, e o Ser Interno, o motorista. Mas o ser humano, esquecendo-se do seu verdadeiro papel como motorista, se identifica com o corpo, que é apenas um veículo. (Discurso Divino, 23 de agosto de 1995)
Sri Sathya Sai Baba
15 de agosto de 2025
Atualmente o ser humano deseja liberdade ilimitada. Mas o que é exatamente liberdade? O objetivo da sabedoria é a liberdade; o da cultura é a perfeição. O objetivo do conhecimento é o amor; o da educação é o caráter. A humanidade está em declínio porque, dia após dia, as pessoas vêm perdendo essas quatro qualidades. Qual é o significado da palavra da língua sânscrita “svechcha” (em português, “vontade própria”)? Trata-se da vontade individual. No entanto, essa vontade deve vir acompanhada da capacidade de aceitar com equanimidade a vitória e a derrota, o sucesso e o fracasso. Aspirar ao sucesso e detestar o fracasso não é svechcha. A verdadeira liberdade consiste em tratar igualmente a alegria e a tristeza. Essa mesma verdade é proclamada pelo texto sagrado conhecido como Bhagavad Gita: “Deve-se manter a mente equânime diante da felicidade e do sofrimento, do ganho e da perda, da vitória e da derrota”. Suponhamos que vocês convidem um amigo para a sua casa. Permitirão que apenas o seu rosto entre, deixando os pés do lado de fora? A verdadeira condição humana reside na igualdade entre ambas as partes. Por conseguinte, aceitem com equanimidade o bem e o mal, o sucesso e o fracasso, a fama e o descrédito. Essa é a maneira correta de se vivenciar svechcha ou “vontade própria”. (Discurso Divino, 8 de maio de 1997)
Sri Sathya Sai Baba
16 de agosto de 2025
Quando Deus desce como um Avatar – uma Encarnação Divina –, seja ele Rama, Krishna, Matsya (o Peixe), Varaha (o Javali) ou Vamana (o Anão), é com um único propósito! Vocês reconhecem apenas os resultados momentâneos desse advento, mas devem compreender que o Divino vem como Avatar unicamente para ensinar à humanidade a verdade sobre o amor. “Ó ser humano, o mundo está imerso em tantos conflitos e caos porque te falta amor e estás repleto de egoísmo. Somente quando desenvolveres o amor e o espírito de sacrifício perceberás a Divindade que reside em ti.” Quem não possui espírito de sacrifício se torna presa fácil de todos os males. Um ser humano sem amor é um cadáver ambulante. O amor e o sacrifício é que tornam o ser humano divino. Somente o amor é fruto do amor. O amor é a sua própria testemunha. Nele não há traço de interesse próprio. Como o amor existe por si mesmo, não conhece o medo. É para ensinar à humanidade o caminho do amor que os Avatares vêm ao mundo. (Discurso Divino, 3 de setembro de 1988)
Sri Sathya Sai Baba
17 de agosto de 2025
Não pode haver alegria onde não há amor. As gopikas, vaqueirinhas devotas do Senhor Krishna, eram tão plenas de amor que viam Krishna em tudo o que faziam. Quando o coração está cheio de amor, não há espaço para má vontade com ninguém. Cultivem a fé em que o Divino habita em todos. Entreguem-se a Ele com espírito de dedicação. O significado simbólico da relação entre Krishna e as gopikas é o seguinte: o coração de cada ser humano é Brindavan, local sagrado onde Krishna passou a infância e a juventude, e os seus pensamentos são as gopikas; o Atma (o Ser Interno) é Krishna, e a bem-aventurança é o Seu Jogo Divino. Todos devem transformar o próprio coração em Brindavan e considerar o Atma que nele habita como sendo Krishna. Cada ação deve ser entendida como uma lila ou brincadeira divina de Krishna. Gokulashtami, o festival que celebra o Seu nascimento, é tradicionalmente comemorado com a oferenda de paramannam, arroz doce preparado com leite e açúcar mascavo, a Krishna. O verdadeiro significado de paramannam é “alimento (em sânscrito, annam) associado a Param, ou seja, ao Supremo”. Ele é doce, assim como deve ser o amor de vocês. O que oferecerem a Deus tem que ser esse doce amor, que deve abranger tudo e todos. Essa é a mensagem principal do Avatar. (Discurso Divino, 3 de setembro de 1988)
Sri Sathya Sai Baba
18 de agosto de 2025
Todas as gopikas, vaqueirinhas devotas do Senhor Krishna, foram até Yashoda, a Sua mãe adotiva, e se queixaram: “Mãe! O seu filho Krishna entra furtivamente em nossas casas, quebra os nossos potes e rouba manteiga e leite”. Isso acontecia todos os dias! Yashoda, então, segurou Krishna e O repreendeu: “Em vez de comer o que eu lhe sirvo, você vai a outras casas e rouba, arruinando a nossa reputação. Por que não come a manteiga que eu lhe dou? A manteiga da nossa casa não é saborosa?” Qual é o significado interno desse incidente? Yashoda servia Krishna com afeição maternal, porém as gopikas Lhe ofereciam o mesmo alimento com amor puro e sentimentos divinos! Não era a manteiga que atraía Krishna, mas a pureza dos seus corações. A manteiga simboliza o coração das gopikas, que eram cheias de pureza, devoção absoluta e altruísmo. A manteiga de Yashoda era apego, enquanto a das gopikas era puro amor. Esta é a diferença entre amor e apego: o apego nasce da consciência do corpo, enquanto o amor emana do coração. E as gopikas eram repletas de amor! (Discurso Divino, 21 de maio de 1995)
Sri Sathya Sai Baba
19 de agosto de 2025
Todo Avatar, ou Encarnação Divina, vem à Terra por duas razões: as preces dos devotos e as atrocidades cometidas pelos perversos. A união desses dois fatores é essencial para o advento de um Avatar. Eis um pequeno exemplo: o jovem Prahlada recordava ininterruptamente o Nome “Hari”, uma das muitas denominações do Senhor Vishnu, por quem nutria profunda devoção. Em contrapartida, o rei-demônio Hiranyakashipu, seu pai, odiava intensamente Hari. O amor de Prahlada e o ódio de Hiranyakashipu se combinaram, resultando no advento de uma das Encarnações de Vishnu, o Avatar Narasimha, manifestado sob a forma de um homem-leão. Assim, o bem e o mal tiveram que se unir. Enquanto Prahlada recitava o mantra “Om Namo Narayanaya”, o Senhor o protegia. Por que e em que situações isso ocorria? Sempre que Prahlada não conseguia mais suportar as atrocidades do pai, ele era protegido. Então, o próprio sofrimento imposto pelo pai se converteu em proteção para Prahlada! O ódio de Hiranyakashipu possibilitou que ele se aproximasse do Senhor. Portanto, esses dois fatores – a perversidade e a devoção – devem estar presentes para que ocorra o advento de um Avatar. Pode-se ver, assim, que existem muitos segredos sutis em assuntos referentes ao Divino! (Chuvas de Verão, 21 de maio de 1995)
Sri Sathya Sai Baba
20 de agosto de 2025
Antes do início desta cerimônia, Jyoti, a Lamparina Sagrada, foi acesa por Swami. Nada simboliza tão bem a Divindade quanto essa chama sagrada e resplandecente. Ela é sempre ascendente e pode ser colocada em qualquer lugar. Onde quer que esteja, dissipa a escuridão. Desde tempos remotos, os habitantes da Índia têm observado o ritual sagrado de acender uma lamparina no início de toda cerimônia auspiciosa. Esse gesto é considerado uma forma de veneração à Lamparina Sagrada, pois ela dissipa a escuridão e representa o esplendor da Sabedoria. Entretanto, esse costume sagrado – parte imemorial da cultura indiana – tem sido negligenciado nos dias atuais. As pessoas se entregam a práticas contrárias a essas tradições. Compreender o significado desse rito e o propósito que sustenta o ato de acender a lamparina é compreender a própria Divindade. Para acendê-la, quatro elementos são essenciais: um recipiente adequado, óleo, um pavio e um palito de fósforos, que é o fogo. Similarmente, para dissipar a escuridão interior, é necessário acender a Lamparina da Sabedoria. Somente pela luz dessa chama divina interior é que vocês poderão florescer como pessoas de valor. A pureza interior é a maior riqueza que se pode adquirir. Ela é o pavio no recipiente do coração; a devoção é o óleo, e a Graça Divina é o fogo com o qual se pode acender a Lamparina da Sabedoria. O principal requisito para alcançar a Graça Divina é a harmonia entre pensamento, palavra e ação. (Discurso Divino, 8 de julho de 1995)
Sri Sathya Sai Baba
21 de agosto de 2025
Encarnações do Amor! Aquele que aspira a compreender o princípio elementar ou natureza essencial do Ser e transmiti-lo aos demais deve, antes de tudo, cultivar a pureza de coração. Sem essa pureza, ninguém está apto a fazer isso. Assim como cobras venenosas e escorpiões penetram em um ambiente escuro, mas não em um local bem iluminado, também os venenos do desejo, da raiva, da ilusão, da ganância, do orgulho e da inveja não conseguem entrar em um coração que irradia amor verdadeiro. O apego e o ódio só se instalam em um coração desprovido de amor puro e sagrado. Portanto, é essencial que o ser humano cultive um coração íntegro e sagrado, pleno de amor e compaixão. O coração de cada indivíduo deve ser a morada da compaixão, do amor, da tolerância, da empatia e da bem-aventurança. Somente então ele será capaz de entender com facilidade o princípio elementar ou natureza essencial do Ser e estará verdadeiramente habilitado a propagá-lo. (Discurso Divino, 2 de setembro de 1996)
Sri Sathya Sai Baba
22 de agosto de 2025
A Natureza não é simplesmente a personificação dos cinco elementos, nem dos cinco princípios vitais, nem dos cinco envoltórios e tampouco dos cinco sentidos. A Natureza é a própria personificação da Divindade. O ser humano faz todos os esforços para atrair e controlar essa Natureza tão bela. O filósofo grego Platão declarou e ensinou que a Natureza é Verdade, Bondade e Beleza. Mas de onde provêm essa beleza e encanto? Deus é Beleza! Por conseguinte, a Natureza também é bela, pois reflete a Forma de Deus. Ao tentar se apropriar da Natureza sem a permissão divina, o ser humano enfrenta fracassos e dificuldades, o que resulta em problemas, obstáculos e sofrimento. Essa verdade é ilustrada no poema épico Ramayana, que narra a história do avatar Rama. Esquecendo-se de Rama, que é Deus, e adorando apenas a Natureza, o rei-demônio Ravana tentou se apropriar da esposa de Rama, a deusa Sita, que é a personificação da Natureza. No entanto, quem pode ter a esperança de dominar a Natureza, que é propriedade de Deus? Sonhar em subjugá-la é uma demonstração de ignorância. Qual foi o destino de Ravana? Ele se tornou a causa da destruição da sua família, dos seus filhos e irmãos e de todo o seu reino. Portanto, antes de conquistar a Natureza, é preciso assegurar a Graça de Deus. (Chuvas de Verão, 28 de maio de 1996)
Sri Sathya Sai Baba
23 de agosto de 2025
Um coração cheio de amor por Deus é verdadeiramente o coração de um ser humano. Aqueles que desejam cultivar esse coração amoroso devem ser cuidadosos em relação ao que comem e bebem. Do alimento consumido, a parte mais densa é excretada; a parte intermediária, entre a densa e a sutil, se transforma em ossos, músculos e sangue; e a parte mais sutil se torna a mente. Portanto, a alimentação é responsável pela natureza, boa ou má, da mente. Assim como é o alimento, assim é a mente. Por isso é necessário consumir com moderação alimentos sátvicos, isto é, puros, sagrados e saudáveis. Antigamente, sábios e santos deixavam as suas aldeias e cidades para viver pacificamente nas florestas, sustentando-se apenas de frutas e tubérculos. Talvez vocês não tenham plena consciência do quão benéfico pode ser esse tipo de alimentação. Como eram bem-aventurados o príncipe Rama, a sua esposa Sita e o seu irmão Lakshmana vivendo na floresta e se alimentando de frutas e tubérculos durante o seu exílio! A verdadeira felicidade reside em uma alimentação adequada e em hábitos saudáveis. E não apenas o alimento, mas também a água que se bebe deve ser pura. (Discurso Divino, 2 de setembro de 1996)
Sri Sathya Sai Baba
24 de agosto de 2025
Na Natureza, as substâncias não se apresentam puras em seu estado inicial e devem ser transformadas por meio de processos adequados. Os cientistas, especialmente os que atuam no campo da Geologia, sabem muito bem disso. Quando procuram ouro, primeiro localizam o ponto onde ele se encontra, depois cavam profundamente a terra e encontram torrões de ouro bruto misturado com outras substâncias. Nesse estado natural, o ouro está sempre acompanhado de impurezas. Em um estágio posterior, essa massa impura é refinada, o que resulta na obtenção de ouro puro. Todas as leis naturais seguem esse mesmo princípio. Também é uma lei natural atender às necessidades fisiológicas, tais como dormir, alimentar-se e assim por diante. No entanto, a simples observância dessas leis não nos levará a lugar algum, muito menos a destinos mais elevados. No mesmo coração, encontramos duas emoções: a raiva e a misericórdia. Por isso é difícil compreender essa natureza na qual duas emoções contraditórias emanam do mesmo coração. Como o coração é a fonte tanto do bem quanto do mal, os estudantes têm o dever sagrado de compreender como os nossos ancestrais eram capazes de manter a sua atenção constantemente voltada apenas para o bem. (Chuvas de Verão, 1972, cap. 21)
Sri Sathya Sai Baba
25 de agosto de 2025
Alguns argumentam que o ser humano nasce apenas para a gratificação dos seus sentidos. Outros acreditam que devem armazenar alimentos e acumular riqueza unicamente para desfrutar de alegria e felicidade. Mas, se o ser humano simplesmente consome alimentos, como os outros animais, em que difere deles? Será necessário ter um nascimento humano para estocar comida? Um pássaro, quando está faminto e não armazenou nada, vai imediatamente à procura de comida para saciar a fome. O ser humano, por sua vez, estoca alimentos para satisfação futura. Entretanto, ele não nasceu para buscar comida, e sim para buscar o Atma, o Ser Interno. É preciso desenvolver o nosso intelecto, pois é ele que nos possibilita distinguir o bem do mal pelo processo contínuo de reflexão e discernimento. Não devemos encher a cabeça com assuntos mundanos, e sim pôr em prática os bons princípios guardados na mente. Os discursos dos mais velhos e as mensagens contidas nas grandes obras indicam o elevado princípio que ensina a encontrar a unidade subjacente à diversidade. Tal princípio, no entanto, permanecerá apenas como teoria se não for incorporado ao nosso cotidiano. (Chuvas de Verão, 1972, cap. 21)
Sri Sathya Sai Baba
26 de agosto de 2025
Todo ser humano é a personificação do Atma, ou seja, do Ser Interno. Entretanto, devido à sua identificação com o corpo, ele se esquece do princípio elementar ou natureza essencial do Atma. Quando vocês abandonarem a identificação com o corpo e desenvolverem a identificação com o Ser Interno, experimentarão a bem-aventurança. Neste mundo, existem três tipos de seres. Alguns vivem exclusivamente na água, outros apenas na terra, e há aqueles que podem viver tanto na terra quanto na água. Similarmente, existem pessoas de alma nobre que dedicam todo o seu tempo à constante contemplação de Deus. Outras levam uma vida mundana, mas ocasionalmente refletem sobre questões espirituais. Elas vivem como se estivessem em uma corrida de dois cavalos, pois têm um pé no mundo material e o outro na espiritualidade. Por fim, há uma terceira categoria de pessoas que não têm nenhuma inclinação para a vida espiritual e levam uma existência totalmente mundana. Atormentadas pelo frio da ignorância, não conseguem sequer sentir a fragrância da espiritualidade. Vocês têm a sorte inestimável de terem sido abençoados com um nascimento humano. Nascer como humano em cada encarnação é algo que não é possível para todos. O nascimento humano é semelhante a um diamante precioso. No entanto, as pessoas estão dispostas a trocá-lo por coisas insignificantes comparáveis a pedaços de carvão. Quem conhece o valor de um diamante o usará como peso de papel sobre a escrivaninha? Não, certamente não. Quem está ciente do seu verdadeiro valor o manterá em segurança em um cofre de aço trancado a sete chaves. (Discurso Divino, 2 de setembro de 1996)
Sri Sathya Sai Baba
27 de agosto de 2025
Parameshvara, o Senhor Supremo (epíteto de Shiva), convidou os seus dois filhos, Ganesha (também conhecido como Vinayaka) e Subramanya, para dar a volta ao mundo, dizendo que aquele que completasse primeiro a jornada receberia como prêmio uma fruta. Subramanya logo montou no seu pavão e partiu para a corrida com entusiasmo. Ganapati (outro nome de Ganesha), que tinha porte avantajado e usava como veículo um rato, não era adversário à altura do seu irmão mais novo. Como poderia ter a esperança de dar a volta ao mundo? Mas, pouco depois, ao ver Subramanya se aproximando do local, ele deu uma volta em torno dos pais e, sentando-se diante deles, declarou que havia completado a jornada. A sua mãe Parvati lhe perguntou: “Como pode afirmar ter dado a volta ao mundo se você simplesmente deu uma volta ao nosso redor?” A isso, Ganesha respondeu: “Mãe, toda a Terra é permeada por vocês dois. Se eu dou uma volta em torno de vocês, não é o mesmo que dar a volta ao mundo inteiro? Vocês são onipresentes; portanto, dar uma volta ao seu redor equivale a dar a volta ao Universo”. Parameshvara, então, lhe entregou uma fruta, dizendo: “Por ter um intelecto aguçado, você será o mestre de todos os entes espirituais”. Por essa razão, o Senhor Vigneshvara (outro epíteto de Ganesha) é cultuado por todos antes da realização de qualquer cerimônia auspiciosa, seja a entrada em uma nova casa, a celebração de um casamento ou outro ritual religioso. (Discurso Divino, 10 de setembro de 1984)
Sri Sathya Sai Baba
28 de agosto de 2025
O corpo físico (em sânscrito, deha) é transitório. Dehi, o Morador Interno do corpo, é eterno e real. Ele recebe esse nome não apenas por estar em um corpo. Na verdade, o Universo inteiro é o Corpo do Divino, e por isso o termo Dehi se aplica a essa Consciência Cósmica. Para compreender a natureza do Atma – o Ser Interno, a realidade imutável que tudo permeia –, não é suficiente buscar autoridade somente em antigas Escrituras Sagradas, como os Shastras. Não se obtém a plena percepção do Atma exclusivamente por meio delas. Embora seja necessário que essa percepção tenha por base a autoridade das Escrituras, só se pode alcançá-la mediante esforços sinceros na disciplina espiritual. Todas as antigas Escrituras, que tratam de sabedoria espiritual, constituem tratados metafísicos ou apresentam lendas e narrativas mitológicas, tais como os Vedas, as Upanishads, os Shastras e os Puranas, funcionam como guias que apontam o caminho a seguir e indicam a meta a ser alcançada. No entanto, a jornada tem que ser empreendida por nós mesmos. (Discurso Divino, 6 de setembro de 1984)
Sri Sathya Sai Baba
29 de agosto de 2025
Ganapati (outro nome de Ganesha) não é apenas o senhor de diversas atividades, mas também a deidade que preside todas as cerimônias e rituais auspiciosos. Ele tem o poder de transformar ocasiões desfavoráveis em momentos auspiciosos. Está sempre empenhado em conceder dádivas a todos. É o rio da prosperidade e da inteligência e, com a Sua graça, qualquer desejo pode ser realizado. Contudo, ao dirigirem preces a Ele, vocês não devem pedir coisas triviais, como passar em uma prova ou conseguir um emprego. Deve-se orar a Vighneshvara, epíteto de Ganesha que significa “o Senhor dos Obstáculos” (especialmente no progresso espiritual): “Ó Vighneshvara, por favor, não permitas que haja obstáculos ao que desejo realizar. Estou Te cultuando para esse propósito”. Hoje em dia, poucos compreendem o real significado do princípio elementar ou natureza essencial de Ganapati. Muitos se preocupam apenas com as formas externas de adoração, ignorando o significado esotérico mais profundo. Essa superficialidade se reflete na maneira pela qual se celebram muitos festivais. Por exemplo, comemora-se o Advento de Rama sem que se compreendam as virtudes que esse avatar representa. Ser um verdadeiro devoto de Rama é cultivar as Suas qualidades. Ser um autêntico devoto de Krishna significa viver em constante bem-aventurança, como Ele vivia. E, para ser um devoto de Sai, é necessário estar cheio de amor. Amem a todos, sirvam a todos! (Discurso Divino, 25 de agosto de 1998)
Sri Sathya Sai Baba
30 de agosto de 2025
Os frutos da cabaça-de-cobra, planta trepadeira tropical asiática, tendem por natureza a crescer tortos. Por isso os jardineiros costumam amarrar pesos, como pequenas pedras, à extremidade dos frutos em desenvolvimento, para que assim cresçam retos. As mentes das crianças e dos jovens também tendem a se desenvolver de maneira distorcida sob a influência de filmes sensuais, do ambiente hipócrita e superficial criado pelos adultos, do fascínio por brilho e sedução e de uma falsa sensação de aventura e fama. Por isso é essencial que as escolas amarrem aos alunos a “pedra” da disciplina, para que assim eles cresçam de forma correta e verdadeira. No entanto, a “pedra” não deve ser demasiado pesada, para que não quebre o fruto ao meio! As regras disciplinares devem ser bem pensadas e adaptadas à faixa etária que se pretende corrigir. Deve-se criar um ambiente propício para que a obediência à disciplina ocorra de modo espontâneo e sincero. Essa disciplina moldará bons líderes para a nação – líderes que devem ser também bons seguidores, pois ótimos soldados se tornam grandes generais. Jovens aprendizes da paz serão pilares da paz e, no futuro, campeões da paz. Regulem os hábitos alimentares das crianças, pois a alimentação determina, em grande medida, a saúde e a inteligência, as emoções e os impulsos. Estabeleçam limites quanto à qualidade e à quantidade dos alimentos consumidos, assim como à frequência e horários das refeições ao longo do dia. Além disso, o lazer deve ser moralmente edificante, desfrutado na companhia de pessoas justas e tementes a Deus. (Discurso Divino, 2 de março de 1970)
Sri Sathya Sai Baba
31 de agosto de 2025
No estado de vigília, a mente está completamente consciente. Aquele que possui uma mente enxerga a Natureza, e aquele que está consciente da Natureza não pode escapar à experiência de felicidade e tristeza. Portanto, o que é realmente responsável por essa experiência dual? É o estado de vigília. No estado de sono profundo, não há mente e, consequentemente, não existe o mundo nem a experiência de felicidade e tristeza. Enquanto houver a mente, haverá o mundo; enquanto houver o mundo, haverá felicidade e tristeza. Não há felicidade nem tristeza quando se transcende a mente. E como se pode conseguir isso? Desenvolvendo amor por Deus. “Raso Vai Sah”, declara o texto sagrado. Ou seja, “Deus é a própria essência”. Assim como o açúcar permeia cada gota de xarope, o amor permeia o mundo inteiro. Não há nenhum lugar sem amor, e o mundo não pode existir sem bem-aventurança. O amor e a bem-aventurança são onipresentes. O ser humano, ou melhor, um ser vivo, seja ele qual for, não existe sem amor. (Discurso Divino, 2 de setembro de 1996)
Sri Sathya Sai Baba






