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01 de junho de 2025

É essencial compreender que a fonte da verdadeira alegria reside no próprio interior, não nos objetos do mundo externo. Quando Sita, esposa de Rama, estava no Bosque de Ashoka, na condição de prisioneira do rei-demônio Ravana, nem toda a beleza do jardim era capaz de lhe proporcionar alegria. No entanto, a visão de Hanuman, o deus-macaco, símbolo máximo da devoção a Rama, que ali surgiu na qualidade de mensageiro do seu Senhor, lhe deu imensa alegria, pois todos os seus pensamentos estavam totalmente concentrados em Rama. Hanuman cantou para ela as glórias de Rama e lhe contou como havia passado a adorá-Lo. Esse episódio revela que o ser humano não consegue obter alegria na simples beleza de objetos ou de indivíduos. Ele só a encontra naquilo que ama, não em outras coisas. É o amor que confere beleza ao objeto. Por isso a alegria se equipara à beleza e também à doçura do mel. Quem busca a verdadeira alegria não deve correr atrás da beleza superficial das coisas. A fonte da alegria está no seu próprio interior; para manifestá-la, é preciso desenvolver a visão interna. (Discurso Divino, 24 de junho de 1989)

Sri Sathya Sai Baba

02 de junho de 2025

Existe um poder divino inerente a todo ser humano. Esforcem-se para manifestá-lo. Reconheçam que todo o conhecimento que conseguiram adquirir se deve a esse poder divino em seu interior. Valorizem-no e cultivem-no. A maioria das pessoas faz uso desse poder para fins egoístas, visando apenas o próprio bem-estar e o da sua família. Mas, na verdade, ele deve ser usado em benefício de toda a humanidade. Vivam de acordo com o seguinte ideal do texto sagrado conhecido como Bhagavad Gita: “Alegrar-se com o bem-estar de todos”. Reconheçam a divindade em si mesmos e compartilhem essa experiência com todos. Utilizem o poder divino em seu interior para cultivar virtudes, que constituem a verdadeira essência da educação. Levem uma vida de modo a conquistar o amor das pessoas mais do que o seu respeito. (Discurso Divino, 24 de junho de 1989)

Sri Sathya Sai Baba

03 de junho de 2025

Jamais permitam que o pensamento de que vocês são o corpo se instale em sua mente. Vocês não são o corpo nem a mente. O corpo é transitório como uma bolha, e a mente é desequilibrada como um macaco louco. Portanto, nunca depositem a sua fé na mente nem no corpo, e sim na sua consciência interior. O corpo humano, ainda que adornado com os mais belos ornamentos e vestido com trajes elegantes, perde todo o valor no instante em que nele se extingue o sopro vital. Para o ser humano, a fé constitui o seu alento vital. Todas as conquistas do corpo carecem de valor na ausência da fé. Tal como a chave é a vida da fechadura, o Ser Interno é a chave da vida! É a Consciência Átmica – a Consciência do Ser Interno – que promove as funções do corpo. Ela se manifesta no ser humano como o mantra “Soham”, que significa “Eu sou Aquilo”, ou seja, “Eu sou Deus”. A palavra “So” se refere a “Aquilo”, isto é, a “Deus”, e “ham” quer dizer “eu”. O mantra “Soham” também é conhecido como “Hamsa Gayatri”. Na tradição hindu, “Hamsa”, o “Cisne Celestial”, simboliza o poder do discernimento, que possibilita ao ser humano se estabelecer na certeza de que é distinto do corpo, e “Gayatri” aqui significa “domínio sobre os sentidos”. (Chuvas de Verão, 20 de maio de 1993)

Sri Sathya Sai Baba

04 de junho de 2025

Os ternos corações dos estudantes podem ser transformados quando estes ouvem relatos inspiradores sobre almas nobres em textos como o Bhagavatam, uma das principais obras da literatura sagrada indiana. Há muitas mudanças no mundo atual. A própria existência humana constitui uma sucessão de mudanças – da infância à adolescência, em seguida à idade adulta e, por fim, à velhice. Um ovo se torna uma ave; uma semente se transforma em uma árvore. Todos esses fenômenos são efeitos da mudança, que é necessária, não apenas na Natureza, mas também nos seres humanos, especialmente nos jovens. Mas que tipo de mudança? A transformação ideal!  Orgulhar-se de ter deixado de ser uma criança para se tornar um adulto educado não constitui uma mudança ideal. O ego não é um sinal de verdadeira transformação. A educação deve resultar no florescimento da humildade e da obediência. A humildade é a joia dos estudantes, mas, infelizmente, não se consegue encontrá-la hoje em dia. Na época do Bhagavatam, ao contrário, os estudantes desenvolviam Valores Humanos, contemplavam a Divindade e conquistavam a Visão de Deus. (Chuvas de Verão, 23 de maio de 1995)

Sri Sathya Sai Baba

05 de junho de 2025

Sem ceder às condições de lugar, tempo e circunstâncias, a cultura indiana sempre buscou a unidade subjacente à aparente diversidade, renunciando aos sentimentos limitados de “eu” e de “meu”. O príncipe Duryodhana, o mais velho dos irmãos Kauravas, possuía notável força física, inteligência, coragem, poder e riqueza – todas as formas de prosperidade. Por que, então, o sábio Vyasa tratou os irmãos Duryodhana e Dushasana com desprezo e exaltou o príncipe Dharmaraja, o mais velho dos irmãos Pandavas? Foi porque os nossos sábios consideravam o dharma – a Retidão – acima de tudo. Eles reconheciam que o Universo só existe pelo poder do dharma, e que do dharma provém toda ação benéfica! O épico Ramayana é, para todos os lares indianos, mais valioso que a vida, pois ele ensina à humanidade os mais elevados ideais de moralidade. Como devem os irmãos se relacionar entre si? Qual é o comportamento adequado dos filhos em relação aos pais e de que forma eles devem obedecer aos seus desejos? Que grau de tolerância e autocontrole deve haver em um relacionamento entre marido e mulher? Todas essas questões são maravilhosamente respondidas no Ramayana, que demonstra a fama e a prosperidade de uma família na qual os irmãos são unidos e o amor prevalece! (Chuvas de Verão, 2 de junho de 1991)

Sri Sathya Sai Baba

06 de junho de 2025

Muitas pessoas se queixam de que os seus problemas não terminaram e que Deus não demonstrou compaixão por elas, mas fariam bem em aprender uma lição de um episódio do épico Ramayana. Certo dia, Vibhishana, justo e virtuoso irmão de Ravana, rei-demônio de Lanka, após se tornar amigo do deus-macaco Hanuman, considerado o símbolo máximo da devoção a Rama, lhe fez a seguinte pergunta: “Hanuman! Embora você seja um macaco, recebeu a Graça do Senhor. Por que eu ainda não a obtive, apesar da minha dedicação constante à contemplação de Rama?” Hanuman respondeu: “Vibhishana! É verdade que você canta incessantemente o Nome de Rama, porém até que ponto está empenhado em servi-Lo? Apenas meditar no Seu Nome não é suficiente para receber a Sua Graça. Quando o seu irmão Ravana raptou a deusa Sita, esposa de Rama, que auxílio você prestou a ela? Fez alguma coisa para aliviar, ainda que parcialmente, o sofrimento de Rama?” Os devotos devem compreender que tão somente repetir “Rama! Rama!” não é o bastante para assegurar a Graça do Senhor. Até que ponto vocês estão cumprindo as injunções de Rama, Krishna ou Sai Baba? Em que medida estão praticando os ensinamentos da Bhagavad Gita? Sem a prática dos preceitos, a repetição do Nome do Senhor é inútil, tal como simplesmente colocar um disco para tocar em uma vitrola. O Nome do Senhor deve ser fortemente implantado no coração de vocês. (Discurso Divino, 8 de fevereiro de 1990)

Sri Sathya Sai Baba

07 de junho de 2025

O Alcorão considera “salat” e “zakat” como os dois olhos. “Salat” significa “oração”, e “zakat” quer dizer “caridade”. São muçulmanos aqueles que veem a caridade como um nobre dever e elevam a consciência mediante orações e contínua meditação em Deus. A palavra “Islã” não designa uma religião específica, mas um estado de espírito – o estado de entrega absoluta à Vontade de Deus. “Islã” significa dedicação, entrega, paz e tranquilidade. Refere-se uma comunidade social cujos membros alcançaram a paz suprema por meio da submissão ao Deus Todo-Misericordioso e Todo-Poderoso, comprometendo-se a viver em paz com os seus semelhantes. Posteriormente, esse termo passou a ser aplicado a comunidades que se consideravam separadas e distintas e, portanto, hostis em relação às demais. No entanto, o Islã ensinou algo mais elevado. Voltou a atenção para o Uno na multiplicidade, para a Unidade na diversidade, conduzindo o ser humano à Realidade Última, que é Deus. (Discurso Divino, 12 de julho de 1983)

Sri Sathya Sai Baba

08 de junho de 2025

Até mesmo as conquistas científicas da época atual são insignificantes, se comparadas aos feitos dos reis-demônios Hiranyakashipu e Hiranyaksha na Krita Yuga, ou Satya Yuga, a Idade de Ouro. Hiranyakashipu submeteu os cinco elementos ao seu controle e explorou os domínios da terra, do céu e da água. Vangloriava-se da sua supremacia sobre o mundo físico. Esse orgulho o cegou a tal ponto que o levou a torturar o próprio filho! Qual foi o fruto de todas as suas explorações? Apenas o ego, que o fez se esquecer de si mesmo  e obscureceu até sentimentos humanos comuns. Um indivíduo assim está pronto a eliminar qualquer um que se interponha às suas ambições, até a própria família! Por fim, somente o jovem Prahlada, filho de Hiranyakashipu, pôde lhe ensinar a verdade. Ele era muito querido pelo Senhor Hari (um dos Nomes de Vishnu), a quem o pai odiava. A coexistência de ambos era impossível, assim como a ciência e a espiritualidade parecem incapazes de coexistir hoje em dia. Entretanto, mais cedo ou mais tarde, a espiritualidade certamente abrirá os olhos da ciência. (Chuvas de Verão, 2 de junho de 1991)

Sri Sathya Sai Baba

09 de junho de 2025

Deus sempre demonstrou, por meio das Suas ações, que não há força maior que o poder da devoção. O que é devoção (“bhakti” em sânscrito)? É “Bhagavad anurakti”, ou seja, apego a Deus. Na palavra “bhakti” estão contidos os termos “bhukti”, “rakti”, “yukti”, “anurakti”, “virakti” e “mukti”, que significam, respectivamente, “alimento”, “desejo”, “inteligência”, “apego”, “desapego” e “liberação”. Qual é a origem da palavra “bhakti”? A necessidade primária do ser humano é o alimento, conforme expressa o aforismo “O corpo é um instrumento para a prática do dharma, ou seja, da Retidão”; como tal, ele necessita de alimento”. Em seguida, o ser humano precisa de desejo. A terceira necessidade é a inteligência mundana, essencial para a vida em sociedade. Logo após, vem o apego, que deve ser estendido a todos, sem distinção. Seguem-se o desapego e, por fim, a liberação. A sílaba comum a todos esses termos é “kti”. Quando a ela se une a sílaba inicial da palavra “Bhagavan” (Deus), forma-se a palavra “bhakti”. Portanto, Aquele que concede alimento, desejo, inteligência, apego, desapego e liberação é o próprio Deus. A devoção ou “bhakti” não se limita a práticas de adoração. É a entrega total a Deus, a perseverança no amor em todas as circunstâncias! Isso é devoção. (Chuvas de Verão, 23 de maio de 1995)

Sri Sathya Sai Baba

10 de junho de 2025

Quando as nuvens escuras dos vícios encobrem o céu do coração, o relâmpago da contemplação do Divino deve ser usado para restaurar o seu esplendor. O nosso coração é como um céu no qual os sentimentos são as nuvens, a mente é a Lua e o intelecto é o Sol. Nuvens espessas e sombrias encobrem esse céu, especialmente na adolescência, ocultando a mente e o intelecto. Mas são apenas “nuvens passageiras”. Tenham paciência, o seu entusiasmo e as suas virtudes florescerão e brilharão, e então vocês serão capazes de enxergar a sua verdadeira natureza. Portanto, cultivem a paz. Os estudantes se agitam com facilidade. A paixão é responsável por essas agitações, típicas dessa fase da vida. No entanto, não aceitem isso como natural. A juventude é a época para o desenvolvimento das suas capacidades divinas e o aprendizado do controle dos sentidos. Será possível vocês controlarem os sentidos se esperarem até a velhice? Alguns dizem: “Por que me preocupar com meditação agora? Vou me concentrar no meu trabalho e na minha família. Após a minha aposentadoria, sentarei na cama e repetirei ‘Rama, Rama’ tranquilamente”. Mas, na verdade, não existe a chamada aposentadoria! Muitas pessoas, depois que se aposentam, arranjam outro emprego e se “desaposentam”! Não renunciam ao desejo por dinheiro até o último suspiro. Quando, então, encontrarão tempo para a espiritualidade? (Chuvas de Verão, 2 de junho de 1991)

Sri Sathya Sai Baba

11 de junho de 2025

Quando sentirem a raiva crescer dentro de vocês, retirem-se por um tempo para que as suas emoções se acalmem. Experimentem também beber um copo de água fria e sentar-se em silêncio em um lugar tranquilo. Outra alternativa é fazer uma caminhada rápida de aproximadamente um quilômetro e meio para superar a raiva. Ou então ficar diante de um espelho e observar o próprio rosto. Qualquer um desses métodos os ajudará a reduzir gradualmente a sua raiva. No entanto, evitem ficar perto de quem a provocou, pois não há limites para as consequências que a raiva pode acarretar. Quando se está enraivecido e agitado, o sangue aquece e leva três meses para voltar ao normal. Durante esse período, os nervos enfraquecem e até mesmo as células sanguíneas sofrem danos. Essa condição agrava a sensação de fraqueza, reduz o poder da memória e acelera o envelhecimento precoce. É da raiva que derivam todas as aberrações que testemunhamos hoje em dia nas pessoas. De fato, a nossa vida cotidiana está inteiramente impregnada pela raiva! (Discurso Divino, 22 de abril de 1985)

Sri Sathya Sai Baba

12 de junho de 2025

Ler não é suficiente; vocês podem dominar todos os comentários e ser capazes de argumentar e debater com grandes eruditos sobre textos antigos, porém, se não procurarem colocar em prática os seus ensinamentos, isso será mera perda de tempo. Jamais aprovei o conhecimento teórico; o que Eu avalio é a prática. Ao término de uma prova, vocês já sabem se vão passar ou ser reprovados, não é mesmo? Porque, afinal, conseguem avaliar as próprias respostas. Similarmente, na disciplina espiritual, na conduta ou na prática diária, cada um de vocês é capaz de julgar e se certificar do sucesso ou do fracasso que o aguarda. Assim como cuidam do corpo físico, nutrindo-o com alimento e bebida em horários regulares, devem também atender às necessidades do corpo átmico, ou seja, do corpo do Ser Interno, por meio da prática regular da repetição do Nome de Deus, da meditação e do cultivo de virtudes. Buscar a companhia dos virtuosos, ter bom comportamento e nutrir pensamentos sagrados – tudo isso é essencial para o desenvolvimento e a saúde da personalidade interna. O corpo é a mansão, é o mundo do Senhor do Universo! Assim como vocês são rigorosos quando se trata de tomar café ou chá em determinados horários, sejam igualmente rigorosos em relação à prática da meditação e da repetição do Nome de Deus em horários fixos, visando a saúde e a vitalidade do espírito! (Discurso Divino, 2 de fevereiro de 1958)

Sri Sathya Sai Baba

13 de junho de 2025

O ser humano passa os seus anos de vida de maneira semelhante a um animal. Os animais são iludidos pela miragem no deserto; correm na sua direção para saciar a sede, mas acabam morrendo de desespero e exaustão. De igual modo, os seres humanos se deixam iludir pelo mundo material; correm atrás dele na tentativa de saciar a sede dos sentidos por prazer e felicidade e terminam a vida decepcionados e exaustos. O sonho é real até o momento do despertar. Quando o indivíduo desperta para a luz da própria essência divina, ele tem consciência de que são irreais os prazeres vivenciados no estado de vigília. No entanto, os seis inimigos internos ocultos na sua mente – a  luxúria, o desejo, a raiva, a ganância, o apego indevido, o orgulho e o ódio – o impedem de reconhecer a sua própria grandeza. Eles contaminam os valores do indivíduo com as suas emanações. Existem ainda oito fontes de orgulho que obstruem a busca do ser humano pelo autoconhecimento: o orgulho da casta, da força física, da erudição, da juventude, da riqueza, do encanto pessoal, da autoridade e das realizações espirituais. Raramente se reconhece que estes são passíveis de se desintegrar muito em breve. O grande sábio Shankara alertou a humanidade sobre o perigo de se depositar fé em qualquer dessas fontes de orgulho: “O tempo todo-poderoso rouba tudo isso em um piscar de olhos”. (Discurso Divino, 1º de junho de 1985)

Sri Sathya Sai Baba

14 de junho de 2025

O cultivo do discernimento constitui o principal objetivo da educação. Desenvolver hábitos virtuosos e fortalecer o dharma – a Retidão – é muito mais importante do que adquirir polidez, refinamento social, informações genéricas e habilidades comuns. Permaneçam firmemente ancorados na consciência de que vocês são o Atma, o Ser Interno imortal, indestrutível, sagrado, puro e divino. Essa consciência lhes conferirá coragem e força inabaláveis. Além disso, desenvolvam amor e respeito mútuos. Sejam tolerantes com todos os tipos de pessoas e opiniões, atitudes e peculiaridades. A escola, o lar e a sociedade são campos de treinamento para a tolerância. Na escola, professores e alunos devem estar cientes dos seus deveres e direitos, e a sua relação tem que ser baseada no amor e não no medo. Somente uma atmosfera de amor pode garantir uma cooperação feliz e harmoniosa. Acima de tudo, sejam bons e honestos e tenham boa conduta. Tais qualidades conferem real valor e prestígio aos diplomas universitários. Não atribuam importância excessiva à aprovação nos exames, pois poderão experimentar profunda frustração em caso de reprovação! (Discurso Divino, 2 de fevereiro de 1958)

Sri Sathya Sai Baba

15 de junho de 2025

Os raios solares absorvem o vapor d’água do mar, transformando-o em nuvens, que depois retornam à terra sob a forma de chuva, para que possam fluir como rios de volta ao mar. De maneira similar, os sentidos do ser humano entram em contato com o mundo e coletam experiências, dentre as quais a mente seleciona, armazena e utiliza, sob a forma de valores – instrumentos para a elevação individual e social –, as que são sagradas e edificantes. Esses valores são a Verdade, a Retidão, a Paz, a Não Violência e o Amor. Este último valor é a fonte geradora de vida dos outros quatro. Eles podem ser alcançados mais rapidamente por meio do Amor, que é o princípio fundamental da natureza humana. Esse pequeno vocábulo, composto por duas sílabas, possui um potencial imensurável. Muitas vezes, é confundido com o afeto da mãe pelo filho, com o apego entre marido e mulher, com a ligação entre amigos ou com a relação entre mestre e discípulo. No entanto, em todos esses relacionamentos, é possível discernir um traço de necessidade egoísta. O amor genuíno, ao contrário, não é contaminado pelo ego; ele tudo abrange, é puro, pleno e livre. Foi esse amor que impeliu a princesa e poetisa Mirabai a abandonar o palácio em que vivia, inspirou o santo e poeta Tukaram a cantar e levou o venerado místico Chaitanya a dançar. (Discurso Divino, 1º de junho de 1985)

Sri Sathya Sai Baba

16 de junho de 2025

As pessoas sofrem porque têm todos os tipos de desejos irracionais, anseiam por realizá-los e fracassam. Elas atribuem valor excessivo ao mundo material. Vocês só experimentam dor e sofrimento quando o apego se intensifica. Se observarem a Natureza e todos os objetos da Criação a partir da perspectiva da visão interior, o apego desaparecerá gradualmente e tudo passará a ser visto com maior clareza e com um brilho impregnado de divindade e esplendor. Fechem os olhos físicos e abram os olhos internos, e que imagem grandiosa da unidade essencial se revelará! O apego à Natureza tem limites, porém o apego ao Senhor, que se desenvolve quando a visão interior se abre, é ilimitado. Desfrutem dessa realidade genuína, não de uma imagem ilusória. O Senhor é o poder imanente em tudo. Como serão capazes de crer no Senhor, que se reflete em cada objeto, aqueles que se recusam a acreditar que a imagem no espelho é o reflexo de si mesmos? Assim como a Lua só se reflete em um pote quando nele existe água, o Senhor só poderá ser claramente percebido no coração de vocês se nele houver a água do amor. A ausência do reflexo do Senhor no seu coração não significa que Ele não existe; significa apenas que não há amor em vocês! (Discurso Divino, 2 de fevereiro de 1958)

Sri Sathya Sai Baba

17 de junho de 2025

Não considerem Deus como alguém que está acima de vocês. Tratem-No como se Ele fosse seu. Isso só é possível quando se cultiva o amor. Encarnações do Amor! Empenhem-se sinceramente em retribuir a dívida que têm para com Deus, pois Ele permeia todo o seu ser e os protege. Quem é responsável pela circulação do sangue no seu corpo? Como é que o sangue circula sem extravasar? Vocês acham que é o alimento que os sustenta, mas nem o alimento nem o sangue, por si sós, têm capacidade para isso. Deus é o único responsável pelo seu sustento. No entanto, vocês devem cada gota do seu sangue aos seus pais, pois o alimento que eles consumiram contribuiu para a sua formação. Portanto, o seu dever primordial é respeitar e reverenciar os seus pais. Se vocês não os respeitarem agora, não terão o respeito dos seus filhos no futuro. E de que adiantarão as suas lamentações? Por conseguinte, honrem os seus pais e deem um bom exemplo aos seus filhos. Aquele que não respeita os próprios pais é, de fato, um  demônio. Não vivam como demônios, e sim como seres humanos. (Discurso Divino, 12 de abril de 2003)

Sri Sathya Sai Baba

18 de junho de 2025

O ser humano nasce para manifestar e refletir a Divindade. Todos os componentes da Natureza refletem as suas qualidades inerentes. Assim deveriam fazer as pessoas; elas, no entanto, não estão refletindo a sua natureza humana inata. Todos devem considerar a devoção e a disciplina  como sendo da máxima importância. O dever vem logo em seguida. Jovens, vocês são intrinsecamente bons, porém lhes falta disciplina. É essencial que tenham uma conduta disciplinada. Não desperdicem o tempo, que é precioso e sagrado. Como vocês devem usar o tempo de maneira proveitosa? Seguindo o caminho ideal, pautado por valores humanos elevados, além de inspirar e incentivar outros a adotar uma vida disciplinada. Cada segundo é valioso e deve ser bem aproveitado. O caráter é o princípio vital mais importante a ser assimilado. Esse é o período áureo da sua existência; se vocês desperdiçarem essa excelente oportunidade por viverem de maneira displicente, o seu futuro estará arruinado. Uma muda deve ser cuidada com muito carinho, a fim de que possa crescer adequadamente e se tornar uma árvore majestosa, que beneficiará as pessoas ao seu redor. (Discurso Divino, 19 de julho de 1997)

Sri Sathya Sai Baba

19 de junho de 2025

O objetivo do amor é o sacrifício. O amor verdadeiro não deseja nada. Não critica nem prejudica ninguém; é altruísta e puro. Incapaz de compreender o Princípio do Amor, ou seja, a sua natureza essencial, o ser humano anseia por amor de diversas maneiras. É preciso ter fé em que a abnegação e o espírito de sacrifício são as características fundamentais do amor verdadeiro. Existe algum traço de egoísmo e interesse pessoal até mesmo no amor entre mãe e filho, entre marido e mulher, entre irmãos e também entre amigos. Somente o Amor Divino é totalmente desprovido de egoísmo e de interesse próprio. O amor verdadeiro tem o poder de aproximar aqueles que estão distantes ou separados de vocês. Ele pode transformar um ser humano com tendências animalescas em um ser divino. É capaz de elevar gradualmente o amor mundano e físico e transformá-lo em Amor Divino. Aqueles que desejam compreender o Princípio do Amor devem renunciar ao egoísmo e ao interesse pessoal. Para entender o Amor Divino, é preciso desenvolver pureza, determinação e outras virtudes nobres, e procurar levar a vida mantendo o foco no Amor de Deus, sem se deixar abater diante de adversidades e sofrimentos. (Discurso Divino, 20 de junho de 1996)

Sri Sathya Sai Baba

20 de junho de 2025

Todos querem saber que benefícios podem obter de outros indivíduos ou da sociedade, mas não perguntam que benefícios a sociedade obtém deles. Comecem prestando serviço à sociedade. Hoje em dia, devido à influência da Era de Kali, observam-se dois tipos de enfermidades. A primeira é a sede insaciável por riqueza. Em todas as cidades há uma corrida desenfreada para ganhar dinheiro. Todos estão tomados por essa obsessão. Sem dúvida, o dinheiro é necessário, porém apenas até o limite suficiente para atender às necessidades básicas do indivíduo. Movidas por um desejo excessivo, as pessoas perdem completamente o senso de proporção. Na busca pela riqueza, acabam se transformando em verdadeiros demônios. Pode-se perguntar se, ao menos, fazem bom uso da sua imensa fortuna. A resposta é “não”. No final, o dinheiro poderá cair nas mãos de ladrões ou de outras pessoas. Portanto, devolvam à sociedade tudo o que dela receberem. Esse é o valor fundamental que todos devem prezar. A segunda enfermidade é a sede de poder e de prestígio – uma sede insaciável. (Discurso Divino, 7 de abril de 1997)

Sri Sathya Sai Baba

21 de junho de 2025

O que se faz necessário atualmente é a transformação interior, que se pode levar a efeito fazendo a si mesmo o seguinte questionamento: “Quem sou eu?” Quando se encontra a resposta a essa pergunta e se alcança o estado de verdadeira transformação, práticas espirituais deixam de ser necessárias. Isso só é possível mediante o controle da mente. É o que enuncia o sábio Patanjali no seguinte aforismo: “Ioga é a cessação das flutuações da mente”. Ioga não significa exercícios físicos, e sim união com o Atma, isto é, com o Ser Interno. Não há felicidade maior do que ser “um” com o Atma. No entanto, hoje em dia, ninguém se esforça para alcançar o Atma, que é o objetivo final da vida. Os sentidos estão acima do corpo; a mente, acima dos sentidos; o intelecto, acima da mente; e o Atma, acima do intelecto. O ser humano não chega sequer ao nível do intelecto; só vai até o nível da mente. Incapaz de controlar a mente e os sentidos, fica sujeito à confusão e à depressão. E, consequentemente, esquece o Princípio do Atma, ou seja, a natureza essencial do Ser Interno. (Discurso Divino, 24 de novembro de 1998)

Sri Sathya Sai Baba

22 de junho de 2025

Vocês conhecem a grandeza de Hanuman, símbolo máximo da devoção a Rama e do serviço altruísta. Além de possuir imenso poder, valor e força, ele era aclamado como um ilustre erudito de caráter irrepreensível. Ainda assim, sempre que os demônios do reino de Lanka lhe perguntavam quem era, Hanuman prontamente respondia que era o humilde servo do Senhor Ramachandra (epíteto de Rama, que significa “Aquele que é como a Lua”). Vocês devem se sentir honrados por se considerarem servos de Deus e da humanidade. Se prestarem serviço com a atitude de que servir ao próximo é servir a Deus, vocês O encontrarão ali. Não se pode viver essa experiência apenas por meio da repetição do Nome Divino ou da meditação. É preciso “fechar a mente e abrir o coração”, o que acontece naturalmente quando se presta serviço desinteressado ou “seva”. Alguns podem perguntar: “Se você mesmo é Deus, por que adorar a Deus?” Até para se ter a percepção da própria divindade, é necessário realizar determinadas ações como parte do dever. De acordo com a tradição espiritual da Índia, é fundamental agir de modo a agradar a Deus, ou seja, transformar o trabalho em um ato de adoração. Por meio dessa prática, torna-se mais fácil ter a plena percepção do Divino. (Discurso Divino, 19 de julho de 1997)

Sri Sathya Sai Baba

23 de junho de 2025

É realmente surpreendente que se precise de um treinamento em concentração, uma vez que, sem ela, não se consegue realizar nenhuma tarefa. Dirigir um carro, moldar um vaso de argila, tecer um desenho ou capinar um terreno – todas essas atividades exigem plena atenção. Caminhar pela estrada da vida, cheia de altos e baixos, conversar com pessoas dos mais diversos temperamentos – tudo isso requer concentração. Os sentidos têm que ser controlados para que não causem distração nem perturbação, a mente não deve divagar e as emoções não devem colorir nem desbotar os objetivos almejados. Essa é a maneira de alcançar sucesso na concentração. Ioga é a cessação de todas as agitações no lago da consciência interior. Em outras palavras, nada deve causar uma onda de emoção ou de paixão na superfície calma ou nas profundezas tranquilas da consciência. Esse estado de equanimidade é a característica distintiva da sabedoria espiritual. Para curar o ser humano de toda instabilidade e agitação, a disciplina espiritual é o remédio, e a autoinvestigação é a dieta. (Discurso Divino, 22 de janeiro de 1967)

Sri Sathya Sai Baba

24 de junho de 2025

Vocês desenharam uma trepadeira cheia de flores em uma folha de papel. Quando o vento sopra, o papel balança, mas a trepadeira desenhada nele permanece imóvel. De forma semelhante, a sua mente poderá vacilar devido à influência de más companhias, porém o seu coração permanecerá firme se vocês forem dotados de amor verdadeiro. Ninguém consegue alterar esse tipo de amor presente no seu coração; por isso o amor deve residir não apenas na mente, mas também no coração. A mente nada mais é que um feixe de pensamentos. O amor sustentado na mente por pensamentos será afastado por outra corrente de pensamentos. Portanto, vocês devem preservar no seu coração o amor e os sentimentos sagrados. O amor verdadeiro possui três atributos: 1) não conhece o medo; 2) não pede nada a ninguém; 3) é amor pelo próprio amor, desprovido de qualquer interesse material. Esses três atributos constituem a própria essência do amor – desse amor sagrado que é, de fato, amor verdadeiro. (Discurso Divino, 20 de junho de 1996)

Sri Sathya Sai Baba

25 de junho de 2025

Muitos de vocês já devem ter lido a história de Abraham Lincoln, que viveu na penúria na sua época de estudante. Enquanto outros meninos iam à escola com trajes caros, Lincoln sequer tinha condições de comprar uma roupa adequada. Certa ocasião, os colegas zombaram dele e o humilharam. Ele chegou em casa chorando e contou à mãe como estava sendo insultado e humilhado. Ela o consolou, dizendo: “Meu querido filho, não se deixe afetar por elogios ou críticas. Desenvolva autoconfiança e tenha fé inabalável em Deus. Então tudo lhe será favorável”. Essas palavras causaram profunda impressão no coração sensível de Lincoln. Incentivado pela mãe, adquiriu autoconfiança e, por fim, ascendeu à presidência dos Estados Unidos. Nada é impossível neste mundo para quem possui autoconfiança e coragem. Tal pessoa é capaz de realizar qualquer coisa. Portanto, fortaleçam a autoconfiança. Ignorem as opiniões alheias e não se intimidem, mesmo que sejam alvos de zombaria. Por que temer se Deus está com vocês? Na verdade, Ele reside no seu coração. (Discurso Divino, 14 de fevereiro de 2009)

Sri Sathya Sai Baba

26 de junho de 2025

É necessário que o ser humano pratique boas ações constantemente na sua vida diária. Como diz o provérbio: “Se alguém perseverar em cantar, acabará cantando bem; se persistir em mastigar folhas de amargosa, até elas acabarão, com o tempo, adquirindo um sabor adocicado; se esfregar continuamente uma pedra, ela diminuirá de tamanho”. O valor de um diamante aumenta após o processo de lapidação e polimento. Similarmente, a divindade resplandece no ser humano depois que ele passa por provações e tribulações e por meio de prática espiritual constante. Produz-se fogo quando se friccionam dois pedaços de madeira um contra o outro. Obtém-se manteiga macia quando se bate o leitelho vigorosamente. De igual modo, o ser humano pode alcançar a divindade pensando incessantemente em Deus. Diz-se que, quanto mais se fricciona um bastão de sândalo contra uma pedra, mais intenso é o perfume que ele exala. Ao se moer a cana-de-açúcar, dela se extrai um caldo doce. Quando se submete o ouro ao fogo, ele perde todas as impurezas e brilha intensamente. Da mesma forma, um aspirante espiritual deve enfrentar todos os problemas e dificuldades, cultivar o espírito de renúncia e sacrifício e, assim, vivenciar a divindade! (Discurso Divino, 26 de abril de 1993)

Sri Sathya Sai Baba

27 de junho de 2025

O elemento mais importante na existência humana é o pensamento. Assim como são os pensamentos, assim é a fala. Assim como é a fala, assim são as ações. A harmonia desses três elementos leva à experiência da Divindade. As palavras brotam do coração e devem estar impregnadas de compaixão. O coração é a morada da compaixão e a fonte do amor; portanto, tudo o que dele emana tem que estar repleto de amor. Esse amor deve se expressar na fala e, fluindo da fala, se manifestar concretamente na ação. O coração é a morada do Ser Supremo ou Paramatma. O Ganges, que dele flui, é o rio da Verdade. As ações são a safra colhida no campo irrigado pela Verdade. Por isso se diz que os seres de alma elevada se caracterizam pela harmonia entre pensamento, palavra e ação. Lamentavelmente, na época atual, as pessoas pensam de uma maneira, falam de outra e agem de forma diferente. Como resultado, a natureza humana tem se degradado. A unidade tríplice de pensamento, palavra e ação é essencial para elevá-la ao devido patamar. Essa é a penitência para os nossos tempos e o meio para se alcançar a paz. (Discurso Divino, 9 de julho de 1995)

Sri Sathya Sai Baba

28 de junho de 2025

Antes da batalha de Kurukshetra, descrita no grande épico hindu “Mahabharata”, Krishna quis testar a fé do príncipe Arjuna. Certo dia, ao caminharem pela floresta, Krishna apontou para um pássaro pousado em uma árvore e perguntou: “Arjuna, que pássaro é aquele na árvore? É um pavão?” Arjuna respondeu: “Sim, Krishna, é um pavão”. Krishna replicou: “Não, não! É um corvo”. “Sim, Swami, é um corvo”, concordou Arjuna. Krishna, então, comentou: “Seu doido, você diz ‘sim, sim’ a tudo o que eu digo. Não tem discernimento?” Arjuna respondeu: “Swami, de que serve o meu discernimento diante de Ti? Se eu disser que não é um pavão, podes transformá-lo em um pavão. Tudo o que dizes é a verdade”. Diante disso, Krishna declarou: “Agora você se tornou merecedor!” Somente então Krishna transmitiu a Arjuna o conhecimento contido no texto sagrado intitulado ”Bhagavad Gita”. Portanto, o ensinamento de Deus começa com a fé. O que disse Arjuna, finalmente? Ele afirmou: “Eu obedeço ao Teu comando”. É necessário ter uma fé sólida. Não se trata apenas de fé, mas do próprio alento. A cada respiração, repitam “Soham”, que significa “Eu sou Aquilo”, ou seja, “Eu sou Deus”. Tenham essa fé inabalável de que vocês são Deus. (Discurso Divino, 26 de abril de 1993)

Sri Sathya Sai Baba

29 de junho de 2025

Encarnações do amor! O Senhor Krishna declara na “Bhagavad Gita”: “Ó Arjuna! Sempre que há um declínio do dharma, ou seja, da retidão, e um aumento do adharma ou iniquidade, Eu encarno na Terra”. Deus encarna para ensinar o dharma à humanidade e elevá-la ao nível divino. Portanto, o próprio dharma assume a forma humana. A devoção é extremamente importante na existência do ser humano. A verdadeira devoção consiste no amor inabalável por Deus, porém as pessoas desperdiçam a vida direcionando o seu amor a objetos externos. O amor  mundano não é amor verdadeiro, mas puro apego. Somente o amor por Deus é amor verdadeiro. Amor intenso por Deus constitui genuína devoção. O transbordamento desse amor ou prema é retidão ou dharma. Aqueles que compreendem o dharma desenvolvem prema, pois quem nutre amor por Deus segue naturalmente o caminho da retidão. Dharma e prema são irmãos gêmeos, são inseparáveis. Na época atual, o ser humano perdeu esses dois valores. Entretanto, a vida sem eles é estéril como terra inculta. (Discurso Divino, 24 de abril de 1996)

Sri Sathya Sai Baba

30 de junho de 2025

Os Vedas proclamam que somente a aquisição da Sabedoria (jñana) confere a eternamente bem-aventurada liberdade ou Liberação (moksha), que é a panaceia para todos os males, dificuldades e sofrimentos. Existem muitos caminhos para alcançar essa Sabedoria, sendo o principal deles o da devoção ou bhakti, que é o amor direcionado a Deus. Essa é a razão pela qual até mesmo grandes e nobres sábios, como Vashishta, Narada, Vyasa, Jayadeva e Gouranga, adotaram o caminho da devoção. Assim como o óleo sustenta a chama da lamparina, a devoção a Deus sustenta a chama da Sabedoria. A Árvore Celestial da Alegria da Sabedoria floresce nas águas refrescantes da devoção. Compreendam bem essa verdade! Foi por esse motivo que o Senhor Krishna, que é a personificação do Amor e é cheio de misericórdia, declarou na Bhagavad Gita: ”É por meio da devoção que alguém Me conhece verdadeiramente”. Por que Ele fez tal declaração? Porque não existem perigos no caminho da devoção. Jovens e idosos, ricos e pobres, homens e mulheres – todos têm o direito de trilhá-lo. (Jñana Vahini, cap. 6)

Sri Sathya Sai Baba

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