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Plantio de mudas em Resende
26/11/2016
Plantio de mudas em Resende
26/11/2016
Natal em Queimadas
16/12/2018
Projeto Serviço em EVH em Queimadas -
Natal na comunidade


Eventos Nacionais
Eventos Nacionais


01 de Setembro de 2025
Ravana, o rei-demônio de Lanka, é descrito pelo sábio Valmiki no épico Ramayana como o monarca mais poderoso da sua época. A capital do seu reino era uma fortaleza inexpugnável, repleta de raros tesouros. Ele dominava o conhecimento dos quatro Vedas e das seis ciências espirituais. No épico Mahabharata, o sábio Vyasa descreve o príncipe Duryodhana, primogênito dos irmãos Kauravas, como insuperável, seja pela dimensão e poder do seu exército e armamentos, seja pela sua habilidade diplomática. Contudo, ao longo dos séculos, tanto Ravana como Duryodhana têm sido odiados por jovens e idosos. E por que razão? Porque ambos desceram do nível humano ao animalesco, em vez de ascenderem do nível humano ao divino. Eles tinham o mesmo defeito: a ganância. Ignoravam o segredo do contentamento e viviam consumidos pelo desejo incessante ou kama. No entanto, Rama e kama não podem coexistir. O santuário interior do ser humano só pode acolher uma deidade: Rama ou kama. Se vocês amarem alguém, não desejarão exercer domínio sobre essa pessoa nem cobiçarão os seus bens. Não invejarão a sua prosperidade nem se alegrarão com o seu sofrimento. O amor é o antídoto mais poderoso contra a ganância. Eis, portanto, a disciplina espiritual fundamental: dar e receber amor. (Discurso Divino, 6 de março de 1970)
Sri Sathya Sai Baba
02 de Setembro de 2025
Esta é uma oportunidade de serviço que deve ser recebida com extrema alegria, pois lhes permite transmutar a sua devoção e fé em ações concretas e positivas de serviço em benefício dos seus irmãos e irmãs. E, como estou com vocês em tudo o que fazem, não necessitam se preocupar com o êxito dos empreendimentos. Têm apenas que se colocar como “instrumentos”; não precisam engendrar caminhos tortuosos nem estratégias indiretas. No cumprimento dos seus deveres como membros da Organização, é fundamental que mantenham firme e fortalecida a confiança em Sai. Este é o trabalho de Sai, um trabalho do qual vocês são convidados a participar com alegria. Trata-se de uma tarefa edificante, que os aproxima do coração do Divino. Assim como a mão conscienciosa necessita de uma picareta, que é inerte por si só, para quebrar o solo endurecido, a Consciência Divina se utiliza da Natureza para executar o Seu plano. Para isso, cada um de vocês deve levar uma vida exemplar, transformando os seus atos cotidianos em orações vivas e em uma prática espiritual igualmente viva. Avaliem interiormente os benefícios que essa prática, na qual vocês estão sendo agora iniciados, pode lhes trazer, e preparem-se para assumir a tarefa que lhes foi atribuída – a de serem instrumentos empenhados em levar adiante a missão para a qual veio o Divino. (Discurso Divino, 20 de junho de 1974)
Sri Sathya Sai Baba
03 de Setembro de 2025
Deus Se deixa capturar facilmente pelos Seus devotos. No entanto, para quem nutre sentimentos negativos, Ele se manifesta como um inimigo. O santo, músico e compositor Purandaradasa cantou: “Ó Rama! Tu Te revelaste como Deus a Vibhishana, irmão do rei-demônio Ravana, que acreditou em Ti. Mas para Ravana, que Te desafiou, surgiste como Yama, o próprio Senhor da Morte. És tanto Rama quanto Yama. Neste mundo não há outro Yama além de Ti. Apareces como Rama para aqueles que Te amam, e como Yama para aqueles que se opõem a Ti. Para o jovem Prahlada, que orava a Ti em todos os momentos e circunstâncias, surgiste como o Senhor Narayana. Mas para o rei-demônio Hiranyakashipu, seu pai, que se opôs a Ti, apareceste como o Deus da Morte”. Por conseguinte, Ele é o Senhor, é o Divino, mas também é o Deus da Morte. Ao perverso e tirânico rei Kamsa, que, sem um vestígio de compaixão pela própria irmã, estava disposto a matá-la, Krishna Se manifestou como Yama. Já para Ugrasena, o piedoso pai de Kamsa, Ele Se apresentou como o próprio Senhor. Sendo assim, o bem e o mal são definidos pelos próprios sentimentos de cada indivíduo. (Chuvas de Verão, 28 de maio de 1996)
Sri Sathya Sai Baba
04 de Setembro de 2025
De modo geral, as pessoas costumam alimentar o corpo cinco vezes ao dia: uma xícara de café assim que acordam, o café da manhã algumas horas depois, um almoço substancial ao meio-dia, um chá às quatro da tarde e um farto jantar à noite. No Islã, isso se reflete na prescrição de alimento para a natureza espiritual do indivíduo, sob a forma de orações realizadas cinco vezes ao dia. Com o objetivo de propiciar o surgimento da consciência do Atma, ou seja, do Ser Interno, proporcionar alegria espiritual e promover a manifestação da iluminação átmica, prescreve-se que essas orações sejam feitas cinco vezes ao dia, desde o despertar do entendimento no ser humano até o momento da sua morte! No Islã, a oração é também uma prática comunitária, pois ela produz vibrações benéficas quando realizada em grupo. Segundo o Islã, o êxtase espiritual flui mais intensamente quando o Senhor é adorado por uma vasta multidão de corações ansiosos. Todos se curvam profundamente na direção da mesquita, ajoelham-se em fileiras e se inclinam para a frente até que as palmas das mãos e a testa toquem o chão, em humilde submissão à Vontade de Deus. Dessa forma, o Islã enfatiza o Uno na multiplicidade e o anseio por Deus, que se manifesta em diferentes intensidades nas diversas mentes. (Divino Discurso, 12 de julho de 1983)
Sri Sathya Sai Baba
05 de Setembro de 2025
Se alguém se colocar no caminho do seu sacrifício, independentemente de quem seja, é preciso afastá-lo. Ao perceber a entrada de Vamana (avatar do Senhor Vishnu, manifestado sob a forma de um anão) no salão sacrificial, o imperador Bali recebeu-O com honras, ofereceu-Lhe respeitosamente um assento e indagou: “Swami, qual é o Seu desejo, para que eu possa realizá-lo?” Vamana respondeu: “Não quero nada além de três passos de terra”. Surpreso com o pedido, o imperador Bali falou: “Como assim? O senhor veio até aqui só para pedir três passos de terra, algo que qualquer um poderia Lhe conceder?” Então Vamana disse: “Quero esses três passos de terra somente de você”. Nesse instante, Sukracharya, o preceptor de Bali, que estava bem próximo, alertou: “Ó rei! Ele não é um ser humano comum. Não cometa o erro de satisfazer esse pedido”. Bali, porém, retrucou: “Existe erro maior do que voltar atrás em uma promessa? Já dei a minha palavra. Posso desobedecer até mesmo ao meu guru, mas nunca faltar a uma promessa”. Fiel ao que prometera, o imperador Bali realizou o desejo de Vamana. Ele era a verdadeira personificação da verdade e alguém que jamais descumpria a palavra dada. Por isso o povo de Kerala mantém a sua memória viva no coração, e todos os anos celebra, em sua homenagem, o importante Festival de Onam. (Discurso Divino, 27 de agosto de 1996)
Sri Sathya Sai Baba
06 de Setembro de 2025
Para se obter a plena percepção do Divino, o único método fácil é a entoação do Nome do Senhor. Naturalmente, existe um grande número de seres elevados que fazem isso incessantemente. No entanto, há muitos outros que, mesmo recitando o Nome Divino durante dias, meses ou até anos, não experimentam nenhuma transformação espiritual. Por que razão isso acontece? É porque todos os seus sentidos funcionam com o sentimento de que “eu sou o corpo”. Aqueles que entoam o Nome do Senhor estando imersos na consciência do corpo não conseguem alcançar a plena percepção do Divino, não importa quanto tempo dure a sua recitação. Pessoas de diferentes religiões e culturas seguem práticas espirituais variadas, de acordo com as suas respectivas tradições. Quando veem que essas práticas não trazem os resultados desejados, a frustração e a decepção as levam a buscar outras formas de adoração ou uma nova fé. Mas a transformação espiritual não ocorre apenas por se entoar um Nome diferente ou mesmo por se adotar uma nova fé. Não se conquista a Graça Divina mediante uma mudança de crença. É a mente que se deve transformar, não a religião. Não é possível adquirir qualidades divinas simplesmente mudando de traje; é necessário cultivar virtudes. Somente quem transforma o próprio caráter pode se tornar um ser sublime. (Discurso Divino, 21 de junho de 1989)
Sri Sathya Sai Baba
07 de Setembro de 2025
Vocês estão tentando, de várias maneiras, viver e disseminar os ideais de Sai e o princípio essencial do amor de Sai. Até que ponto esses esforços têm sido bem-sucedidos? Quanto bem têm trazido ao mundo? Em que medida têm contribuído para o reconhecimento da natureza humana existente nas pessoas? Além de ouvir os ideais e a mensagem, vocês têm que praticá-los na vida diária. Só então poderão afirmar que compreenderam o significado e o propósito dos ideais de Sai. Cada um deve se tornar a própria personificação do amor. Só por meio do amor é possível promover o princípio essencial do amor. A ausência de amor está na raiz da anarquia que hoje assola o mundo. Interesse pessoal descontrolado, atividade mal direcionada, as artimanhas desenfreadas do ego, um modo de vida ostentoso e o sentimento de inveja são a causa dessa abominável situação. Não permitam que o mínimo vestígio de ego, ostentação ou imoralidade contamine as suas ações. Essas três más qualidades fortalecem o sentimento de egoísmo. A paz e a prosperidade só poderão surgir no mundo quando as pessoas viverem em sociedade com amor, livres da mancha do egoísmo. (Discurso Divino, 19 de novembro de 1980)
Sri Sathya Sai Baba
08 de Setembro de 2025
O que realmente precisamos hoje não é de um novo sistema educacional e tampouco de um novo sistema social. Tais mudanças não servirão para solucionar os problemas que enfrentamos. Atualmente necessitamos é de homens e mulheres com pureza de mente e de coração. Em uma sociedade que carece de pureza de pensamento e integridade de caráter, são raros os seres de alma nobre. Sem espiritualidade, não há pureza, moralidade nem integridade. Onde não existem homens e mulheres virtuosos, o Estado não pode prosperar. Nenhum país no mundo possui tantas raças, credos e idiomas quanto a terra sagrada da Índia. Com as suas diversas raças, credos, idiomas e culturas, ela resplandece como um jardim florido. A variedade de costumes e culturas contribui para o brilho multifacetado do país. A magnificência dessa diversidade é indescritível. A Índia é o lar de um povo que sempre valorizou o Amor como o caminho do espírito, e a Verdade como o alento da vida. Infelizmente, perdidas na busca de objetos mundanos e materiais, as pessoas esqueceram a sua divindade essencial como seres humanos. É nesse contexto que se deve avaliar o sistema educacional. (Discurso Divino, 19 de julho de 1994)
Sri Sathya Sai Baba
09 de Setembro de 2025
Conquistem o amor que atrai todos para o Uno. Assim poderão eliminar o medo, a ansiedade, a ganância, a inveja, o ódio e a arrogância que hoje contaminam os povos do mundo, e estabelecer uma era de paz e alegria. “Que todos os mundos sejam felizes” – essa é a prece que brota naturalmente de cada coração humano. É o propósito ao qual nos conduz o Sanatana Dharma, a Doutrina Eterna. Todos devem entoá-lo, viver na melodia dessa canção e, por meio dela, se fundir no Paramatma, no Ser Supremo. Não busquem diferenças entre as pessoas. Em vez disso, usem o amor para fortalecer laços de parentesco e afinidade entre elas. Por que surgem divisões e brigas até entre membros da mesma família? A causa disso é que eles ainda não aprenderam a amar. Por que brotam da mesmíssima mente tantos sentimentos conflitantes? Simplesmente porque ali não se desenvolveu nem se nutriu o amor. Vocês têm que semear e cultivar o amor pelo mundo inteiro, extirpando as ervas daninhas do medo e do ódio que por ele se espalharam. Devem torná-lo um lar feliz onde reina o amor. (Discurso Divino, 19 de novembro de 1980)
Sri Sathya Sai Baba
10 de Setembro de 2025
Os caminhos espirituais que levam à percepção do Atma podem ser comparados às fases da vida de um indivíduo. A primeira é a de estudante; a segunda, a de um funcionário em atividade; a terceira, a de aposentado. É preciso reconhecer que, após a aposentadoria, ele não mais trabalhará em nenhuma instituição. Ficará em casa e se dedicará a atividades que lhe interessam. Se um jovem, ao observá-lo, disser que não frequentará a faculdade porque o aposentado não faz isso, ele estará errado. Afinal de contas, esse aposentado cursou a faculdade, aprendeu tudo o que era preciso e depois trabalhou, desempenhando todas as funções que lhe eram atribuídas, para só então se aposentar. Não é possível ter direito à aposentadoria e ao descanso sem primeiro ter sido um estudante e depois cumprido o seu dever como funcionário. Similarmente, vocês devem primeiro ser instruídos em relação ao Atma; portanto, envolvam-se no trabalho que lhes for atribuído, e só depois descansem e desfrutem da bem-aventurança proporcionada pelo Conhecimento do Atma. Além disso, o trabalho é essencial para que se possa compreender o dharma, isto é, a Retidão. Sem conhecer plenamente o significado do dharma, não se pode alcançar Brahman, o Absoluto. (Chuvas de Verão, 13 de junho de 1974)
Sri Sathya Sai Baba
11 de Setembro de 2025
Seja um rei, um fazendeiro, um milionário ou um mendigo, todos têm que enfrentar os cinco tipos de sofrimento. O primeiro deles é o sofrimento da ignorância. Devido ao apego ao corpo, o ser humano perde a confiança em si mesmo e, ao considerar o corpo como real e eterno, enfrenta grandes dificuldades para mantê-lo. Além disso, como a educação oferecida atualmente se concentra apenas na preservação física do corpo, ela nada mais é que outra forma de ignorância. Sendo assim, não se pode considerá-la como Atmavidya ou Conhecimento do Atma, do Ser Interno. Para sustentar o corpo, o ser humano passa a desejar muitas coisas. Quando não consegue obtê-las, sente frustração, o que pode levar à depressão e à angústia. O sofrimento humano decorre, em grande parte, de associações e apegos excessivos. Por esse motivo, tenho enfatizado que se deve reduzir, até certo ponto, o apego ao corpo físico. O corpo é responsável por gerar tanto sofrimento quanto felicidade. Embora a consciência do corpo seja necessária, ela deve ser precedida pelo desenvolvimento da Consciência do Atma. Só então se poderá experimentar a consciência do corpo sem que isso constitua um erro. O ser humano está sujeito ao sofrimento porque esquece completamente a Consciência do Atma e faz da consciência do corpo o seu único objetivo. (Discurso Divino, 4 de outubro de 2000)
Sri Sathya Sai Baba
12 de Setembro de 2025
Certa vez, um grupo de dez tolos precisou atravessar um rio. Ao chegarem à outra margem, um deles quis verificar se todos haviam feito a travessia em segurança. Contou todos os outros, mas se esqueceu de incluir a si mesmo; então começou a chorar, dizendo que uma pessoa do grupo havia se perdido no rio. Os outros tolos, por sua vez, repetiram o mesmo erro ao refazerem a contagem de maneira idêntica. Como resultado, todos começaram a se lamentar e a chorar. Um homem inteligente que por ali passava, notando a situação deplorável em que se encontravam, aproximou-se e indagou o motivo da sua angústia. Quando lhe responderam que um dos dez fora levado pela correnteza durante a travessia, logo percebeu a ignorância deles e pediu que se colocassem em fila. Em seguida, contou-os um a um, em voz alta, demonstrando que todos estavam a salvo, e que a sua conclusão errônea sobre a perda de um deles se devia ao fato de que cada um se esquecera de incluir a si próprio na contagem. Quem ignora a si mesmo não consegue reconhecer apropriadamente a realidade. Se vocês mesmos são o Atma, o Ser Interno, como poderão reconhecê-Lo dirigindo as suas orações e demais práticas espirituais a algum ser exterior a vocês? (Chuvas de Verão, 29 de maio de 1990)
Sri Sathya Sai Baba
13 de Setembro de 2025
Se vocês ao menos puderem ouvir os bons conselhos dos mais velhos e seguir o caminho correto que eles indicam, terão todas as oportunidades de se tornarem pessoas sábias. Devem empenhar-se em santificar todas as partes do seu corpo e empregá-las na realização de ações virtuosas. Caso contrário, até as suas mãos se tornarão tão inúteis quanto madeira seca. Foi nesse contexto que o jovem Prahlada afirmou que mãos e bocas não usadas para orar e cantar louvores ao Senhor são inúteis. Sendo assim, o próprio nascimento de alguém que jamais emprega as mãos ou a boca para louvar a Deus será um fardo para os seus pais, pois não terá nenhuma serventia. Manifestações do Divino Ser Interno! Reflitam por um momento sobre a boa sorte de terem nascido como seres humanos. É necessário que os jovens de hoje reconheçam a sacralidade inerente à condição humana e tenham sempre em mente a prosperidade que podem trazer para a sociedade da qual fazem parte. Eles devem, além disso, pensar no bem-estar do seu país. (Chuvas de Verão, 13 de junho de 1974)
Sri Sathya Sai Baba
14 de Setembro de 2025
Existem duas categorias de bem-aventurança no mundo: a adquirida e a intrínseca. A bem-aventurança adquirida está associada aos objetos sensoriais. Surge e desaparece de tempos em tempos; não é duradoura. Por exemplo, ao saciarmos a fome, experimentamos uma sensação de felicidade momentânea, que desaparece depois de algum tempo. Isso se aplica a todos os objetos do mundo. Dá-se a essa sensação o nome de alegria adquirida ou derivada. Uma vez que é obtida e perdida pelo esforço humano, não representa a bem-aventurança real, a bem-aventurança duradoura, que o ser humano busca. Mas ele já é repleto de bem-aventurança; na verdade, é a personificação da bem-aventurança, pois ela constitui a sua própria natureza, o seu próprio ser. Por que, então, não a experimenta plenamente? Isso ocorre porque, não tendo consciência da sua verdadeira natureza, ele é obcecado pelo mundo exterior. Imaginando que a fonte da bem-aventurança reside no mundo fenomênico, não consegue vivenciá-la no seu próprio interior. Entretanto, assim como a manteiga está presente em cada gota de leite, porém só é visível depois que se coalha o leite e se bate o leitelho, só se consegue experimentar essa bem-aventurança interior após se fazer o esforço correto. A mente está cheia de vários tipos de alegria, mas só por meio da investigação apropriada e consequente descoberta da verdadeira natureza do ser humano é que se manifestará o Divino Sat-Chit-Ananda (Existência – Consciência – Bem-aventurança) inerente a ele. (Discurso Divino, 12 de fevereiro de 1989)
Sri Sathya Sai Baba
15 de Setembro de 2025
O ser humano alcança a paz e a bem-aventurança pela graça de Atma-Rama, o Ser Interno denominado Rama. O tema central do épico Ramayana, que narra a história do avatar Rama, ensina que todos devem se desapegar da identificação com o corpo e manifestar a própria divindade interna. Enquanto a paixão materialista permanecer no coração, não se poderá alcançar a Realidade Suprema ou Paramartha. Sita, a consorte de Rama, O seguiu até a floresta, movida pelo intenso amor e devoção que tinha por Ele, e ali desfrutava da Sua divina companhia. No entanto, ao ser dominada pelo desejo de obter o cervo dourado, ela perdeu Rama. Vocês se aproximam de Rama quando renunciam aos desejos. Essa é a lição que se aprende no Ramayana. O ditado “A paixão é doença, a renúncia é ioga (união com o Divino)” se aplica a todas as pessoas e a todas as nações. Santifiquem o coração, voltando os seus pensamentos para Rama, e reconheçam que o princípio ou natureza essencial de Rama é a própria realidade de vocês, para que a sua vida atinja a plenitude. (Discurso Divino, 7 de julho de 1977)
Sri Sathya Sai Baba
16 de Setembro de 2025
Sempre que houver cuidado e vontade genuína de aprender atentamente, a sabedoria se manifestará. Somente quando vocês forem capazes de absorver no coração o fogo da sabedoria poderão queimar com rapidez os desejos que os desviam e distraem. O fogo, por sua própria natureza, tende a se elevar cada vez mais, mesmo quando confinado em uma vala. A água, ao contrário, sempre flui para baixo, mesmo sendo derramada de um ponto mais alto, pois não possui a força de subir por si mesma. Os desejos sensoriais, vinculados ao mundo material, são como a água, ao passo que os pensamentos sobre o Senhor são como o fogo. Uma vez que se compreenda e valorize o que é verdadeiro e permanente, aquilo que é transitório não será causa de nenhum tipo de perturbação. Só se consegue estabelecer uma verdade aderindo a outras verdades a ela relacionadas e colocando-as em prática. Assim como se utiliza um espinho para remover outro espinho, e um diamante para cortar outro diamante, só é possível eliminar os resultados de más ações por meio da realização de boas ações. Ou seja, somente uma boa ação é capaz de remover os efeitos de uma má ação. (Discurso Divino, 13 de junho de 1974)
Sri Sathya Sai Baba
18 de Setembro de 2025
Observa-se atualmente que, em vez de santificarem o tempo, as pessoas tendem a profaná-lo ainda mais. Por meio de conversas excessivas, desperdiça-se tempo precioso. Quando se liga o rádio e, durante meia hora, se ouvem notícias ou música, há um certo consumo de energia elétrica. Similarmente, pode-se comparar o corpo humano a um receptor de rádio, que transmite o que falamos e cantamos, e tudo isso consome energia. Está certo que se use essa energia para fins benéficos. No entanto, quem se entrega a maus pensamentos, palavras e ações desperdiça a própria energia, atraindo sérias consequências. Embora a bondade esteja latente em cada um de vocês, frequentemente deixam de manifestá-la. Isso ocorre porque qualidades como a Verdade e o Amor se encontram em declínio. Praticando os ideais da Verdade (satya) e da Retidão (dharma), vocês poderão santificar a sua vida e evitar o desperdício da valiosa energia com a qual foram dotados. Em vez de apenas pregarem sobre esses ideais, devem colocá-los em prática. A simples propagação é “quantidade”, ao passo que a prática é “qualidade”. (Discurso Divino, 18 de julho de 1997)
Sri Sathya Sai Baba
19 de Setembro de 2025
Não é possível destruir uma árvore cujas raízes estão fincadas profundamente no solo cortando apenas os seus galhos ou folhas. Somente se a arrancarem é que ela será destruída. Similarmente, se qualidades maléficas, como o ódio e a inveja, tiverem cravado raízes profundas na árvore da vida, não bastará cortar alguns galhos para extirpá-las. Suprimir maus pensamentos de forma intermitente não é suficiente para erradicá-los. Como a mente é composta desses pensamentos, só fazendo esforços para eliminá-la completamente é que se poderá alcançar a verdadeira paz. Enquanto o oceano existir, haverá ondas. Quando ele deixar de existir, as ondas também desaparecerão. Da mesma forma, no oceano da mente, ondas de pensamentos surgem continuamente e devem ser removidas, uma a uma. Todo mau pensamento tem que ser extirpado no mesmo instante em que surge na mente. A guerra travada contra os maus pensamentos assemelha-se à guerra contra hordas inimigas que tentam tomar de assalto uma fortaleza usando um túnel subterrâneo. Cada inimigo que sair do túnel deverá ser imediatamente abatido, assim como todo e qualquer mau pensamento que tentar invadir o coração. (Discurso Divino, 31 de julho de 1986)
Sri Sathya Sai Baba
20 de Setembro de 2025
O ser humano deve se considerar um membro da sociedade e contribuir para o seu bem-estar, da mesma forma que os órgãos do corpo são usados para o bem-estar do indivíduo. A sociedade é um membro da Natureza ou Prakriti, a qual, por sua vez, é um membro do Paramatma, o Senhor Supremo. Por conseguinte, existe uma estreita relação entre o ser humano e Deus. A Natureza tem uma evolução mais rápida que o ser humano; para protegê-la, ele tem que explorá-la dentro de certos limites. Quando o ser humano interfere na Natureza de maneira imprudente, ela reage adversamente, o que acarreta problemas. Para protegê-la, é fundamental que ele pratique o limite aos desejos, evitando despertar o aspecto negativo da Natureza. Nesse sentido, muitos cientistas não se preocupam com os efeitos nocivos que as suas invenções podem causar à sociedade. Sem dar importância ao bem-estar da humanidade, fazem uso da sua inteligência para produzir armas de destruição. Além disso, é preciso cuidado quando se trata de proporcionar conforto, pois o seu excesso pode corromper a mente humana e, em vez de felicidade, produzir sofrimento. “Na Shreyo Niyamam Vina“, diz o verso em sânscrito. Ou seja, “Não é possível alcançar nada de bom sem a observância de certas restrições”. Devido ao avanço da tecnologia e o excesso de comodidades disponíveis, a vida se tornou mecânica e a espiritualidade entrou em declínio. (Discurso Divino, 21 de janeiro de 1993)
Sri Sathya Sai Baba
21 de Setembro de 2025
O Senhor permeia o Universo inteiro com os Seus incontáveis pés, mãos, olhos, rostos e ouvidos. Mas o ser humano, não reconhecendo essa realidade, imagina ser o agente das próprias ações e se entrega a todo tipo de especulação, acreditando que ninguém tenha conhecimento dos seus atos. O Senhor, porém, tudo vê. Ninguém pode Lhe esconder nada. “Ele reside dentro e fora de todos os seres vivos”, diz o texto sagrado conhecido como Bhagavad Gita. Portanto, não é possível Lhe ocultar nada. Ele habita em todos os seres em uma única e mesma forma. Embora os seres vivos possam variar entre si, Deus é Uno e indivisível. O Sol é um só, mas se reflete de maneiras distintas sobre diferentes superfícies, como lagos, poços, vasilhas, rios ou o oceano. Da mesma forma, embora os corpos variem, Deus é um só e o mesmo em todos os seres. A Bhagavad Gita O descreve como “Aquele que está próximo”. Não há nada no mundo mais próximo que o Divino. Ele é muito mais próximo de vocês que a sua própria mãe e mais caro a vocês que o seu próprio pai. Um Deus assim não deve jamais ser esquecido. Tenham sempre em mente esse bom conselho. (Discurso Divino, 14 de janeiro de 1991)
Sri Sathya Sai Baba
22 de Setembro de 2025
Pode haver um intervalo de tempo entre uma ação praticada e a sua consequência, mas não há separação entre elas; a consequência está intrinsecamente ligada à ação. Quando sentimos fome, comemos para saciá-la, porém há um intervalo de tempo entre o ato de nos alimentarmos e o processo de digestão. Após colocarmos a comida na boca, ela vai para o estômago e é digerida, o que geralmente leva cerca de duas horas. Somente após esse processo o alimento fornecerá força e nutrição ao corpo. De maneira semelhante, pode haver um intervalo de tempo entre as ações realizadas e as respectivas consequências. Uma semente não se transforma em uma árvore assim que é plantada. Primeiro ela germina, depois se torna uma muda e, com o transcurso do tempo, vem a ser uma árvore. Embora a árvore inteira esteja contida em uma pequenina semente, o ser humano vê apenas a semente, sem perceber a árvore latente nela. Da mesma forma, o futuro do indivíduo está contido nas ações que ele realiza no presente. As pessoas querem conhecer o seu futuro e esperam por ele. No entanto, não é necessário que esperem, pois o seu futuro está fincado no seu presente. Na verdade, é o presente que determina o futuro. Portanto, é fundamental que o ser humano torne o seu presente sagrado, sublime e significativo. (Discurso Divino, 22 de abril de 1993)
Sri Sathya Sai Baba
23 de Setembro de 2025
Navaratri significa “nove noites”. A noite está associada à escuridão. E o que é essa escuridão? É a ignorância. O ser humano sofre com nove tipos de escuridão. A celebração do Festival do Navaratri tem como objetivo capacitá-lo a se libertar desses nove tipos de escuridão que o aprisionam. Quando nos referimos à Deusa, referimo-nos à forma unificada das deidades Durga, Lakshmi e Sarasvati, que, juntas, representam Shakti, a Suprema Energia Divina responsável por todos os fenômenos da Natureza. Na verdade, a Natureza ou Prakriti é a energia governada pelo Paramatma, o Senhor Supremo. Essa energia se manifesta por meio das três qualidades inerentes à Criação: satva, rajas e tamas. Na sua busca por controlar a Natureza, o ser humano tem cultuado Durga, Lakshmi e Sarasvati. Estas, no entanto, não são propriamente deusas, mas símbolos divinizados dessas três qualidades. Para alcançar a Graça do Senhor, o ser humano deve, antes de tudo, oferecer culto a Prakriti, ou seja, à Natureza. (Discurso Divino, 27 de setembro de 1992)
Sri Sathya Sai Baba
24 de Setembro de 2025
Assim como existem quatro fases na vida de todo ser humano – infância, juventude, maturidade e velhice –, existem quatro estágios, correspondentes a elas, na aquisição de Jñana, o Conhecimento do Ser Supremo. O primeiro é o de aprendiz, no qual se é treinado pelos pais, professores e pessoas mais velhas; quando se é conduzido, guiado, disciplinado, advertido e corrigido. O segundo estágio é o de jovem artesão, marcado pelo ardente desejo de estabelecer a felicidade e a justiça na sociedade e de conhecer o mundo e os seus méritos e valores. O terceiro estágio é o de artesão, no qual as energias se voltam para a reforma, renovação e reconstrução da comunidade humana. O quarto estágio, finalmente, é o de mestre, no qual se compreende que o mundo está além da redenção pelo esforço humano; que se consegue, na melhor das hipóteses, salvar a si mesmo tentando reformar o mundo; e que tudo é a expressão da Vontade do Senhor, a Sua Obra, o Seu Mundo, Ele Próprio. Juntamente com esse despertar do Conhecimento do Ser Supremo, deve surgir a vontade de direcionar toda e qualquer atividade à luz dessa visão. Quando vocês compreenderem que Deus é a Realidade mais íntima de todos os seres, reverenciarão uns aos outros com o mesmo fervor com que hoje adoram uma imagem. (Discurso Divino, 27 de setembro de 1965)
Sri Sathya Sai Baba
25 de Setembro de 2025
A verdadeira celebração do Festival do Navaratri está na contemplação da Personificação da Verdade ou Satyasvarupa. Respeitem a todos, pois o Divino Atma, o Divino Ser Interno, habita em todos. Demonstrar respeito por todos é uma genuína forma de adoração. Se desejam ser respeitados, antes de mais nada, respeitem os outros. Procurem compreender o princípio ou a natureza essencial da unicidade, que é a própria Divindade. Os Vedas declaram: “A Verdade é uma só, mas os sábios a ela se referem por vários nomes”. Vocês podem invocar a Deus por qualquer nome, porém Ele é um só. Esse princípio de unidade deve estar firmemente instalado no seu coração. Deus está presente em todos sob a forma de amor. Não importa onde estejam, Ele está sempre com vocês como a Eterna Testemunha. Compartilhem amor e recebam amor em retorno. O amor é a sua maior virtude. Ele confere suprema alegria e bem-aventurança. Deus reside no coração repleto de amor; portanto, é fundamental que vocês encham de amor o seu coração. Onde há amor, há Deus. Vocês não precisam procurá-Lo. Ele está sempre em vocês, com vocês, ao seu redor, acima e abaixo de vocês. Sejam fiéis ao princípio essencial do amor. Nunca odeiem ninguém. Jamais alimentem o ódio, que é o seu pior inimigo. Se desenvolverem amor verdadeiro em si mesmos, o ódio desaparecerá naturalmente. (Discurso Divino, 5 de outubro de 2003)
Sri Sathya Sai Baba
26 de Setembro de 2025
Após ler que Krishna recomenda, na Bhagavad Gita, a renúncia a todos os dharmas, ou seja, a todos os deveres, um devoto entusiasmado abandonou todas as suas obrigações e restrições. Disseram-lhe, no entanto, que havia ainda uma obrigação que não podia ser abandonada, caso se desejasse assegurar a Graça Divina, pois Krishna também recomenda: “Entregue-se apenas a Mim”. Se essa entrega for absoluta e todos os atos, palavras e pensamentos, com as suas respectivas consequências, forem dedicados ao Senhor, Ele promete libertar o devoto do pecado e da aflição. Os deveres relacionados às fases da vida de todo ser humano (ashrama dharma), os referentes à profissão ou à posição social (varna dharma), os vinculados à família (kula dharma) e os relativos às leis e costumes do país (desha dharma) são todos meios e métodos para promover essa atitude de dedicação e entrega. Assim como se requerem qualificações mínimas para o exercício de qualquer profissão, a qualificação mínima para a obtenção da Graça Divina consiste na renúncia ao egoísmo, no controle dos sentidos e na regulação da alimentação e do lazer. (Discurso Divino, 27 de setembro de 1965)
Sri Sathya Sai Baba
27 de Setembro de 2025
No estado de vigília, existem quatro aspectos: tempo, ação, motivo e dever. Suponhamos que alguém decida ir de carro a Bangalore para participar de um evento. Parte às cinco horas da manhã e chega às oito. Nesse caso, o tempo corresponde a três horas, a ação é a viagem de carro, o motivo é o evento e o dever é participar dele. Todos esses quatro aspectos estão presentes no estado de vigília. Agora, suponhamos que, às 10 horas da noite, ele teve um sonho no qual foi a Bangalore e participou de um evento. Mas quando partiu, como viajou, a que horas chegou e qual foi o motivo? Ele não sabe. Isso significa que os quatro aspectos mencionados acima simplesmente não existem no estado de sonho. Já no estado de sono profundo, não existe tempo, nem motivo, nem dever e nenhuma ação a ser realizada; apenas se experimenta bem-aventurança. Então, no estado de vigília, o indivíduo executa diferentes tarefas com o corpo físico. No estado de sonho, ele é o criador de tudo, inclusive da sua própria existência. No estado de sono profundo, desfruta de bem-aventurança. Contudo, permanece o mesmo em todos os três estados. Com base nisso, pode-se dizer que ele é imutável em todos os três períodos de tempo e, direta ou indiretamente, experimenta bem-aventurança. Ou seja, vivencia a unicidade em todos os períodos de tempo. Se vocês compreenderem plenamente esse espírito de unidade, não haverá mais espaço para diferenças e conflitos. Por outro lado, enquanto se identificarem com o corpo, encontrarão apenas multiplicidade. (Discurso Divino, 26 de setembro de 1998)
Sri Sathya Sai Baba
28 de Setembro de 2025
Alcança-se a plena percepção do Senhor por meio da disciplina espiritual ou sadhana. Mas disciplina espiritual não significa adorar a Deus em uma forma e local específicos; ela significa ter o pensamento em Deus em tudo o que se faz, independentemente de onde se esteja. Pode-se perguntar se isso é possível, e a resposta é “sim”, desde que se dedique toda e qualquer ação ao Senhor. Durante o Festival do Navaratri, há uma forma de adoração chamada angarpana puja, na qual se oferecem todos os membros do corpo ao Divino, em um espírito de entrega absoluta. Ela implica em oferecer tudo ao Senhor, abandonando a ideia de separação entre o indivíduo e Deus. A verdadeira entrega não será possível enquanto restar algum senso de separatividade. O real significado de certos mantras que expressam o oferecimento dos olhos exclusivamente para a contemplação do Divino é o de que se pense em Deus em tudo o que se vê ou faz. Portanto, o verdadeiro significado da angarpana puja, na qual se oferecem todos os membros do corpo ao Divino, é o de que todo e qualquer trabalho seja realizado como uma oferenda a Deus. (Discurso Divino, 6 de outubro de 1992)
Sri Sathya Sai Baba
29 de Setembro de 2025
As Escrituras Sagradas, como os Vedas e os Shastras, fornecem luz para guiar os passos do ser humano. No entanto, para quem é cego, a escuridão permanece, não importa quão intensa seja a iluminação. Assim, para aqueles que perderam a fé, o caminho é cheio de vacilações, tropeços e quedas. Os Shastras e os Vedas indicam os meios para se obter o segredo da felicidade duradoura, porém o ser humano insiste em buscar alegrias obscuras e prazeres fugazes, repletos de maldade e impurezas. É como se tentasse tirar água usando um pote cheio de buracos. Os sentidos deixam vazar as alegrias que ele extrai, comportando-se como servos rebeldes e indisciplinados que ditam ordens à sua mestra, que é a mente. Deve-se controlar a mente, pois só então os servos se tornarão subservientes. Na verdade, a mente é o monarca e os sentidos são os soldados. Atualmente, porém, são os soldados que governam o rei, pois este dá ouvidos a eles, e não ao intelecto ou buddhi, que é o primeiro-ministro. Deixem que o intelecto assuma o comando, e prontamente os sentidos serão forçados a retornar ao acampamento; então a mente poderá encontrar a salvação. (Discurso Divino, 28 de setembro de 1965)
Sri Sathya Sai Baba
30 de Setembro de 2025
Considerem todos os que cruzarem o seu caminho como encarnações da Divindade e os cumprimentem, inclusive aqueles que alimentam sentimentos negativos em relação a vocês. Perguntem a cada um deles: “Como vai, irmão?”, e ele lhes responderá da mesma forma. Um autêntico ser humano é alguém que possui determinados valores humanos, que são a Verdade (satya), a Retidão (dharma), a Paz (shanti), o Amor (prema) e a Não Violência (ahimsa). Todos esses valores estão inter-relacionados. Sempre falem a verdade e pratiquem a retidão. Sejam pacíficos, felizes e bem-aventurados. Comportem-se amorosamente na sociedade. O amor é Deus; Deus é amor. Portanto, vivam em amor; só dessa maneira poderão adquirir o verdadeiro conhecimento. Isso é sabedoria. Encarnações do Amor! É assim que sempre Me dirijo a vocês, pois sou repleto de amor. A Minha riqueza é o amor, e dessa riqueza vocês todos são herdeiros. A todos, sem exceção, distribuirei esse amor. Não odeio ninguém, não tenho absolutamente nenhum egoísmo! O Meu amor é puro e altruísta. (Discurso Divino, 27 de setembro de 2006)
Sri Sathya Sai Baba






