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Proclamação da Avataridade de Sathya Sai
Compilação de discursos por ocasião da Proclamação do Avatar

A fim de proteger os virtuosos, destruir os perversos e para restabelecer a retidão em base sólida, Eu encarno de era em era. Sempre que ashanti, a desarmonia, domina o mundo, o Senhor encarna em forma humana para estabelecer o modo de alcançar prashanti, a paz, e reeducar a comunidade humana através dos caminhos da paz. Neste momento, a agitação e a discórdia expulsaram a paz e a unidade da família, escola, sociedade, religião, das cidades e do estado.

A vinda do Senhor é também esperada ansiosamente pelos santos e sábios, os quais suplicaram para que Eu chegasse. Minha principal Missão consiste em proteger os Vedas e os devotos. As virtudes de vocês, autocontrole, desapego, fé e firmeza, são os sinais através dos quais as pessoas vislumbram a Minha glória. Proclamem-se devotos somente quando, sem o menor traço de ego, se colocarem total e completamente nas Minhas mãos. Assim desfrutarão a Bem-aventurança que a experiência do Avatar confere. Para que a humanidade possa sentir afinidade com o Avatar, Este se comporta como um ser humano, mas eleva-se a alturas super-humanas para que a humanidade aspire a alcançá-las, e naturalmente alcança-Lo, através dessa mesma aspiração. A realização do Senhor dentro de vocês como motivador é a razão pela qual Ele adquire forma humana.

Vim para lhes oferecer a chave do tesouro de ananda (Bem-aventurança), para ensiná-los a ligar-se àquela Fonte, porque vocês esqueceram o rumo da felicidade. Se desperdiçam essa oportunidade de libertação, esse é apenas o seu destino.  Vocês vieram para conseguir de Mim ouropel e miudezas, alegrias e confortos mundanos. Muito poucos de vocês desejam obter de Mim aquilo que vim para dar: a própria libertação. Mesmo entre esses poucos, aqueles que aderem ao sadhana (prática espiritual) e obtêm sucesso são uma pequena parcela.

(Divino Discurso em 23 de novembro de 1968)

E o Guru anunciou a Si mesmo

Vocês sabem que, um certo dia, quando estava em Uravakonda, onde frequentava o curso secundário, Eu abandonjei os estudos, deixando os livros de lado, e declarei que tinha Meu trabalho esperando por Mim. O erudito de télugo, descreveu o incidente daquela tarde para todos vocês em seu discurso. Bem, naquele dia em que apareci publicamente como Sai Baba, a primeira canção que ensinei àqueles que se agruparam no jardim para onde fui ao sair da casa do erudito foi:

Manasa bhajare guru charanam dhusthara bhava sagara tharanam

Eu conclamei todos aqueles que sofrem na roda sem fim de nascimentos e mortes para venerarem os pés do Guru, o Guru que estava anunciando a Si mesmo, que viera novamente para tomar para Si o fardo daqueles que encontram refúgio n’Ele. Aquela foi Minha primeiríssima mensagem para a humanidade. “Veneração na mente!” (Manasa bhajare). Eu não preciso de suas guirlandas de flores e nem de frutas, coisas que vocês compram por um ou dois centavos; elas não são genuinamente de vocês.

Dêem-Me algo que seja de vocês, algo que seja puro e fragrante, com o perfume da virtude e da inocência e lavado nas lágrimas do arrependimento! Guirlandas de flores e frutas vocês trazem como artigos do show, como uma exibição de sua devoção; devotos mais pobres que não têm como pagar por essas oferendas, são humilhados e ficam tristes por sentirem-se impotentes; eles não podem demonstrar sua devoção da mesma maneira grandiosa com que vocês o estão fazendo. Coloquem o Senhor em seus corações e ofereçam a Ele os frutos das suas ações e as flores de seus pensamentos e sentimentos íntimos. Essa é a veneração de que Eu mais gosto, a devoção que mais aprecio.

 (Divino Discurso em 01/06/1953)

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