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Plantio de mudas em Resende
26/11/2016
Plantio de mudas em Resende
26/11/2016
Natal em Queimadas
16/12/2018
Projeto Serviço em EVH em Queimadas -
Natal na comunidade


Eventos Nacionais
Eventos Nacionais


01 de março de 2025
Os quatro objetivos estabelecidos por Sai Baba correspondem, de fato, aos estabelecidos pelos Vedas: a Verdade, a Retidão, a Paz e o Amor (em sânscrito, satya, dharma, shanti e prema). A humanidade deve compreender a importância desses quatro objetivos, aceitá-los, reverenciá-los e praticá-los na vida diária. Somente assim a divindade latente no ser humano brilhará em todo o seu esplendor. Alcança-se o primeiro ideal – a Verdade – pelo exercício da disciplina espiritual da fala. Atinge-se o segundo – a Retidão – pelo exercício da disciplina espiritual do corpo e dos seus componentes em relação à sociedade na qual vive o ser humano e ao mundo material, que o afeta e por ele é afetado. Por meio de ações e conduta corretas é possível alcançar o terceiro objetivo: a Paz, um estado de equilíbrio inabalável que é fruto da disciplina mental. A Verdade se estabelece na fala por meio da disciplina espiritual ligada a satva, a qualidade do equilíbrio, da pureza, da bondade, do altruísmo. Alcança-se a Retidão pelo exercício da regulação de rajas, a qualidade da paixão, da atividade, do desejo, do egoísmo. A Paz é consequência do recolhimento ou mesmo da inatividade relacionada a tamas, a qualidade da inércia, da indolência, da ignorância. Mas o quarto objetivo – o Amor – está além desses três modos e transcende o pensamento, a palavra e a ação! O Amor Divino não é facilmente compreensível. Amor é Deus. Deus é Amor. Considerar o Amor como uma maneira de falar, um estado mental ou um comportamento físico é aviltá-lo profundamente. O Amor não tem nenhum traço de egoísmo e não é limitado por motivações de ordem pessoal. (Discurso Divino, 8 de março de 1981)
Sri Sathya Sai Baba
02 de março de 2025
Ao entrar em uma sala de cinema, vocês se deparam com uma tela branca. Apenas olhar para ela não os satisfaz. Quando o filme começa, diversas cenas são projetadas na tela. Seria possível ver o filme sem a tela? Não. Entretanto, quando o filme é projetado, embora a tela esteja presente, ela não é vista, pois se funde com as imagens. A tela está ali o tempo todo – antes, durante e após a exibição do filme. Os Vedas declaram: “Esse Deus que tudo permeia está presente tanto no interior quanto no exterior”. Assim como a tela está para o filme, o Atma – o Ser Interno – está para a Criação. O Atma, aqui representado pela tela, está presente dentro e ao redor de todos os seres, e é a base primordial de toda a Criação. Por isso se diz: “A Divindade permeia todo o Universo”. Ou seja, o Divino está presente tanto no “filme projetado” quanto ao seu redor. Quem, então, será capaz de conhecer a forma de tal Divindade? Na tela do Amor se encontra o filme do Universo. Esse Amor está presente em todos os seres como o Atma. (Discurso Divino, 30 de setembro de 1998)
Sri Sathya Sai Baba
03 de março de 2025
Se desejam vivenciar o Divino, entendam o seguinte exemplo. A própria natureza da mãe é o amor. A mãe tem uma forma, porém o amor não tem forma. Então a mãe, em si, é a forma do amor. A presença do Princípio do Atma – a natureza essencial do Ser Interno – faz com que vocês sejam capazes de ver o seu reflexo na forma do mundo. O mundo inteiro nada mais é que reflexo, reação e ressonância. A única realidade é o Atma. Contudo, o ser humano se esqueceu da realidade e vê apenas o reflexo. Não há reação sem ação, assim como não há ressonância sem som. Embora o som esteja em todo lugar, nem sempre é possível ouvi-lo. De modo semelhante, vocês não conseguem ver a Realidade, embora ela esteja em toda parte. Como serão capazes de vê-la? Mantenham sempre o pensamento em Deus, com fé inabalável e amor altruísta, e Ele certamente Se manifestará diante de vocês. Hoje em dia, o ser humano canta o nome de Deus e anseia por vê-Lo, porém não consegue vivenciar a Divindade por lhe faltar uma fé sólida. Ao perder os dois olhos da fé, ele ficou cego. A fé é extremamente importante. (Discurso Divino, 30 de setembro de 1998)
Sri Sathya Sai Baba
04 de março de 2025
Corpo, mente e espírito – esses três, juntos, compõem o ser humano. Se apenas o corpo fosse considerado, a sua existência seria comparável à de um animal. A mente alça o ser humano à condição humana. O espírito, ou seja, o Ser Interno ou Atma, o elevará à divindade. Esses três elementos estão interligados e são interdependentes, cada um promovendo os demais. Sem a mente, o corpo seria incapaz de tomar decisões. Contudo, tanto o corpo quanto a mente devem servir ao espírito e se tornar conscientes do Atma, o Ser Divino. A saúde desempenha um papel fundamental para se levar uma vida plenamente moral e disciplinada. É necessário controlar e regular os sentidos e a mente para que o ser humano possa vivenciar a plenitude da existência. Somente quem é capaz de comandar a si mesmo tem o direito de comandar outros. O controle dos sentidos (dama, em sânscrito) deve se evidenciar em todos os aspectos da vida – nos estudos, na alimentação, no sono, no lazer e assim por diante. É o que se chama de disciplina. Sem ela, nenhuma atividade poderá alcançar a sua realização. (Discurso Divino, 23 de março de 1984)
Sri Sathya Sai Baba
05 de março de 2025
Qual é o significado do termo “Bhagavan”, que utilizamos ao nos referirmos ao Senhor? “Bhaga” significa “Aquele que é o repositório de todos os atributos divinos e o único digno de adoração”. “Ga” indica “Aquele que possui todas as excelências e cria, sustenta e reabsorve todas as coisas”. “Bha” tem dois significados: o primeiro é “Aquele que tem a capacidade de fazer da Natureza o instrumento do processo criativo”; o segundo é “Aquele que tem a capacidade de sustentar o que é criado”. Deve-se acrescentar, ainda, que “bha” tem outros significados, tais como “paz”, “luz”, “esplendor” e “iluminação”; “ga” quer dizer “Aquele que tudo permeia”; e “van” designa “Aquele que é capaz”. Portanto, o termo “Bhagavan” significa “Aquele que é capaz de acender o Esplendor Divino, iluminando a Sabedoria, e que constitui a Eterna Luz Interior da Alma”. Pode haver algo mais grandioso que conquistar o Amor de um Senhor tão onisciente e onipotente? Não há nada neste mundo ou além dele que se iguale ao Amor Divino. O inteiro propósito e sentido da existência humana é envidar todos os esforços para conquistar esse Amor. (Discurso Divino, 14 de janeiro de 1988)
Sri Sathya Sai Baba
06 de março de 2025
Os jovens, devido à pouca idade, tendem a seguir as inclinações da mente e não alcançam todo o potencial da sua inteligência. Consequentemente, ficam sujeitos a uma série de agitações e frustrações. Por esse motivo, é fundamental que aprendam a exercer o seu poder de discernimento. A pergunta que todo estudante precisa se fazer é: “Eu sou um ser humano. Nessa condição, como devo proceder para conquistar o respeito e a consideração dos outros?” Em qualquer situação, ele deve refletir sobre qual é o caminho correto e qual o caminho a ser evitado. É essencial realizar uma análise cuidadosa antes de decidir o que fazer e para onde ir. E, uma vez que tenha adquirido o devido conhecimento, ele não deve agir como uma pessoa iletrada e sem educação. A sua conduta tem que ser um reflexo do seu aprendizado. A humildade é a marca da verdadeira educação; sem humildade, a erudição perde o seu valor. O discernimento é essencial para todo estudante e pessoa instruída. (Discurso Divino, 16 de janeiro de 1988)
Sri Sathya Sai Baba
07 de março de 2025
O código de Retidão ou dharma estabelece para os seres humanos um caminho que orienta e regula a sua conduta. O dharma, à semelhança do esplendor dos raios solares, ilumina os caminhos que eles devem trilhar para promover o bem-estar e o progresso da sociedade. Dentre as leis do dharma, a justiça ou nyaya ocupa o lugar mais importante. O significado de Retidão é ganhar a vida de maneira honesta e ser um exemplo para os demais por levar uma existência íntegra e justa. A justiça consiste em não fazer distinção entre si mesmo e os outros. Independentemente dos desafios pessoais enfrentados ou do que possa ocorrer a pessoas relacionadas a vocês, jamais se desviem do caminho da Retidão. A justiça é como a bússola do marinheiro; não importa de que modo a posicionem, a sua agulha apontará sempre para o Norte. Da mesma forma, a justiça revela a divindade presente no ser humano e o faz desfrutar da bem-aventurança do Divino. Por conseguinte, uma vida humana ideal deve ser aquela na qual a Retidão sirva de base para toda e qualquer ação. (Discurso Divino, 14 de maio de 1984)
Sri Sathya Sai Baba
08 de março de 2025
Não permitam que a sua mente se fixe nas falhas e vícios alheios, pois isso a contaminará. Fixem a mente na justiça e nas virtudes alheias, e isso a santificará. Sei que, em momentos de agitação emocional, vocês deixam de lado a sua verdadeira natureza e se põem a ofender outras pessoas, a desejar que lhes aconteça algum mal ou a se alegrar com a sua aflição. Esses pensamentos maléficos se instalam na sua mente, crescem desenfreadamente e levam, em contrapartida, aflição e desonra à sua própria vida. Então, por que se preocupar com os outros? Se os apreciam, falem com eles; caso contrário, deixem-nos em paz. Por que procurar falhas neles e falar mal deles? Fazer isso é atrair a queda espiritual. Quem age assim perde todos os benefícios que espera obter de práticas como a repetição do Nome Divino, rituais de adoração, meditação e o darshan, ou seja, a visão do Senhor. Apesar de todas essas disciplinas espirituais, tal pessoa permanecerá cheia de amargor, como a cabaça amarga que um peregrino carregava consigo, com a intenção de mergulhá-la em águas sagradas para torná-la doce. (Discurso Divino, 29 de fevereiro de 1984)
Sri Sathya Sai Baba
09 de março de 2025
Um aspirante não deve exultar quando a felicidade lhe sorri nem desanimar quando a tristeza é o seu quinhão. “Seja feita a Tua vontade, não a minha” é o que ele deve constantemente afirmar a si mesmo. Poucos buscadores espirituais procuram desvendar a intenção do Senhor, trilhar o caminho que conduz a Ele e abraçar os ideais por Ele estabelecidos. Em vez disso, seguem os próprios instintos e julgamentos e obtêm, como recompensa, angústia e desespero. Ignoram o sacrilégio que cometem, proclamando que Deus é o Motivador Interno presente em toda parte, mas agindo como se Ele estivesse ausente de lugares nos quais não desejam a Sua presença. Desperdiçam tempo precioso em discussões e controvérsias estéreis sobre Deus. No entanto, cada pessoa pode explorar a verdade a respeito do Senhor e mergulhar no mistério divino somente até onde lhe permitirem as suas capacidades morais, intelectuais e mentais. Ela só consegue tirar do oceano a quantidade de água que o seu recipiente comporta. Deus é imensuravelmente vasto e está além do alcance da mais ousada imaginação! Um aluno de determinada série escolar tem que estudar textos apropriados para o seu nível intelectual. (Discurso Divino, 29 de fevereiro de 1984)
Sri Sathya Sai Baba
10 de março de 2025
A mente, pela sua própria natureza, se move apenas em direção ao que é correto e puro. No entanto, os sentidos e o mundo exterior a arrastam para o erro e a impureza. Um tecido branco pode se sujar; porém, quando a sujeira é removida, ele recupera a sua brancura original. Anotem todos os objetos pelos quais choraram até agora. Descobrirão que ansiaram tão somente por coisas triviais, reconhecimentos momentâneos e fama transitória. No entanto, vocês devem clamar unicamente por Deus e pela sua própria purificação e realização espiritual. Chorem e se lamentem pelas seis serpentes que se alojaram na sua mente, intoxicando-a com o seu veneno: a luxúria, a raiva, a ganância, o apego, o orgulho e a malícia. Acalmem-nas, tal como faz o encantador de serpentes com a sua flauta oscilante. A melodia capaz de domá-las é o canto do Nome de Deus em voz alta. Quando estiverem embriagadas e incapazes de se mover e causar danos, segurem-nas pelo pescoço e removam as suas presas, como faz o encantador. A partir desse momento, elas serão seus brinquedos e vocês poderão manuseá-las à sua vontade. Quando as subjugarem, obterão a equanimidade e não serão mais afetados por situações tais como a honra ou a desonra, o ganho ou a perda, a alegria ou a tristeza! (Discurso Divino, 26 de março de 1968)
Sri Sathya Sai Baba
11 de março de 2025
Ao comermos, se usarmos palavras excitantes, surgirão em nós ideias relacionadas a essas palavras. A lição que devemos aprender, então, é que, ao tomarmos banho, nos sentarmos para meditar ou nos alimentarmos, não devemos pensar em outras atividades e outros assuntos. Falar demasiadamente enquanto se come também é prejudicial. Não se deve ter nenhum tipo de conversa durante as refeições. Antes de comer, devemos recitar, com o coração alegre e em tom sagrado, a “Oração do Alimento” ou Brahmarpanam. Assim, tudo o que for oferecido a Brahman – a Deus – se tornará prasada ou alimento consagrado ao Divino, que virá a nós como uma dádiva de Deus. Um dos versos dessa oração tem o seguinte significado: quem está se alimentando é o próprio Deus, que está em nós na forma humana. Isso transforma a nossa comida em alimento para Deus. Portanto, devemos comer com muita tranquilidade, sem nos excitarmos ou nos entregarmos a emoções intensas. Se pelo menos tivermos o cuidado de nos alimentarmos dessa maneira, desenvolveremos boas ideias, ainda que não possamos nos dedicar à repetição do Nome do Senhor, à prática de austeridades ou à realização de rituais de adoração. (Chuvas de Verão, cap. 18, 1977)
Sri Sathya Sai Baba
12 de março de 2025
Existem no mundo diversas áreas do conhecimento, tais como a música, a literatura, a arte, a escultura, a economia, a política e assim por diante. Todas são apenas partes do conhecimento mundano, relacionado ao universo fenomênico. Esse conhecimento pode garantir mais conforto às pessoas, porém não contribuirá para a sua liberação. Embora seja possível exercer algum controle sobre as condições materiais, estas não servirão para assegurar paz de espírito ou bem-aventurança da alma. Aliás, em certo sentido, quanto maior o conhecimento mundano, menor a probabilidade de se ter paz de espírito. O conhecimento mundano é, sem dúvida, necessário; entretanto, não constitui a finalidade máxima. Muitos grandes reis do passado, que governaram vastos impérios e desfrutaram de todo tipo de prazer, escolheram renunciar a tudo, no final da vida, pela conquista da paz espiritual. “Tudo o que é perceptível é perecível”, é o que se afirma. Na busca por prazeres fugazes e transitórios, descartamos aquilo que é permanente, imutável e verdadeiro na existência humana. (Discurso Divino, 17 de março de 1983)
Sri Sathya Sai Baba
13 de março de 2025
Aqueles que não creem na teoria do karma, relativa às consequências das ações praticadas nesta vida ou em vidas anteriores, hoje falam sobre a unicidade da humanidade. Mas como explicar as vastas e imensuráveis diferenças entre os seres humanos – em habilidades, condições de vida, atitudes e inclinações? Há quem esteja sempre doente, enquanto outros são fortes e saudáveis; alguns estão sempre alegres, enquanto outros vivem na infelicidade. Não se percebe que tais diferenças resultam de ações realizadas anteriormente. A ação ou karma é a origem de tudo o que acontece. Os frutos das ações praticadas podem não ser imediatos; no entanto, mais cedo ou mais tarde, inevitavelmente se manifestarão. Há um poema em télugo que diz: “Eu farei isso, eu farei aquilo... vã é essa arrogância, ó ser humano! O que se planta, se colhe; assim como é a semente, será o fruto”. Portanto, somente pela prática de boas ações é possível alcançar os resultados desejados. Com esse propósito, os Vedas (Escrituras Sagradas reveladas aos antigos sábios), na seção denominada Karma Kanda, que dá ênfase às ações realizadas, estabeleceram os atos virtuosos que conduzem a resultados benéficos. (Discurso Divino, 17 de março de 1983)
Sri Sathya Sai Baba
14 de março de 2025
Ioga significa união – a união do “ser” com a sua fonte. Diz a Bhagavad Gita: “Ioga significa equanimidade”. Na conquista dessa equanimidade, podemos distinguir cinco campos. O primeiro é o das oscilações naturais. É preciso dar as boas-vindas tanto ao verão quanto ao inverno, pois ambos são essenciais ao ciclo da existência. A alternância das estações nos fortalece e nos suaviza. O nascimento e a morte são eventos naturais. Não podemos compreender a razão nem de um nem do outro. Eles simplesmente acontecem. Tentamos culpar alguém ou alguma circunstância pelo dano ou perda que sofremos, mas o verdadeiro motivo é o nosso próprio karma, ou seja, as ações que praticamos. Ao se compreender o contexto de cada acontecimento, pode-se reduzir ou até mesmo anular o seu impacto. O segundo campo é o das oscilações sociais. É preciso receber com equanimidade o elogio e a crítica, o respeito e o escárnio, o lucro e a perda, assim como outras tantas respostas e reações da sociedade na qual se vive e se enfrentam desafios. A boa fortuna constitui, tanto quanto o infortúnio, um desafio à equanimidade! (Discurso Divino, 7 de setembro de 1985)
Sri Sathya Sai Baba
15 de março de 2025
O terceiro dos cinco campos para a conquista da equanimidade é o do conhecimento, com os seus altos e baixos. Até atingir o ápice do conhecimento, a partir do qual se vivencia o Uno manifestado neste vasto universo ilusório, o buscador enfrenta muitas tentações e obstáculos que o desviam do caminho. Ele tende a abandonar inteiramente a sua escalada ao se sentir exausto ou por acreditar ter chegado ao cume. A Bhagavad Gita define um pandit, ou seja, um erudito, como aquele que reconhece a presença do mesmo Uno em todos os seres. Já um jñani – aquele que, por experiência direta, obteve a Sabedoria – conquista a equanimidade quando se convence de que o Uno é a Verdade de tudo, e quando os seus pensamentos, palavras e ações são guiados por essa convicção. O quarto dos cinco campos para a conquista da equanimidade é o da devoção, com os seus altos e baixos. Aqui há muito fanatismo, preconceito e perseguição, resultantes da ignorância em relação ao Uno e da incapacidade de se perceber que todos adoram o mesmo Deus, ainda que por meio de diferentes ritos e rituais, maneiras e métodos. Existe apenas um Deus, e Ele é onipresente! (Discurso Divino, 7 de setembro de 1985)
Sri Sathya Sai Baba
16 de março de 2025
O quinto dos cinco campos para a conquista da equanimidade é o da atividade ou ação (karma), com os seus altos e baixos, que deve ser santificado por meio da divinização do propósito. Quando o trabalho é sublimado em adoração, a derrota e a decepção não conseguem produzir desânimo, e o sucesso, em vez de promover o orgulho, passa a ser causa de humildade e gratidão pela graça recebida. O trabalho realizado como dever, como um débito que se tem para com a sociedade, traz a alegria da recompensa, pois o conhecimento e as habilidades concedidos por Deus por meio da sociedade são utilizados para servir à própria sociedade. O mais sublime exemplo da equanimidade que suaviza e ilumina a existência é o de Radha, a vaqueira amada do Senhor Krishna, e sua devoção a Ele. É a consciência da unidade entre o rio e o mar, entre o ser individual e o Onisciente, entre o Atma – o Ser Interno – e o Paramatma – o Ser Supremo. Alcançar a Fonte é o destino; o desejo de fluir constantemente e diretamente em direção à Fonte é a devoção. A dor da separação, a angústia causada pelo descaso, o desejo de superar obstáculos, a alegria da contemplação e o êxtase do completo abandono de si mesma – tudo isso se soma à suprema identificação de Radha com Sri Krishna, o seu Senhor. (Discurso Divino, 7 de setembro de 1985)
Sri Sathya Sai Baba
17 de março de 2025
O Mahabharata, célebre poema épico hindu, apresenta quatro exemplos de homens perversos, que representam o mal. O primeiro deles é Sakuni, tio materno de Duryodhana, o mais velho dos irmãos Kauravas. Totalmente avesso a boas ideias, estava sempre imerso em maus pensamentos e tramando algo de ruim contra alguém. Duryodhana, que o tinha como conselheiro, costumava se envolver em más ações. Os dois eram companheiros no mal. Dushasana, irmão de Duryodhana, se associou a eles e se notabilizou pelo seu mau comportamento. Diz-se que “até as estrelas caíram durante o dia” quando aqueles três homens perversos se uniram. O Cosmos inteiro se rebela contra os que se entregam à maldade. O intrépido guerreiro Karna, movido por um senso distorcido de apego, juntou-se ao trio. A gratidão, sem dúvida, é uma virtude; como Duryodhana o havia socorrido em um momento difícil, Karna desenvolveu por ele um apego errôneo. Embora fosse homem de boa índole e espírito nobre, a sua associação com indivíduos perversos o corrompeu. Apesar da sua bravura, força física e habilidades intelectuais, encontrou a própria ruína ao se afastar de Deus. Maus pensamentos, más ações, má conduta e apego a pessoas de mente perversa – são estes os quatro males, simbolizados por aqueles quatro homens maus. (Discurso Divino, 4 de março de 1993)
Sri Sathya Sai Baba
18 de março de 2025
Conforme relata o Bhagavata, texto da literatura sagrada indiana, o jovem Prahlada tinha profunda fé no Senhor Narayana e na Sua Realidade Absoluta e Universal. Por sua vez, o pai de Prahlada, o rei-demônio Hiranyakashipu, era atraído por formas exteriores e nomes limitantes. Consequentemente, Prahlada estava sempre imerso em bem-aventurança, quaisquer que fossem o lugar ou as circunstâncias, enquanto Hiranyakashipu vivia consumido pela preocupação e pela ansiedade, prisioneiro da multiplicidade de nomes e formas. Aqueles que, à semelhança de Prahlada, vivenciam essa bem-aventurança irradiam uma aura luminosa ao seu redor e têm um esplendor no rosto. As pessoas se alegram ao contemplá-los e desejam reviver diversas vezes essa experiência. Por outro lado, os semblantes daqueles que estão preocupados e ansiosos contagiam as pessoas à sua volta com idênticos sentimentos. Além do mais, a felicidade confere grande poder, ao passo que a ansiedade rouba a força interior. Não é possível obter a verdadeira bem-aventurança por meio de esforços, criá-la artificialmente ou mantê-la intencionalmente. Não se pode recomendar nenhum curso de prática espiritual que capacite alguém a ganhar bem-aventurança. Isso porque o ser humano já é, de fato, a própria personificação da bem-aventurança! Mas, por não reconhecer essa verdade, ele a busca exteriormente, nos objetos ao seu redor. A bem-aventurança está sempre ao alcance daqueles que têm a plena percepção de que eles mesmos são o Ser Interno ou Atma – Eterno, Verdadeiro e Puro. (Discurso Divino, 23 de novembro de 1983)
Sri Sathya Sai Baba
19 de março de 2025
O Senhor enfatizou repetidamente que derrama a Sua graça sobre a pureza interior, não sobre a ostentação exterior. Quando alguém se firma na equanimidade, Krishna Se instala no seu coração, e a voz de Krishna se torna a consciência que o guia a cada passo. Deve-se adquirir força moral por meio da ioga; o controle dos sentidos, pela repetição de mantras ou do Nome do Senhor; e a plena paz de espírito, mediante a disciplina espiritual. Tais resultados, porém, nem sempre são perceptíveis, mesmo que se faça tudo isso. Muitos se fecham nos seus santuários e realizam atos de adoração, com oferenda de flores e de frutas, mas, ao deixarem o recinto, proferem gritos e insultos, amedrontando e entrando em conflito com todos. Ensina a Bhagavad Gita que, em todas as circunstâncias, o ser humano deve ser sempre um iogue. Isso significa que ele deve viver permanentemente em estado de bem-aventurança. A fé em Deus pode assegurar a equanimidade e o equilíbrio. O conhecimento deve se transformar em destreza, e esta, por sua vez, ser direcionada e regulada por um senso de equilíbrio. Caso contrário, a destreza se degenera em “destruição”. (Discurso Divino, 7 de setembro de 1985)
Sri Sathya Sai Baba
20 de março de 2025
A bem-aventurança que experimentamos ao saciar a fome com uma refeição é passageira. Em pouco tempo, a fome volta a nos afligir. Por mais doce e saboroso que seja o alimento, ele nos causa enjoo se o consumimos em grande quantidade. O chakora, ave mitológica semelhante à perdiz, se alimenta exclusivamente da luz da Lua, mas o luar em demasia certamente não será desejável para ele. Até mesmo o néctar se torna enjoativo se ingerido em excesso. Isso, porém, não se aplica à Suprema Bem-Aventurança Divina, pois ela é natural ao ser humano, constituindo a sua fonte e o seu sustento. Alcançá-la é o objetivo do esforço humano nas sucessivas etapas do progresso espiritual. Um peixe se sente infeliz em um aquário artisticamente feito de ouro e cravejado de pedras preciosas. Ele não desfruta de bem-aventurança, pois lhe falta a água, que é o seu lar e verdadeira fonte de vida e sustento. O ser humano também necessita retornar ao seu lar primordial, não importa a que distância ele possa vagar. (Discurso Divino, 23 de novembro de 1983)
Sri Sathya Sai Baba
21 de março de 2025
As pessoas se queixam de pesar, tristeza e angústia. Mas o que é, de fato, o pesar? É uma reação à perda de algo que se possuía ou ao fracasso em obter algo desejado. Então, a única maneira de escapar ao pesar, à tristeza e a outros sentimentos semelhantes é dominar o desejo pelo que é ilusório. Vejam o mundo como uma manifestação do Divino; essa visão acabará com o desejo. Se o desejo se restringe a Deus, se é concentrado em Deus, o sucesso é assegurado e cada passo conduz à bem-aventurança. As gopis de Brindavan – vaqueirinhas devotas de Krishna – sabiam disso e ansiavam somente pelo seu Senhor, excluindo tudo o mais. O seu amor puro e imaculado se manifestava em ações altruístas. Embora fossem pessoas simples do campo, sem conhecimento das Escrituras Sagradas ou de práticas espirituais, a sua fé inabalável em Krishna as dotou de toda a inspiração e instrução de que precisavam. “Aquele que tem fé alcança a Sabedoria”, disse Krishna ao príncipe Arjuna. (Discurso Divino, 26 de fevereiro de 1987)
Sri Sathya Sai Baba
22 de março de 2025
Se o ser humano não for educado para levar uma vida virtuosa e devocional, ensinar-lhe diversas habilidades e artimanhas só o transformará em um risco para si mesmo e para os outros. Há uma controvérsia interminável sobre que idioma se deve adotar na instrução escolar, mas ninguém parece interessado na linguagem do coração, que usa o vocabulário do amor e a expressão da autoanálise e do sacrifício de si próprio. Atualmente, escolas e universidades estão empenhadas em encher a cabeça dos estudantes com informações e conceitos, em vez de prepará-los para enfrentar os desafios da vida, manifestar o melhor de si e se colocarem a serviço da sociedade. O hábito da oração incutirá no aluno coragem e confiança, proporcionando-lhe uma nova e vasta fonte de energia. No entanto, não se faz nenhum esforço para apresentá-lo às doces experiências da meditação e da ioga ou à alegria da investigação da sua própria realidade interna! (Discurso Divino, 13 de maio de 1970)
Sri Sathya Sai Baba
23 de março de 2025
Nesta era de declínio moral conhecida como Kali Yuga ou Idade do Ferro, duas disciplinas espirituais se destacam. A primeira se refere ao Nome do Senhor, que deve ativar e encher de amor cada pensamento, palavra e ação. Ela certamente levará o ser humano a ter a visão do possuidor daquele Nome. O som do Nome do Senhor é o elemento material capaz de revelar o imaterial, o inerte, que é a porta que conduz à Consciência Divina consagrada nele. Esse é o propósito dessa disciplina – reconhecer tanto o campo quanto o senhor ou mestre do campo como o próprio Deus. A segunda disciplina espiritual se refere ao ato de doar, cuidar e compartilhar. Dar de comer aos famintos proporciona satisfação imediata e alivia a dor causada pela fome. “O alimento é divino”, diz a Upanishad, texto sagrado que contém a essência dos Vedas. Contudo, tais doações têm que ser feitas sem inflar o ego de quem doa nem ferir a dignidade de quem recebe. Elas devem ser oferecidas com espírito de compreensão, humildade e amor! (Discurso Divino, 26 de fevereiro de 1987)
Sri Sathya Sai Baba
24 de março de 2025
O Amor é essencial para propiciar a Divindade. Pode-se argumentar que rituais meticulosamente realizados são eficazes para atingir esse mesmo propósito, porém as próprias Escrituras Sagradas declaram que adoração ritualística e ritos podem, na melhor das hipóteses, contribuir tão somente para a purificação da mente e do coração. Ou, como prometido, podem elevar o indivíduo ao Céu, mas ele só permanecerá lá enquanto durarem os seus méritos. Assim que essa reserva se esgotar, terá que retornar à Terra. O meio mais direto de se chegar a Deus é o Amor. No entanto, é preciso amar a todos indistintamente, pois o Senhor habita em todos e é a própria personificação do Amor. Três obstáculos impedem que o Amor flua plena e livremente do ser humano para Deus. São eles o desejo, a raiva e a ganância, inimigos inveterados do ser humano. Felizmente, os antigos sábios da Índia deixaram como legado três textos sagrados que, se assimilados, podem capacitá-lo a enfrentar e vencer esses inimigos astutos. São eles os épicos Ramayana e Mahabharata e o Bhagavata Purana. (Discurso Divino, 26 de fevereiro de 1987)
Sri Sathya Sai Baba
25 de março de 2025
Uma flor de jasmim colocada sobre uma mesa em uma sala tem um corpo denso e o seu tamanho é pequeno, mas a sua fragrância, que é sutil, permeia todo o ambiente. De modo semelhante, o vapor gerado pela água ocupa um espaço muito maior que o volume d’água que o produziu. A mente humana, devido à sua extrema sutileza, possui imensa capacidade de expansão. No entanto, os sentidos a atraem para uma variedade de objetos e pessoas e, quando está repleta deles, a sua capacidade de expansão se reduz. Isso significa que ela só consegue se expandir quando essa atração diminui. Se, hoje em dia, o ser humano vive imerso em preocupações e carece de paz interior, é porque a sua mente está cheia de múltiplos desejos. Não se pode culpar o mundo nem responsabilizar a vida em família pelo estado mental ou pela servidão do ser humano. Vocês mesmos, por meio dos seus apegos e desejos, se vinculam à Natureza e à família. Então, para se libertarem de tais apegos e reduzir a sua sujeição ao mundo material, é necessário que pratiquem o controle sobre os seus olhos, os seus ouvidos e a sua língua! (Discurso Divino, 13 de março de 1988)
Sri Sathya Sai Baba
26 de março de 2025
Com o poder da fala, é possível conquistar um reino, adquirir grandes riquezas e atrair amizades e relacionamentos. Por outro lado, a fala também pode levar o indivíduo a criar amarras e perder a sua liberdade. Ela é capaz de causar até mesmo a morte. A fala é a força vital do ser humano, a espinha dorsal da vida; é imensamente poderosa. O santo e poeta Jayadeva dirigiu à própria língua as seguintes palavras: “Ó língua! Conheces tudo sobre a doçura no falar! Aprecias a verdade e a bondade. Por isso cantas os doces e sagrados Nomes do Senhor – Govinda, Damodara, Madhava! Não te entregues a insultar ninguém. Fala com doçura e suavidade”. Krishna declara na Bhagavad Gita: “Que a tua fala seja verdadeira, agradável, bondosa e livre de todo ressentimento”. Infelizmente, essa fala doce e sagrada se tornou cada vez mais rara; consequentemente, vivemos em uma sociedade marcada pela amargura e pela discórdia. A permissividade de uma civilização insana destruiu a disciplina e a moralidade, transformando a sociedade em um inferno. (Discurso Divino, 22 de julho de 1994)
Sri Sathya Sai Baba
27 de março de 2025
Quando lhes perguntam de onde vieram, vocês logo respondem: “de Délhi”, “de Calcutá” ou “de Thiruvananthapuram”. No entanto, esses são apenas os locais de onde os seus corpos vieram até aqui. Dentro do corpo material, como sua fonte, sustentáculo e apoio, está o corporificado, Aquele que nele reside e que dele se distingue. Isso é algo que está além da compreensão de vocês. Fazer uma investigação a esse respeito e descobrir a resposta – eis a tarefa do ser humano. Somente quando superarem essa colossal ignorância e reconhecerem a fonte, o sustentáculo e o apoio, não apenas da aparente individualidade de cada um de vocês, mas também de todas as múltiplas centelhas de miríades de faces dessa Força Divina única, é que serão dispensados desse papel. Não percam mais tempo; os minutos estão passando rapidamente. Inspirem-se no anseio de sorver o néctar da plena percepção do seu verdadeiro valor. (Discurso Divino, 12 de maio de 1968)
Sri Sathya Sai Baba
28 de março de 2025
Por um lado, a humanidade alcançou um progresso surpreendente nos campos da ciência e da tecnologia, especialmente nas áreas da eletrônica, materiais sintéticos, energia atômica e exploração espacial. Por outro lado, testemunhamos crises políticas e econômicas, conflitos entre castas e comunidades e agitações estudantis. Atualmente, os valores morais estão em constante declínio. O comportamento humano vem se deteriorando de maneira alarmante no que se refere à moral, à ética e à espiritualidade. Até mesmo eruditos de elevado conhecimento e eminentes figuras públicas se veem envolvidos em acirradas controvérsias devido ao seu pensamento tacanho. A unidade entre as pessoas está sendo destruída pelas diferenças ideológicas e sectárias entre aquelas que têm boa educação e sobressaem pela sua inteligência. Enquanto proliferam os intelectuais que fomentam a discórdia, poucos são os que promovem a unidade na diversidade. Na raiz de todas essas tendências está o fato de que a humanidade ainda não saiu do estágio animal. Os seres humanos devem reconhecer que, em essência, a sua origem é divina. Como ondas oriundas da imensidão do mar, as almas individuais surgiram do Oceano de Sat-Chit-Ananda (Ser, Consciência e Bem-Aventurança). Só quando compreenderem essa verdade é que os seres humanos poderão vivenciar a verdadeira bem-aventurança . (Discurso Divino, 22 de julho de 1994)
Sri Sathya Sai Baba
29 de março de 2025
A sua tarefa de hoje é identificar a coluna que sustenta todo o sucesso espiritual. Eu lhes direi qual é: o Amor! Adorem e sirvam ao Senhor Todo-Poderoso que habita no interior de toda a humanidade; e, por meio desse amor, adoração e serviço, alcancem a plena percepção do Divino. Essa é a disciplina espiritual mais elevada. Sirvam ao próximo como se estivessem servindo ao próprio Deus. Deem de comer aos que têm fome; o alimento é a dádiva concedida por Annapurna, a Deusa da Natureza. Ao oferecê-lo, adocem-no com o Nome do Senhor. As esferas celestes giram e se desintegram; o tempo é fugaz; idades e eras se sucedem; corpos nascem, crescem e chegam ao fim. Entretanto, não se evidencia em parte alguma o impulso de santificar a vida com boas ações e bons pensamentos; em nenhum lugar se sente a fragrância da disciplina espiritual sincera. Com a prática da renúncia é possível realizar grandes feitos. Cultivem o desapego e o Senhor se apegará a vocês. Não se pode recuperar o passado, esse tempo já se foi. Mas o futuro se aproxima; tomem a resolução de santificá-lo com amor, serviço ao próximo e disciplina espiritual. (Discurso Divino, 29 de março de 1968)
Sri Sathya Sai Baba
30 de março de 2025
Para transformar o estado atual do mundo, não há necessidade de um novo sistema social ou de uma nova religião ou credo. O essencial é um corpo de novos homens e mulheres com ideais sagrados. Quando existem essas almas piedosas no país, ele desfruta da disposição divina. Contudo, tais pessoas só podem sobreviver em uma sociedade na qual haja pureza de mente e bom caráter. A base para que esses dois atributos se desenvolvam é a moralidade, porém ela não consegue prosperar sem a espiritualidade. Por conseguinte, a mansão da boa sociedade tem que ser construída sobre o alicerce da espiritualidade, tendo como pilares a pureza e o caráter e como telhado a moralidade. Desde tempos remotos, a reputação e o orgulho da Índia tiveram como fundamento a espiritualidade. Ela conquistou nome e fama devido a homens nobres, mulheres de grande virtude e filhos exemplares. (Discurso Divino, 22 de julho de 1994)
Sri Sathya Sai Baba
31 de março de 2025
Encarnações do Amor! Hoje é o dia do Festival do Ugadi, que celebra a chegada do Ano Novo no calendário hindu. Desde tempos imemoriais, as pessoas têm comemorado muitos Ugadis, porém ainda não abandonaram as suas qualidades negativas. O verdadeiro sentido desse festival está em renunciar às más qualidades, encher o coração de amor e seguir o caminho do sacrifício. Não restrinjam a celebração do Ugadi a simplesmente vestir roupas novas e saborear alimentos deliciosos. Hoje vocês podem estar usando um traje novo, mas por quanto tempo ele permanecerá assim? Logo estará velho. Ninguém lê o mesmo jornal todos os dias. O jornal de hoje será papel descartável amanhã. A nossa vida é como um jornal que, uma vez lido, não se deseja ler repetidamente. Vocês receberam este nascimento, como se fosse um jornal, e tiveram diversas experiências de prazer e de dor. Já chega. Não peçam mais um “jornal”, ou seja, outro nascimento. Vocês devem orar assim: “Ó Deus! Tu me deste este ‘jornal’ e passei pelas experiências desta vida. Não desejo ter outro nascimento”. (Discurso Divino, 13 de abril de 2002)
Sri Sathya Sai Baba